COMPANY.

9

BEATRICE WILLIANS.
NOVEMBRO DE 2016.
LOS ANGELES.

Ficamos juntos por o resto da noite no gramado beijando cada parte possível de ambos os corpos, mas ainda assim não foi nada demais. Não avançamos nenhum sinal. Justin soava bem cuidadoso, mas sabia que ele queria algo a mais, e eu também.

— Vamos para o meu quarto. — Peço com a voz embargada de desejo.

Levanto dando a mão para ele, e o loiro concorda segurando a mesma.

Entramos na casa rindo baixinho, não tinha certeza que aconteceria algo mas era a intenção. Conforme andava, a mão vaga de Justin apertava minha bunda.

— O que você quer, baby? — Me pergunta próximo assim que tranca a porta do quarto.

— A pergunta é o que você quer, Justin.

Ele resmunga algum palavrão, me puxando contra ele. Dou um selinho em seus lábios, contudo aquilo não é suficiente. E o homem loiro sabia, afinal de contas aceitou tomar banho comigo.

Paramos em frente ao grande espelho presente dentro do outro cômodo, minha atenção se encontrava toda no homem — que naquele momento tinha uma pele bronzeada, e o rosto vermelho devido ao sol.

— Gosta do que vê? — Pergunta com os olhos pregados em meu corpo pouco coberto.

— Com certeza.

Viro de frente agarrando o pescoço dele procurando por contato, precisava dos labios dele nos meus. Poderia morrer beijando aquela boca, e não é brincadeira a forma gostosa como se move. Eu estava me viciando.

Justin põe as mãos em minhas coxas, dando impulso para que eu encaixe minhas pernas ao redor dele, e assim faço. Ainda com os olhos fechados ele se move, abrindo o box, nos colocando lá dentro.

Abro o registro ficando abaixo, encarando os olhos dele. Justin passa a língua por seus lábios, entrando também. Suas mãos voam até meus seios tentando desesperado arrancar a parte de cima do biquíni.

Ri baixinho passando meus dedos por o cabelo, teria que lava-lo, mas não agora. Não daria tempo.

Quando consegue a boca dele desce para o meu seio esquerdo já rígido como pedra, clamando uma atenção do homem. Justin passa a língua quente e molhada por toda a pele sensível, arrancando suspiros meus.

O loiro levou isso como algo bom, e levou a outra mão ao meio de minhas pernas, se enfiando por de baixo do biquíne. Mentalmente implorei para que ele arrancasse aquela peça de mim, e como quem lê pensamentos, ele tira quando vê que não conseguiria se mexer com aquilo ainda ali.

Completamente nua á mercê dele, é assim que estou nesse momento.

Justin tira a bermuda, ficando apenas de cueca. Abaixa a cabeça ficando de joelhos, fecho meus olhos já sabendo e ansiando para o vinha a seguir. O homem distribuiu beijos por minha barriga, e coxas antes de chegar na região central. Meu estômago se virava mais uma vez naquele dia, apenas piorou quando ele afasta minhas pernas se enfiando no meio, dando a atenção que minha intimidade tanto clamava.

Fecho o registro de água com as mãos trêmulas, Justin passava a língua por o clitóris de forma lenta e tímida, talvez esperando alguma reação minha para que prossiga. Um gemido dengoso sai por mim quando ele suga levemente.

Mordo meus lábios forte sentindo a língua me saborear, causando tremores nas minhas pernas. O homem passa dois dedos contra minha lubrificação, inserindo os dois de uma vez dentro de mim, seguindo o ritmo enquanto chupava minha intimidade gloriosamente.

Os gemidos apenas traziam fortalecimento para Justin, e em poucos minutos me desmancho em seus lábios e dedos. Minhas pernas falham devido ao orgasmo, e agradeci mentalmente todos estarem dormindo, de jeito nenhum queria que aquele momento fosse interrompido por ninguém.

Justin suga tudo, segurando minhas pernas para que eu não caísse, voltando para o meu rosto, me dando um dos melhores beijos da minha vida.

— Eu quero retribuir. — Informo com a voz baixa.

Ele nega.

— Hoje não, hoje apenas quero sentir e tocar você.

Fiz um biquinho, e ele volta a me beijar. Minha mão desce como uma serpente por o abdômen sarado dele, Justin não diz nada mas tinha certeza que aquele olhar significava advertência.

Ele me disse algo, e eu estava quebrando suas palavras.

— É uma pena, porque ele é bem bonito. — Mordo meus lábios passando meus dedos na extensão grossa dele.

— Beatrice...

Seguro firme na base. — Por favor, amor. — Peço descendo a mão, e voltando para a base.

Ele quis negar, mas vi o desejo crescer.

Me abaixo, assim como ele fez, continuando com o processo de vai e vem. Mas quando vi ele se empolgar tirei minha mão, colocando meus lábios, contornando tudo com minha língua. Chupava a cabeça, masturbando o que não cabia na minha boca. Justin enrolou meu cabelo em suas mãos, me ajudando a deixar no ritmo que agradava a ele.

Antes que ele pudesse chegar ao máximo levantei, segurando o rosto dele, querendo ver o rosto enquanto ele gozasse em minha mão.

E devo adiantar, a visão é de morrer.

Justin passava a mão em seus cabelos, colocando para trás, enquanto segurava firme meu pescoço. Aumento os movimentos, e então acontece, Justin se derrete em meus braços, liberando gemidos baixos e roucos.

Sinto um gosto metálico em minha boca, e sem perceber minha boca sangrava de tanto que mordi naquele momento.

— Caralho, Beatrice.

E cá estávamos nós de novo, beijando como se não tivesse fim. E eu esperava mesmo que não tivesse.