O motivo... A viagem!

312 32 0
                                    

         “A vida não é facil para ninguém!” Esta é a frase de Stoico, pai do Hiccup. Agora que a vida dele fosse Assimele não esperava!

         Entrou naquela viagem só para fugir de seu pai e da namorada dele. Tá, TÁ LEGAL! Tinha Jack e… e a Merida. O Tadashi e a Rapunzel… Mas o melhor mesmo é que a “namoradinha”, como Hic dizia, NÃO ESTARIA LÁ!

         Já fazia quase um ano que a mãe dele havia falecido e Hiccup ainda esperava por ela, ás vezes ouvia um barulho da cozinha e corria para ver se era a mãe. Até hoe ele ainda não consegue acreditar! Tenta esquecer e pensar que… que a mão foi para uma longa viagem! Ele não quer que seu pai coloque “aquelazinha” no lugar da sua mãe!

       Foi por esse motivo que ele resolveu viajar com a galera no Ano Novo. Não! Ele não iria virar o ano olhando aquela mulher cheia de nhé nhé nhé.

       E o motivo da viagem? Um casamento. Um colega do pai de Jack. Eles trabalhavam em um banco. Nicolau é gerente e o bunny, como costumam chama-lo, é o noivo, faz a parte jurídica da agência. É… Ele é advogado.

       E foi sentado na calçada, que não era a da casa dele, que as coisas começaram a acontecer. Foi na calçada da pousada.

       Hiccup estava sozinho. Pensava na mãe e na grande saudade que sentia dela. Pensava na escola e como quase havia levado bomba esse ano. Pensava nos amigos que tinha e que, naquele exato momento, estavam cantandio Mamonas Assassinas no videokê. Pensava nos momentos que passavam juntos… na brincadeira de “polícia e ladrão” daquela tarde. Pensava em Jack. Todos tão perto e… Tão longe dele!

       Foi ai que o albino apareceu. Ele não viu. Só persebeu quando ele sentou perto dele e cochichou em seu ouvido.
       — Ta sonhando, Hic?

       —Ai, Jack, que susto!— e respondeu azedo— Não! To tendo é pesadelos!

       —Foi mal… Mas… mas você ta aqui sozinho… e estão todos fazendo festa lá no  refeitório.
       
        Ele olhou pela janela e falou num tom como se fosse um pedido de desculpas.
      —É… eu sei… Ja ouvi a merida cantar Mamonas umas três vezes.

       Mesmo faltando só meia hora para comemorar janeiro, o vento que soprava parecia de outono. Forte e meio frio… Coisas da mata.

       Hiccup estava quieto. Encolheu as pernas. Abraços os joelhos. Para ele era como se aquele vento estivesse balançando seu mundo, levandotudo que tinha em um arrastão.

       Jack sabia o que seu amigo estava pensando, ou pelo menos imaginava, e imaginava também se fosse  ele em seu lugar… Se fosse com sua mãe… Era melhor nem pensar! Queria um modo de ajuda-lo. Seu melhor amigo… E se ele o abraçasse? E dissesse o quanto gostava dele? Talvez ficasse melhor! Não… melhor não. Podia pegar mal, coragem ele tinha! E se ele quisesse um abraço, ele teria pedido. Abraço de… de um amigo!

      Hiccup agora estava pensando no útimo reveillon, lá em Berk. Era quase meia noite e ele estava sozinho, sentado no deck da piscina da casa de Astrid. Lembrou de Jack chegando e sentando ao seu lado. Sentiu um frio na barriga ao lebrar que o albino pegou a mão dele de um jeito tão rápido e tão forte, e quando ele disse: “Hic, eu quero ficar contigo pra sempre!” parecia tão longe… Melhor pensar em outra coisa.

       Então resolveu olhar para o céu. Completamente estreado. A lua parecia bem mais brilhante, lua cheia.
       — Olha a lu…

       —Shiiii— Fez sinal para escutar— Ouvi um barulho.

       A pousada fica trás da Ruinas… ou ao lado? Ninguém sabe onde fica a frente daquela detonação. Mas fica perto… bem perto. É so dobrar a esquina da direita e ja é possivel ver, e foi desse escuro que veio o barulho.

        Hiccup cochichou:
       —Que foi Jack?

       —Ali…— Falou enquanto apontava paraa esquina que estava completamente escura— Ouvi passos.

       —Credo cara, deve ser um cachorro, não tem nada aqui nesse lugar!
   
       —É… Vem, vamos lá dentro.— Falou levantando— Quer um chocolate? Os cientistas afirmam que quando estmos tristes… BLÁ BLÁ BLÁ…

        Hiccup foi levantando fingindo ouvir o que ele dizia. Levantos e ficou bem na frente dele. Jack sempre foi especial para ele. É talvez ele fosse mesmo seu anjo guardião, como da história que Rapunzel havia lhe contado. E sentiu uma enorme vontade de abraça-lo, e assim fez.

       O albino primeiramente se assustou ao ser surpreendido com o abraço e depois, deixou o rosto se enterrar no pescoço dele. Aquele cheiro… cheiro do Hic! O melhor que ja tinha sentido. Depois do abraço… o sorriso aliviao. Mão com mão…… olho no olho e…

       A Merida berrando e debochando como sempre:
       —E ai? Os pombinhos estão contando estrelas?

       —Pô, Merida, dá pra desgrudar?— Falou Jack com jeito que queria mandar ele pra longe!
        Hiccup riu. Pela primeira vez, depois do Natal, ela parecia feliz.

      —Ta, ta bom! Mas é que sua mãe perguntou de vocês… e antes eu ver qualquer coisa do que ela né?

      —Merida!!! Tu ta pensando de mim garota?

       Todos riram… Aliás, acho que o Jack foi o primeiro e, até agora, único amor dele. Bom, quatro anos gostando de alguém ja é alguma coisa! Faz tempo que ninguém dizia isso.

       Levantaram da calçadae foram para  salão, no canto direito, bem no fundo perto de uma arvore de natal muito bem enfeitada. Dona Toothiana, mãe de Jack estava lá., quando viu os dois veio sorrindo e disse:
       —Onde vocês estavam?

       —Conersando mãe… ali na frente. — e piscou um olho. A mãe dele sabia de como estava sendo dificil para Hiccup. Mas também sabia que o filho sentia carinho demais pelo garoto… e apostava que ele também.

       —Vocês dois… Juizo, hein!?— E abraçou Jack e hic ao mesmo tempo.

       Hic se perguntava o motivo de até a mãe de Jack achar que os dois estavam ficando sendo que a relação sempre foi apenas abraços… Ta… teve o assunto das mãos também, mas digams que talvez não tenha passado nada além disso…

Continua…
    

✨O Ultimo Guardião✨Onde histórias criam vida. Descubra agora