Capítulo 2

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Oiiiiieeeeee!!!!!

Voltei! Que dia é hoje? Sábado? Sim! E tem capítulo!

Tem também uma notícia boa: como o capítulo 2 é pequeno, amanhã vou postar outro para vocês. Presentinho! Hoje completo 1 ano de casada e estou muito feliz!

A não ser que não queiram capítulo amanhã. Aí a gente espera até terça rsrs

Beijos! Vamos lá?


Capítulo 2


Valentim

Valentim

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Eu me ergui na prancha assim que a onda veio e deslizei nela, sol e sal na pele, um sorriso aberto no rosto, cabelos molhados. Movi o corpo sinuosamente, indo rápido, sentindo-me livre como sempre acontecia quando eu surfava.

Pulei quando chegou ao fim, dando um mergulho gostoso, voltando com a prancha presa no tornozelo. Nadei até a beira e a coloquei sob o braço, saindo da água sacudindo o cabelo, satisfeito comigo mesmo.

— Filho da puta! — Meu amigo Jonathan reclamou, sem acreditar. — Onde você arranjou essa onda?

— Eu te falei que tinha.

— Tinha nada! O mar estava calmo como um velho sem dentes!

O pessoal riu, enquanto eu fincava a prancha na areia e me sentava entre eles. Dei de ombros, provocando:

— Você é que tá velho e cego. Olhe com atenção e vai ver.

Jonathan olhou mesmo para o mar, mas sacudiu a cabeça, inconformado.

— Você tira até leite de pedra, Valentim. — Uma das meninas comentou, toda sorridente, linda em um biquíni minúsculo. — Conte seu segredo pra gente.

— Ele faz aquele troço que tá na moda agora ... — Opinou Caíque, tentando se lembrar. — Como é mesmo o nome?

Todo mundo o olhou, sem saber ao certo o que queria dizer. Continuou:

— Aquilo com o pensamento. Tipo, você tá num estacionamento lotado e mentaliza: Vai aparecer uma vaga agora. E como por milagre um carro sai bem na sua frente e você consegue. Tem até uns livros ensinando a fazer isso.

— O poder da mente? Fazer o Universo agir a seu favor? — Indagou Marcinha.

— Isso! — Caíque sorriu. — Valentim mandou aparecer uma onda e ela veio! O cara é um sortudo danado! Tudo acontece pra ele.

Achei graça e olhei para o mar de Itacoatiara sem ondas suficientemente altas para surfar naquele momento, pensando no que meu amigo dissera. Uma coisa eu tinha que concordar com ele: tinha muita sorte.

O Dia em que você chegouOnde histórias criam vida. Descubra agora