– Capítulo 8 –
Descemos do carro e demos um apreto de mãos de despedida, meu pai parecia sério e não falou nada antes de seguir para o seu departamento. Eu fiquei de pé ainda ao lado do carro olhando para o grande edifício que parecia um lugar triste, algo me dizia que minha vida ia mudar.
Assim que as portas da cabine de limpeza se abriram 10 alunos entraram e as portas tornaram a se fechar criando mais um pequeno tumulto em sua frente.– Não vai entrar senhor? – disse o robozinho começando a girar de modo irritante em minha frente.
– Ah... Não era pra eu ter te trazido – falei com um ar de exaustão – vamos, fique quieto, robô.
Mas ates que eu desse um passo uma mão tocou meu ombro, olhei para trás e vi um rapaz de cabelos negros e muito sorridente.
– Eu tive muito medo no meu primeiro dia, mas eu era bem mais jovem– disse o rapaz– me chamo Alan Marques, você parece novo, será que eu posso ir com você?
– Pode... Claro! Eu me chamo Bryan Smith, vim da escola 101 – dei um sorriso de lado – eu estava mesmo um pouco perdido.
– Como assim perdido,senhor? – disse o robozinho agora finalmente parando de rodar.
– Ahh... – respitei fundo.
– Nossa, oi amigão! – disse Alan percebendo o robozinho amarelo – eu não posso trazer o meu.
– por que? – quis saber.
– Ele foge de mim o tempo inteiro... –fez um olhar triste – mas vamos senão seremos os últimos a entrar.
Seguimos em direção a cabine e entramos. Lá havia tantos gases e tantos jatos que precisávamos ficar bem parados para que não houvessem acidentes.
Quando os processos de limpesa terminaram e as portas se abriram, entramos em uma sala escura e gelada e ao atravessa-la, me deparei com um enorme corredor e segui andando por ele um pouco à frente de Alan.–Você alguma vez já se perguntou se era louco ou se tinha algo de errado com você? Já se achou estranho ou excluído de alguma forma? – Perguntou Alan espontaeamente curioso.
– Eu me pergunto isso o tempo inteiro, eu sou muito estranho –respondi com um sorriso no rosto – talvez se você me conhecer melhor me ache louco também. Ele me deu um sorriso amigável e continuamos andando em silêncio.
Tudo era muito diferente do que eu ja tinha visto antes, os aparelhos eram de estrema qualidade, tudo era muito branco e haviam muitas salas, algumas com portas tão bem trancadas que me lembravam cofres e todas elas tinham o letreiro "Apenas pessoas autorizadas".
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A Lenda do fim
Tiểu Thuyết Chung"Há muitos anos os seres humanos acreditam no fim do mundo, porém poucos se disponibilizam para cuidar da natureza, reclamam das consequências- mas não tentam mudar essa situação" . Isso despertou em mim uma certa curiosidade; eu queria poder estuda...