CAPÍTULO 7

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POV'S KIm taeyhung

— Hoseok, está bom. Pare de bebê — tirei o copinho da bebida alcoólica a de suas mãos, colocando novamente no balcão.  Estávamos em barzinho qualquer de rua, era um lugar pequeno, porém existia muitos homens e mulheres bebendo e se comendo, e isso estava começando a me enjooar, fora ainda ter que sentir este cheiro horrível de bebidas umas misturadas com as outras, em todo o ambiente. Se não fosse "Jung hoseok o dramático" Não estaria nesta desgraça. Puta que pariu, às vezes eu tenho vontade de socar a cara desse loiro falso ate ficar hematomas. Quando ele vai parar de correr atrás do jimin? Será que ele não percebi? Eu não quero só ser o seu "amigo" quero ser muito mais do que isto. Quero toca-lo, beija-lo etc...
Será que ele não percebi, que quando está com jimin, quando beija ele, isso não me mágoa?
Bom, eu não queria só socar o hoseok, Também queria bater em park jimin. Para que ficar dando esperança pra ele? Ou estaria apenas brincando?. Pois pra mim, que  foda-se, tomara que jimin termine com ele. E sim, eu não ligo pra porra nenhuma. Sou super atrevido e sincero, falo o que eu penso, e pouco me importo com que os outros vão  pensar ou muito menos, imaginar de mim. 

— Bora embora logo Jung hoseok, você já bebeu demais, droga. E não tô para aguenta chilique de bebado. — Só faltava o balcão começar a tocar a música do pablo vittar. Dei uma tapa em sua cabeça com força, segundos depois ouvidos resmungos do mesmo, por ter batido nele, passava as mãos pelo local onde eu havia batido, procurando diminuir a dor. Não me arrependo.

— Não precisa me bater — Resmunga — Parece até a minha mãe —  disse irônico, se levantando do banquinho, e encostando no balcão. — Sim senhora — falou debochado, e logo apois abrindo um sorriso em seu rosto. Se beleza fosse pecado, Jung hoseok estaria nas profundezas do inferno.

— Para de frescura! — repreende ele, apoando o seu braço direito em meus ombros, para ajudá-lo.
—  Tô indo embora agora —  Cantou hoseok, alto. Eu deveria correr dali, e dizer que eu não conhecia aquele louco. Vergonha.
— Cala boca — ordenei bravo, e no mesmo instante ele parou de cantar começando a dar  risadinhas exageradas, conforme ambos andávamos em direção a saída. Saímos dali eu e o doido, que no momento estava bêbado.
Era um dia belo, não havia dormido nada, por causa dessa desgraça. Sim, apois ele sair da minha casa, eu o segui preocupado, ate ele entrar nesse barzinho, o resto vocês já devem imaginar. Era bem cedo, entre uma sete, seis horas, não sabia o horário exatamente, estava sem relógio. E para completar, fui vítima de um assalto quando estava seguindo Jung. Como a minha irmã sempre fala " só ladeira abaixo" suspirei pesado.
Como eu vou comprar um novo? Eu sou pobre, e não tenho dinheiro nem para mim.
As calçadas e ruas estavam desertas, só passavam poucos automoveis, pelas ruas. Os carros estacionados ainda em frente ao bar.

— Taeyhung — choramingou o loiro —  Me beija? —  O pedido repentino fez quase eu me engasgar com minha própria saliva. Aquilo foi como uma bomba para mim. Realmente hoseok estava muito bêbado, para pedir uma coisa destas. Arregalhei os olhos assustados. Não sabia o que pensar.

— Não, Você esta bêbado! — exclamei. Continuando minha caminhada com ele para a sua casa, até hoseok me empurrar contra um carro, fazendo eu bater as costas com força, contra a porta do carro.  Gemi de dor, sentindo as minhas costa arderem, pelo ato repentino. Arregalhei ainda mais os olhos assustados, vendo como hoseok estava perto, muito perto. Meu coração disparou,  e minhas mãos estavam soando, conforme eu tentava manter o equilíbrio, entre minhas pernas.

— Mais eu quero — A voz rouca e sedutora, provocou. Faltava uma pequena destancia, para que os nossos lábios se encontrassem.
Já podia sentir a sua respiração bater contra a pele do meu rosto, e isso, estava sendo verdadeiramente torturante. Meu peito subia e descia em busca de  mais oxigênio, que parecia que nunca era o suficiente, meus bulmoes já começavam a arder. O nervosismo que se estalava em meu corpo era grande, o suficiente para eu senti arrepios subir pela nuca.

Não estava conseguindo me mexer, estava fraco, e já podia sentir o meu membro dando sinal de vida. Fixei meus olhos em seus lábios carnudos, e depois para o seus olhos.
— Pare — tentei emburra-lo, so que a situação ficou mais precária, quando toquei o seu peitoral. Olhou para as minhas mãos em seu peito, e logo deu um sorriso de satisfação. Tirei dali rápidamente. Meu rosto estava pegando fogo, e aquilo estava mexendo muito com migo. — por que  pararia? está gostoso não está?— sussurrou rouco contra os meus ouvidos, mordendo o lombulo. Extremeci todinho. Isso já está fora do meu alcance. Voltou a me encarar, quando fui surpreendido, quando celou os nossos lábios. Continuei ali paralizado, sentindo a maciez de sua boca contra a minha. Quando percebi o que estava acontecendo, peguei em sua cintura, e o empurrei para longe de mim, fazendo ele pigarrear, pelo empurrão

— SE VOCÊ NÃO ESTIVESSE BÊBADO, EU QUEBRAVA A SUA CARA — Aumentei o tom de voz consideravelmente. Não é ué eu não tenha gostado, eu realmente gostei. Porém era errado, fazer isso com jimin, eles estavam namorando. E eu me sentia culpado, mesmo não tendo culpa, do que acabara de acontecer.

                             ...

POV'S  jeon Jungkook

Não entendia a preocupação de jimin com migo. Nós mau nos conhecermos? Eu, eu não sei. Mais tem alguma coisa familiar em park jimin, e essas curtas lembranças do meu passado, me deixava ainda mais confuso.

Ainda quando eu era uma criança, havia sofrido um acidente de carro, que me jogou pra longe, batendo a cabeça fortemente em uma pedra, e isso resultou, a minha falta de memória.

Era terrível, ficar em coma por um ano, em uma cama de hospital, para quando acordasse, não se lembrasse de nada.
Era confuso, ainda é confuso.
Meu pai me dissera sobre o que tinha acontecido, e que tinha sofrido uma fratura na cabeça, tudo o que eu sabia, era o que me pai havia me dito.
As memórias voltariam de pouco em pouco. Porém cada vez essas memórias se intensificam, mais e mais, causando um grande dano, e uma dor insuportável. Isso aconteceria frequentemente. E cada vez me sentia mais fraco mais indisposto. Era terrível, sim. Só o que eu queria era me livrar disso, não me importo de não me lembra de nada. Meu pai já me contou tudo, o que tinha que saber. Pelo menos eu achava

  

                  🔼 Continua 🔽

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