Meu Ponto Fraco - Snape Fanfic [CONCLUÍDA]

ღ Capítulo 16 - Minha aula é inutil? ღ

POV SEVERO SNAPE

              Seria um total sinal de demência, eu praticamente obrigar Anna a passar o natal comigo em troca de não atrapalhar o casal misterioso – pelo menos para mim, já que aparentemente ela conhece de Merlim aos sereianos no lago negro – sem que obviamente, seus pais estejam cientes disso.

          Ok, Hogwarts não estabeleceu nenhuma regra do tipo: "não ter relações mais próximas do que aluno-professor" já que, era isso eu estávamos se tornando. Amigos... pensar nisso é realmente estranho, já que meses atrás ela era a minha melhor aposta para vencer a Granger nos NOMS. E agora, bem... a estou esperando para podermos ir pra a minha casa, pelo amor de Merlim! Você realmente está com demência?

- Entre – digo a escutar sutis batidas na porta

- Dessa vez, eu não estou atrasada – Giovanna diz, fechando a porta atrás de si

- Eu claramente percebi – digo, e ela resmunga algo como: "típico de sua parte professor" – vai passar o natal assim

- Exemplifique

- Parada na porta?

- Ah, desculpa se ainda não tenho total habilidade de ler mentes

- Se eu lhe ensinasse oclumência tenho certeza que estaria bem melhor que isso

- Talvez podemos expandir o acampamento na rua dos trouxas para algumas aulas realmente úteis – ela diz se aproximando

- Está dizendo que minha aula é inútil, senhorita?

- Você sabe que eu sou inteligente o suficiente para uma amortentia

- Talvez a ideia do acampamento de oclumência não seja tão ruim, vai ficar se estregando em minhas vestes ou vai cooperar para que possamos aparatar?

- Vou ter que te aguentar resmungando todos os dias que passar com você? – ela diz se aproximando

- Veio por mera vontade – passo minha mão por sua cintura, e dou o típico impulso para aparatar

          A Rua da Fiação continuava com a mesma aparência de todos os fatídicos anos que passo o natal em casa. A típica aparência de velha e tudo que era possível enferrujada nos acompanhava na pequena rua que andávamos até chegar a casa Prince.

- Sua casa? – Giovanna pergunta

- Sim

- Rústica – ela comenta, e um som parecido como "hm" sai da minha boca

          Dou passagem para que ela entrasse primeiro, e um doce "obrigada" quebra todas as futuras expectativas para esse feriado.

- Sem árvore de natal?

- Eu não sei se você sabe, mas eu estava em Hogwarts

- Acho que lembro vagamente de você comentando sobre – ela revira os olhos, e volta a andar pela casa

          Mostro onde seria o seu quarto nos próximos dias, e começamos a dar uma "geral" na casa. Obviamente, coordenada por Anna que por Merlim! Insistia que "precisávamos ao menos de uma mudinha ou matinho de Natal".

          Podemos chamar de milagre de Natal? Mas, conseguimos preparar o jantar. Para ser mais específico; mistos quentes, chocolates quentes e marshmallows. Vulgo as únicas coisas que Anna conseguiu comprar no mercadinho trouxa no típico dia vinte e cinco de dezembro.

< 3

          Após longos minutos sem conseguir dormir, decido descer silenciosamente as escadas e ir atrás de algumas bengalinhas de natal que Anna havia comentado.

         Localizo o saquinho em cima da mesa, e pego duas. Sento no sofá e começo a olhar fixamente para os flocos de neve pela janela.

- Big Big Bom, Big Big Bem. Hoje eu vou lançar... um Avada em quem? – junto com a bela melodia que foi reproduzida sem parar até chegar ao pé da escada, podia escutar os passos abafados – por provavelmente estar calçando uma meia – de Giovanna

- Isso é para afastar os espíritos? – ela se vira rapidamente com a varinha prontamente apontada em minha direção – ou está mais para uma habilidade de tortura? – continuo

- Cacete... – Giovanna solta todo o ar de seus pulmões – quer me matar?

- Você está se referindo no exato momento, ou todas as vezes que quis tirar pontos da sua casa?

- Awwt, que fofo. Você já quis descontar pontos por coisas que eu fiz – ela diz fazendo beicinho – e por que não tirou?

- Eu não sei se você sabe, mas eu não sou... – a encaro – burro

- Esqueci desse detalhe. Comento bengalinhas na surdina, professor?

- Não sei se "na surdina" seria a melhor descrição, já que, tenho minha própria companhia

- Você.É.Estranho. – Giovanna fala pausadamente, enquanto andava em minha direção

- Pode acreditar, já me chamaram de coisas piores – mordo um pedaço da bengalinha

- Eu também não sou chamada de linda vinte e quatro horas por dia

- Disso eu não sabia – admito

          Giovanna senta no braço da poltrona, e pega uma bengalinha da minha mão.

- Por que aceitou o meu convite? Achei que gostasse de ficar sozinha

- E eu gosto, você sabe muito bem disso – concordo com a cabeça

          Lembro de todas as vezes que Anna preferia ficar sozinha a ficar em dupla com alguém que não fosse Malfoy.

- Mas, não aguentaria passar o natal com as outras meninas – Anna continua, enquanto dava pequenas mordidas e saboreava a bengalinha

- Não gosta delas? – passo o braço pelo encosto da poltrona, fazendo com que meus dedos roçassem de leve em seu cabelo

- Nem elas de mim

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Olá pessoas! Quero agradecer a todos vocês que pediram capítulos novos , seriao vocês não tem ideia do quanto isso me motivou nesse tempo que estava com o bloqueio para escrever os últimos capítulos.

Provavelmente só portarei os dois últimos capítulos amanhã, ou mais tarde (rezem aí) porque preciso fazer algumas revisões. No geral, espero que gostem!