Capítulo 29

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Olho para Ana, que ainda dorme, estou realmente preocupado com isso, apesar do médico dizer que é absolutamente normal

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Olho para Ana, que ainda dorme, estou realmente preocupado com isso, apesar do médico dizer que é absolutamente normal.

Estou sentado nessa poltrona desde a hora que cheguei, na noite anterior, a noite que era para ser a mais feliz de minha vida, foi a pior em todos os sentidos.

O ataque a Ana e a meu filho, saber que tudo isso foi tramado por minha mãe e o pior, descobrir que a mulher que amei a vida toda, não é minha mãe, isso é o que mais dói.

Pensar que minha vida toda foi uma mentira, ter as respostas que procurei a vida toda, para sua frieza, para sua falta de carinho, da maneira que tive, foi o pior golpe que pude ter em toda minha vida.

A porta se abre e Mariah entra, me olha sorrindo, sorrio também.

- Bom dia.- fala me beijando o rosto.

- Bom dia.

- Como ela está?

- Dormindo ainda, estou preocupado.

- O médico disse que é normal, que o corpo usa o sono para se recuperar.- faço que entendi.- e como você está?

- Tentando assimilar tudo.

- Grace realmente é desprezível.

- Sim.

- Você já sabe o que vai fazer, sua Tia foi prestar o depoimento dela, depois disso tudo depende de você, se vai formular a queixa contra Grace.

- Vou formular sim, mesmo que ela pague com penas alternativas, serviço comunitário, não importa, ela precisa saber que não é dona da razão, que não pode mandar e desmandar na vida das pessoas assim.

- Tenho pena do seu avô.

- Ele vai ficar muito decepcionado, fora que tenho medo dele passar mal.- olho para Ana.- estou com medo da reação dela, quando acordar e contar tudo.

- Ela vai ficar de seu lado.

- E vai odiar ainda mais Grace.

- É um direito dela.- anuo com a cabeça.- acho que ela não viu que foi Alexia, pois quando chegamos, ela já estava desacordada.

- Ela queria matar meu filho, desgraçada, como pude me deixar envolver por uma mulher como ela?

- Ela disfarçou sempre, como sua mãe, disfarçou a vida toda.- suspiro resignado com isso.- eu fico com ela, vá comer alguma coisa.

- Não estou com fome, mas estou preocupado com meu avô, quando sai ontem ele estava dormindo, hoje cedo Tio Bob disse que contou tudo o que Grace fez, que ele se alterou um pouco e tiveram que medica-lo de novo.

- Vá até lá, fique um pouco com ele, se ela acordar, te ligo e você vem para cá.

- Vou fazer isso mesmo.- levanto-me e pego meu celular, o guardando em minha jaqueta. Vou até Ana, seguro sua mão, a aperto suavemente, sentindo sua maciez, a levo até meus lábios e a beijo, me inclino um pouco e beijo seu rosto de leve, solto sua mão e acaricio seu ventre, confesso que não vejo a hora de sentir meu filho se mexendo ali dentro. Inclino meu rosto e beijo de novo seu rosto.- amo você, já volto.- murmuro baixinho e relutante, me afasto.- me liga se precisar.- Mariah faz que sim, beijo seu rosto e saio do quarto, pensando em como vou ser recebido pelo meu avô, tenho medo, medo dele me desprezar, do mesmo modo que Grace fez comigo a vida toda.

50 Tons - InesquecívelOnde histórias criam vida. Descubra agora