sigo bombeando
um medo
insignificante
que grita, balança
mas que no fundo
não se garante
ele minúsculo
eu gigante
mas quando
ele grita
o eco
é falante
e quando eu
me vejo menor
deixo com que
ele cresça
e me deixe
só
sigo agitada
ansiosa
cansada
sigo buscando
há esperança
há caminho
e há segurança
há carinho,
há cuidado
há amor
há demasiado
medo
e ânsia de viver
e medo de viver
e sonhos
e medos
e nessa guerra
entre ser e parar
a cabeça explode
o mundo não espera
buscar um novo rumo
com a correria aqui dentro
procuro calma pra
sambar
em todos
os meus
obstáculos
que não
vão
mais me
parar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
por onde andei?
Poesiador, melancolia e combustão em poemas. todos de minha autoria.