50 Tons - Inesquecível

Capítulo 1

- Sério isso?- pergunto atônito para meu avô, não acreditando na sandice que ele está cometendo, olho para minha mãe, não está com cara de quem gostou da novidade.

- Sim, sua prima irá passar as férias aqui conosco, ela está muito triste, seus pais se separaram, ela precisa de distração.

- E você acha que ela vai encontrar isso aqui? Ela está acostumada com luxo, empregados.- me lembro de quando era pequeno, e ia visitar Tia Carla, a mansão que ela morava, era de se perder, havia uma quantidade enorme de cômodos e o vai e vem dos empregados, me deixava tonto.

- Sabemos disso, mas Carla também está de mudança, já que Bob não abre mão de sair da mansão, pois quer morar lá com a nova esposa.- meu tio faz cara de desagrado.- tenho vergonha do meu filho, por isso, por fazer tudo isso a Carla e a filha.- suspira desanimado.- por isso quero trazer sua prima para cá, ela precisa respirar novos ares, conviver com gente diferente, quando voltar para o Texas, para a nova casa, o impacto vai ser menor.

- Mãe?- peço socorro para Grace.

- Se seu avô decidiu.- dá de ombros.

- Só quero ver você segurar uma menina de dezessete anos aqui em casa.- falo em tom de desafio.

- Dezoito, fez no final do mês passado.- minha mãe me corrige, percebo pela sua voz, que também não está muito contente com isso, mas como sempre, faz sempre as vontades de seu pai, acho que é um meio de se retratar pelo o que o fez passar na adolescência, com minha gravidez, balanço a cabeça para afastar esse pensamento.- preciso ir para o Banco, você vem?- pega sua bolsa e me encara.

- Daqui a pouco, tenho um compromisso.- penso em Alexia.

- Você vai se encontrar com aquela mulher?- meu avô pergunta de cara fechada.

- Não comece.- falo olhando para ele e depois para minha mãe, que sorri, despede-se de meu avô e sai.

- Essa mulher só quer seu dinheiro.- dou de ombros, talvez também seja isso, mas não me importo, o que importa é a nossa foda que é muito boa, e que ela é uma delicia de mulher, me deixa fazer o que quiser com ela... Melhor parar de pensar.

- Já vou.- falo me aproximando de meu avô e beijando seus cabelos, saio para pegar meu carro.

Assim que assumo o volante, recebo uma mensagem de Alexia, dizendo que não vai poder me encontrar agora cedo, sorrio em pensar o que a espera.

Maldita, ela sabe que essas trocas de horários me deixa louco para surra-la, para puni-la, e estou ciente que ela faz de proposito, é um jogo que eu adoro.

Tenho vinte e cinco anos, sou Dominador desde os vinte, quando fui apresentado a essa prática por um amigo da faculdade, encontrei nisso o que procurava em relacionamentos, sexo sem compromisso, controle da situação, e mulheres na hora que quisesse, lógico que nenhuma delas era trazida para minha família, somente Alexia, que conheci em um Clube de BDSM, ela era como eu, uma boa filha e a mãe nem podia sonhar o que a filha fazia em quatro paredes, então fizemos um acordo, eu seria apresentado como namorado oficial para a mãe dela e ela para minha família como namorada oficial. Minha mãe até que gostava dela, acho que preferia que eu mantivesse apenas um relacionamento, do que vários como o galinha do meu pai, tenho asco só de lembrar-me dele.

Já meu avô era esperto, sentia cheiro de armação de longe, e sempre me questionava sobre isso, lógico que sempre escapava de seus interrogatórios, ah se ele soubesse o que o seu neto adorado podia fazer com um chicote... Estremeço em pensar que ele o usaria em mim.

Chego ao Banco do qual sou Diretor Financeiro, membro do conselho e minha mãe Vice Presidente.

Tio Bob, era dono e Presidente, mas trabalhava na Matriz que ficava no Texas, eu e minha mãe, cuidávamos da Filial em Seattle.