Estabilidade financeira, uma vida sexual ativa, mas nada estável em seus sentimentos.
Ele julgava ter a vida ideal, a vida perfeita, mas ela chegou e bagunçou tudo, completando o que ele não sabia, mas faltava nele, um amor incondicional e ardente...
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Entramos em casa, Ana segura firme minha mão,
sei que está nervosa, talvez com receio de ver minha mãe, ou achar que Alexia ainda pode estar aqui, mas me assegurei com Lisa, que me assegurou que ela já tinha ido embora. Paro e viro Ana para mim, seguro seu rosto, obrigando-a olhar para mim.
- Não fique nervosa, ela já foi, e minha mãe já foi trabalhar.
- Ainda bem, não sei se vou me controlar e falar umas verdades para elas.- fecha a cara e suspira. – desculpa, sei que é sua mãe, mas é o que sinto, ok?- faço que sim.- vamos que quero ver o vovô.- fala e vai me puxando pela mão, em direção ao quarto de nosso avô, que quando nos vê entrando, abre um sorriso enorme, Ana como sempre, se joga nos braços dele o beijando, ele ri ainda mais com isso.
- Minha neta favorita.- ele brinca e Ana ri.- que bom que veio me ver tão cedo.- olha para mim e sua expressão muda, sei que está prestes a dizer: "Eu te disse". Mas, não o faz.- como você está?- me pergunta.
- Bem, dentro do possível.
- Já tomou suas providências?
- Vou sair daqui a pouco e resolver tudo.- me aproximo deles, abraçando Ana pelos ombros, meu avô nos encara intrigado.- mas antes temos algo a lhe contar.- olho para Ana, que me abraça pela cintura.
- Vocês estão juntos?- pergunta surpreso, fazemos que sim com a cabeça, sorrindo, Geoffrey Grey olha de mim para Ana e depois fixa seu olhar no meu, um arrepio percorre a minha espinha, relembrando desse olhar na minha infância, quando fazia algo errado.- você não manteve esse romance enquanto estava com Alexia, manteve?
- Vovô!- Ana exclama indignada e ele olha para ela.- o senhor acha que eu seria capaz disso?- agora ele que fica surpreso.
- Não, vô.- falo segurando uma mão dele.- nunca faria isso a Ana.- respiro fundo, melhor abrir o jogo.- ficamos juntos, antes de Alexia voltar, mas Tio Bob não quis que namorássemos, ele e mamãe fizeram de tudo, nos envenenaram para que terminássemos.
- Então Alexia estava nisso junto, com sua mãe e seu tio?- faço que sim.
- Por isso, vovô, queremos a sua benção, a sua ajuda, minha mãe já aceitou, agora preciso esperar meu pai se recuperar e faze-lo aceitar.- olha para mim.- por que por nada desse mundo vou me separar dele de novo.
- Nem eu de você.- completo, beijando seus cabelos, olho para meu avô, que continua nos estudar.
- Vai ser uma guerra e tanto, mas vou apoia-los, tenho é vergonha de meus filhos fazerem isso, se ainda pudesse, daria uma bela surra neles, ainda bem que Karyn não está aqui para se envergonhar deles, mas agora quero um abraço de meus netos favoritos.- nós rimos e o abraçamos.- quero bisnetos logo.- fala e Ana solta um risinho.
- É cedo, vovô.
- Sim, é cedo, mas não tenho muito tempo mais de vida, quero que realizem esse meu sonho.
