Capítulo 23

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Chego em casa, Tia Carla e meu avô estão conversando na sala, admiro a relação deles, até entendo um pouco a aversão da minha mãe a Tia Carla, é ciúmes de filha.

- Boa noite, Christian.- Tia Carla fala.

- Boa noite.- respondo sorrindo.- oi vô.- beijo os cabelos dele que sorri.

- Oi Christian, falou com Ana?

- Sim, ela terá que ficar uma semana por lá, Kate quer que ela adiante alguns trabalhos.

- Mas ela vai parar para poder organizar melhor o casamento de vocês, não é?- Carla pergunta.

- Espero que sim e Tio Bob?

- Está bem, sua recuperação está excelente, acho que poderemos voltar para o Texas daqui a algumas semanas.

- Já falei para vocês ficarem até o casamento deles.- meu avô fala e Carla sorri.

- Temos que ver, não quero incomodar.

- Não vai ser incomodo.- falo e olho para meu avô.- assim a senhora pode me ajudar na mudança do vô, já que minha mãe não quer nos ajudar.

- Acho uma bobeira da Grace agir assim, ela devia se orgulhar de vocês, recém casados e mesmo assim dispostos a levar o avô de vocês para morarem junto.

- Ela vai acabar aceitando.- meu avô fala, sei que apesar de estar adorando a ideia de ir morar conosco, está triste pelas atitudes de minha mãe.

- Bom, vou tomar um banho.- falo e saio para meu quarto. Tiro minha roupa e vou direto para o banho, lógico que meu pensamento vai para Ana.

Uma semana longe dela, e pensar que terei que ficar mais uma, me deixa morto de saudades e de desejo. Relembro nossa ultima noite juntos e meu pau reage na hora, merda não quero ficar assim. Desvio meu pensamento para outras coisas para me acalmar.

Penso que falta um mês para casarmos e suspiro de ansiedade.

Suspiro de satisfação também, em pensar em como tudo está caminhando bem.

Tio Bob se recuperando, Tia Carla o auxiliando e pelo o que venho vendo, acho que logo eles estarão juntos, até minha mãe, vem se mostrado mais amável em relação a todos, menos a Ana, que não entendo a frieza com que a trata.

Mas Ana não liga para isso, falou que o que basta é o meu amor e o do avô, que ela só precisa de nós para viver, isso me faz sorrir.

Coloco uma roupa e vou jantar com minha família, suspiro de saudades de Ana de novo, em pensar que mais uma noite vou ter que sufocar a falta e saudade que ela me faz.

- Boa noite.- Tio Bob me cumprimenta, assim que chego a sala de jantar.- falou com minha filha?

- Boa noite, Tio, falei sim, ela vai ficar mais uma semana lá.

- Não entendo essa menina, tem tudo o que precisa, antes comigo, agora com você, ela não precisa ficar lá trabalhando para os outros.- Robert Grey não muda, sorrio com isso.

- Ela quer ser independente.- falo me sentando.- a admiro por isso, e a incentivo também.

- Bem faz ela.- Tia Carla fala servindo o prato que passa para meu avô e começa a servir outro para Tio Bob.- ela tem que ter a profissão dela, conquistar as coisas por esforço próprio, e sei que ela herdou isso de você, Bob.- passa o prato para ele, que sorri, um sorriso que até hoje só vi ser destinado a Tia Carla.

-Vocês deviam ter orgulho dela por ser assim.- meu avô fala. Olha para mim e sorri.- e você de ter uma noiva tão dedicada.- sorrio aberto.

- E falando nisso.- Tia Carla fala com a voz suave, sinto que vem coisa aí.- como você deixou minha filha viajar sem um anel?- sorrio enigmático.

50 Tons - InesquecívelOnde histórias criam vida. Descubra agora