Estabilidade financeira, uma vida sexual ativa, mas nada estável em seus sentimentos.
Ele julgava ter a vida ideal, a vida perfeita, mas ela chegou e bagunçou tudo, completando o que ele não sabia, mas faltava nele, um amor incondicional e ardente...
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Como havia previsto, fui praticamente ignorado nos dois dias que se seguiram, apenas Ana e Liza me cumprimentavam e conversavam comigo e somente o essencial.
Pedi para Penélope, procurar saber pela minha mãe, onde Alexia estava, não que quisesse voltar para ela, mas estava preocupado, afinal, ela era sozinha e estava tão perdida com a morte da mãe, que temia que ela fizesse uma besteira, e assim descobri que ela havia ido para casa de uma amiga em Portland, sua cidade natal.
Depois de alguns dias, me sentindo o homem mais desprezado do mundo, resolvi que iria passar alguns dias no meu apê. Sozinho por sozinho, seria a mesma coisa.
Passo em casa, apenas para pegar meu notebook, decidi não avisar ninguém, quem quisesse saber onde estava, que me ligasse.
Pego meu Note, e saio do meu quarto, passo pelo corredor, e escuto uma música romântica tocando, percebo que é do quarto de Ana, mas a música é bem antiga, de Nat King Cole, sorrio com isso.
Balanço a cabeça, decidindo ir embora, mas algo me faz voltar a andar em direção ao quarto dela, vejo que a porta está aberta, espio para dentro, ela está sentada na cama, parece escrever algo, e a música continua tocando.
Levanta o olhar e cruza com o meu, sorri pra mim, quase jubilo com isso, já faz algum tempo que ninguém sorri para mim.
- Olá.- fala de dentro do quarto, fazendo um gesto para me aproximar, fico indeciso com isso, mas mesmo assim me aproximo da porta do quarto.- entre.- me convida sorrindo.
- Atrapalho?- pergunto entrando no quarto, parando próximo a cama.
- Não de jeito nenhum, acho que eu estou te atrapalhando com minha música.
- De jeito nenhum.- falo sorrindo.- só acho a música inapropriada para sua idade.- ela sorri.
- Minha mãe diz que tenho alma e gosto de anciã.- sorrio com isso.
