os papéis se rasgaram
esperanças se dissolveram
eu não sinto mais nada
eu acreditava que podia dar certo
seu veneno escorre
recua no meu corpo
meu peito dói
meu corpo recebe sua dor
minha dor torna-se duas
meus pés flutuam
não sei se estou voando
ou caindo do céu que estava
você dizia á mim
que me amava
mas eu era um nada
na sua morada
as flores do amor secaram
minha boca transbordava ódio
meu peito transbordava rancor
os riscos se queimavam
as fotos amassadas
os meu versos, traídos
meus poemas eram seus
meus poemas são seus
mas eu não sou sua.
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por onde andei?
Poetrydor, melancolia e combustão em poemas. todos de minha autoria.