The Less I Know The Better

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Pauta 2

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Pauta 2

Bem, provavelmente vocês querem saber um pouco sobre a história, certo?! A narrativa se passa em meados dos anos 70 a 80 quando os Estados Unidos ainda estava em guerra com o Vietnã, e para isso enviarão seus melhores homens – e mulheres – ao campo de batalha, claro que isto não fora divulgado em nenhum documento legal até porque, mulheres em guerra (???). O aparelho televisor estava começando a ficar popular em meio as famílias do mundo inteiro! Neste meio período a ciência também teve grande aumento em pesquisas e tecnologias que os ajudaram a avançar ainda mais em seus testes Físicos e motores, assim crescendo consideravelmente seus projetos secretos em prol do governo dos Estados Unidos. A pergunta que fica no ar é, o que tudo isto tem a ver com nossa história?! Asseguro que muita coisa! Portanto se você é nerd, gosta de ficção cientifica, adora um clichê, gosta de aventuras em que a principal preocupação dos personagens são manter a sanidade e segurança uns dos outros, você está no ligar certo! Bem-vindos a Montauk, Bem-vindos a nova era, bem-vindos a melhor leitura da sua vida!

Criado, dirigido e escrito com todo o amor por Any.


Capitulo 1

The Less I Know The Better

O sol permanecia escondido entre as nuvens carregadas que tratavam de molhar as casas da não tão pequena ilhota de Long Island. Era domingo, mas as ruas estavam tão movimentadas como em um feriado ou qualquer outra data comemorativa, com pessoas alegres realizando suas compras ou apenas se divertindo no parque tomando um bom e velho sorvete; pode-se dizer que a alegria voltou a se estabelecer na vida da maioria dos moradores da ilhota uma vez em que seus filhos/maridos/sobrinhos/primos/enteados, voltaram para suas casas. Não era para menos pois se tratava do fim de uma guerra que durou exatos 20 anos, A guerra dos Estados Unidos contra o Vietnã teve resultados alastradores, mas enfim tinha se encerrado! Como dito anteriormente, a maioria dos moradores estavam contentes com seus entes queridos mais uma vez em casa, mas, como todo o efeito colateral de uma guerra tinha também aquelas famílias que não estavam felizes, ou comemorando, ou sequer sorrindo pelo fim. Algumas famílias ainda carregavam o luto consigo, o marco de não ter mais o marido em seus braços, ou o filho em seu lar mais uma vez.

"Carta n°001/1976"

"Destinado A

Senhora ex Tenente da primeira guarda Thaieme Russel Gerard...."

O restante da leitura foi em total silencio e concentração, suas mãos por um misero instante ficaram tremulas como em uma espécie de paralisia momentânea. Confusão era o que cercava o rosto da moça de pele extremamente branca e olhar marcante, mas com toda a certeza intimidador, logo após, um sorriso ladeado fora desferido. Ela se levantou, guardou a carta em seu bolso permanecendo as mãos ainda lá dentro, a mulher de corpo esguio suspirou levemente e andou um tanto sem rumo, ela ainda não sabia, mas estava começando a traçar os caminhos que a levariam a um futuro totalmente diferente do que poderiam imaginar. Que não teria volta. Que seria seu pior pesadelo. Mas também seria sua maior e melhor mudança.

1977, maio 07

O dia havia amanhecido mais ameno que nunca, o sol estava alto e forte deixando a maré baixa e tranquila assim como dando boas-vindas aos primeiros dias do verão que acabara de se iniciar. Nesta época do ano raramente chovia e quando isto acontecia o clima aumentava uns 2 graus consideráveis e o calor era crescente, tudo bem que não passava dos 20, mas para quem era acostumado ao frio e neve na maior parte do ano era muita coisa! Tradicionalmente era nesta época do ano em que as baleias atracavam no porto da ilhota assim como os vários navios vindos das demais cidades trazendo parentes e amigos que vinham visitar as famílias logo na primeira semana de verão, porém, neste ano não foi assim!

Aliás muita coisa não era como antes desde que o exercito tomou morada em Long Island, os moradores nunca tiveram uma resposta oficial do porquê da instalação, mas em nota o ministro dissera que as forças armadas foram a ilha com o intuito de proteção! Segundo eles o local ficava afastado do resto do estado sendo assim, um possível alvo para inimigos que o país ainda poderia ter já que ali era um acesso fácil pelo Oceano pacifico. Ninguém acreditou, mas também não desacreditaram, por temer uma segunda guerra sangrenta como a que recentemente tinha terminado apoiaram totalmente o governo e até mesmo os termos de que nenhum civil desautorizado pudesse entrar ou sequer mesmo andar pelos arredores da base oficial, sendo esta afastada da civilização por completo.

Esta não era a única novidade na cidade, uma nova família havia chegado a poucas semanas na ilhota. A meses fora o único navio permitido a atracar na cidade afim de deixar esta única família entrar; alguns dizem que o patriarca é um dos criadores daquele local, mas não era bem isso.... A família Sanders que se mudaram a pouco tempo para Long Island vindos do interior de Manhattan – Ilha que ficava ao oeste, sendo assim praticamente cidades vizinhas – não queriam nada mais nada menos do que um lugar para se reestabelecer após a tragédia que os consumiram. Luke Azalee Sanders era um dos soldados que não voltara do campo de batalha deixando assim todos os entes enlutados! Richard James Sanders, sua esposa Dayse Azalee Sanders e sua filha mais nova Crystal Elizabeth Azalee Sanders formavam uma família bem comum; o homem era formado em engenharia quântica e fora convidado pelo governo para trabalhar em sua base com o intuito de afastar sua esposa e filha de toda aquela dor e lembranças que atormentavam a todos. Dayse prontamente aceitara a ideia do marido, ela queria mais do que ninguém que suas vidas voltassem ao normal e reconstituir assim o casamento que ficou um tanto quanto abalado por todos os acontecimentos recentes. Elizabeth era a única que não concordava com a ideia, ela não queria de jeito algum se afastar do irmão mais velho já que havia lhe prometido em seu caixão que jamais o abandonaria! As lembranças doíam sim, mas o fato de deixa-lo lá sozinho em seu tumulo doía bem mais ... no entanto, ela era ciente dos esforços de seu pai para seguir em frente, fora unicamente por este fato que a garota não relutou, e apenas aceitou se mudar mesmo que isso significasse deixar seu irmão para trás, pode ser exagero mas era assim que ela se sentia, uma pessoa ruim por deixar sozinho o irmão que já não jazia mais em meio aos vivos. Era a maneira dela dizer o "eu te amo" já que nunca mais teve ou terá a oportunidade de mencionar as palavras ao irmão que ela tanto adorava.

Montauk: The first Experience.Onde histórias criam vida. Descubra agora