Meu Ponto Fraco - Snape Fanfic [CONCLUÍDA]

ღ Capítulo 15 - Férias em Hogwarts ღ

///// NOTA DA AUTORA /////

Desde aquele aviso de Umbridge, tanto aluno como professores estão extremamente sobrecarregados. O único assunto que saia da boca daquela mulher era sobre o NOMS e seus derivados.

Ninguém estava ando conta. Como consequência, os jogos de quadribol foram rebaixados para o segundo plano. Já que todos estavam focados a lhe entregar três metros de pergaminho por semana.

Como se não bastasse, o inverno chegou e com isso o Natal. A maioria dos alunos decidiram voltar e passar o maior tempo possível em casa, já que Umbridge iria passar esse tempo fora da escola. E com isso, ninguém teria atividades nem NOMS a se cumprir.

Ao contrário da maioria dos alunos da casa da sonserina, Giovanna decida passar o que seria as suas férias de inverno (período do natal até o ano novo) em Hogwarts. Pois seus pais fariam uma viagem de casal para Paris, onde iriam comemorar seus quinze anos de casados. Querendo deixar esse momento de lazer exclusivamente para os dois, ela ficou com os quase quinze alunos que sobraram em sua comunal.

Enquanto o professor Snape, como já era de costume; ficou em Hogwarts nas suas férias. Já fazendo planos de passar alguns das na mansão da sua família, a Mansão Prince.

POV GIOVANNA BITENCOUR

"Pai e mãe, feliz Natal e feliz quinze anos de casados! Amo vocês < 3 e antes que perguntem... bem, está tudo normal aqui em Hogwarts. Umbridge graças a Merlin só volta no próximo mês, e com isso teremos paz!! Quase todos os professores estão aqui, só temos poucos alunos nas comunais já que a vaca rosa fez o favor de espantar todo mundo. Por favor, não se preocupem eu estou bem!! Vocês sabem muito bem que Hogwarts é a minha casa, enquanto Londres é apenas uma "mera" moradia (por favor não me matem ou me expulsem de casa, eu amo morar com vocês) Dumbledore está cuidando de mim, e o professor Snape está a par de tudo o que ocorre na comunal. Amo vocês, com amor da sua filha Giovanna < 3"

Finalmente tampo o tinteiro qual estava molhando a minha pena, dobro a carta e a coloco no envelope. Entrego a Bêne, minha coruja. Que rapidamente fica "invisível" ao se misturar com a névoa no céu.

- Muito bonito senhorita, passeando pela escola à essa hora?

Escuto a voz de Severo, quase em meu pescoço. Quando fecho a porta que daria para a torre de astronomia, atrás de mim.

- Tecnicamente, acho que não seria um passeio. Já que, eu tinha uma finalidade para estar aqui

- E qual seria exatamente essa sua finalidade?

- Cartas – digo enquanto começo a andar em direção ao salão comunal

- "Cartas"? – confirmo com a cabeça – no plural? – ele pergunta um o seu típico tom de desdém

- Tá, você quer a verdade, não é? – viro bruscamente, me livrando por alguns centímetros de se chocar contra o seu corpo – eu enviei uma carta através da minha coruja que está agora indo em direção a Paris

- Ok, me desculpe pelo o erro senhorita, mas não sei se ainda se lembra que eu sou seu professor. E que por isso eu tenho a obrigação de interroga-la até o limite que eu achar necessário – à medida que ele pronunciava as palavras, se aproximava ainda mais de mim.

- E qual seria esse limite?

- Acho que você não gostaria de experimentar – seu tom de voz era ainda mais intenso

- Não tenha muita certeza disso

Severo me puxa pela lateral da capa, fazendo que eu me chocasse contra o seu corpo. Seu cheiro era bom, uma composição de ervas. Que poderia fazer a pessoa certa... delirar.

- Esse não é um horário muito recomendado para pessoas ficarem andando por aqui – me afasto de Severo rapidamente

- Olá Nick – aceno em sua direção

- Ah, é você Anna! Como vai?

Mesmo Nick Quase-Sem-Cabeça sendo da Grifinória, nós dois criamos o que se pode dizer: uma bela amizade. Já que ele me avisava onde os professores estavam na ronda noturna para que eu, é claro, não fosse pega.

- Estou bem, e você?

- Na medida do possível – ele ziguezagueia pelo ar

- Bom, tenho que ir. O professor Snape foi mais rápido que eu desta vez – sorrio em sua direção, e ele revira os olhos – boa noite Nick

- Boa noite Anna

Começo a seguir o caminho até o salão comunal da Sonserina, e Snape não desistiu de ficar na minha cola.

- Merda – digo ao perceber que a escada que me levaria certamente à ala da Sonserina, começava a se mexer para uma direção que eu não fazia ideia de onde estava indo

- Devo começar a se preocupar com o seu modo de falar? Eu espero que não – ele fala num tom irritantemente debochado

- Eu prefiro que não, não pense que eu não percebi que você só fez a ronda na ala da Sonserina esses meses

- Mas você não saiu nesses meses

- Eu não preciso sair, para saber que não é você que recita as histórias de Beddle o Bardo para os quadros. Se que claramente você não repassa as receitas de antídotos com as plantas da estufa, e claro que não fica soltando faísca da varinha para que o tempo passe rápido. Você faz silencio, eles não – ele arqueia uma sobrancelha – e onde estamos? – pergunto quando a escada para com um solavanco

- Vejo que você não é tão corajosa, ao ponto de vir ao terceiro andar

- Eu não sei se você sabe, mas sempre que tem chance de morrer... eu prefiro deixar para depois

- Não vai andar? Temos que trocar de escada – ele fala, e eu começo a subir a mesma

Passando pelo o banheiro, escuto algo que bem... suspeito.

- Cansou? Resolveu fazer uma pequena pausa rotineira? – ele para ao meu lado

- Sorte sua que eu não posso lhe xingar, mas escute – puxo a manga de suas vestes, o aproximando da porta do banheiro

- Mas o que? – ele pergunta indignado

- Não recomendo que atrapalhe

- E você acha que eu vou seguir a sua recomendação? – Severo da um impulso como se fosse entrar no banheiro

- Amanhã é véspera de Natal, deixe-os em paz – digo me encostando na parede ao lado da porta

- À troco de que? – ele estava com a mão na maçaneta

- E eu vou saber?