Amor Inocente - Jikook

CAPÍTULO 10

Sussurros se espalhavam pela sala extremamente escura e tenebrosa. O ar se encontrava quente, e o suor escorregava vagarosamente pelas suas bochechas. A sua cabeça dava voltas e depois fortes pontadas. Em meio a grande dificuldade entre abri os olhos e fechar-los novamente, a força de vontade de abrir-los era muito mas maior. O que estava acontecendo ali? Onde estava? Quem era? A visão ainda estava meia embasada, porem, pode reconhecer a pessoa que emitía pasos lentos e intensos pela pequena sala escura, podia escutar atentamento os sons de sapato e o eco que fazia ao pisar no chão surjo e frio. E agora que havia percebido, estava acorrentado ha uma cadeira de ferro junto com as pernas, que também estavam acorrentadas ao ferro gelado. Se contoceu, tentou gritar, e tudo o que fazia era em vão, pois tudo o que recebia era silencio em resposta.
Estava com medo, desesperado, angustiado. Não sabia o que estava fazendo naquele lugar, ha ultima coisa que lembrava era apenas aquele dia, aquela hora, em que inesperadamente jimin tinha o beijado, e a parte dai, em um pequeno apagão tudo tinha ficado escuro, e depois disso acordou em um lugar como esse.
Abaixou a cabeça pensativo, sem mesmo perceber que aquela tal pessoa que se aproximava, o obsevava atentamente.

- E então você finalmente decidiu acorda - o desconhecido sorriu sarcásticamente, pegando em alguns fios de cabelo, colocando atras da orelha. Jungkook levantou a cabeça rapidamente, assustado e os olhos marejados, estava confuso, triste, com medo aterrorizado.

-Jimin? - a garganta secou. A expressão do acastanhado, se tornou apenas de medo e surpresa. Aquele era jimin? Não, espera, aquela não era o jimin qur tinha conhecido na rua, poderia ter a mesma aparencia, porém, era diferente. Os olhos eram frios e assassino. E os cabelos, não eram ruivos, e sim pretos. Os labios se contorciam em um sorriso maligno, ele vestia uma calça preta de couro, e uma camisa com mangas longas e sapatos tambem pretos, faltava se fundir com o quarto mal iluminado.

- Ja percebeu? - falou em um tom ironico - Eu não sou o seu "amada jimin," - gargalhou alto, se deliciando da expressão maravilhosa de terror na face do acastanhado.

- sabe jeon, você fica mais fofo do que nunca com essa expressão Magnífica de terror na cara. - Bateu palmas.

Um arrepio percorreu a espinha de jeon, subindo para sua nuca. A brisa naquele quarto agora se tornava amedrontador. Jeon, estava paralizado, pela aurea que aquele homem tinha ao seu redor. Conseguia sentir, como qualquer um que estivesse naquele cómodo, consiguiria. A respiração se tornou mais pesada e ofegante, estava começando a ficar desesperado com aquela situação.

- Calma, eu não te machucar. - disse o moreno de cabelos negros.

- Q-quem é você? - mesmo com todo aquele peso na garganta, e toda aquele desespero que estava sentido, perguntou meio receoso.

- Oh - fez cara de desentendido, porem no momento seguinte voltou a sorrir de um modo travesso e brincalhão. Parecia que ele estava se divertindo tanto com aquilo, que jeon cogitou que ele era louco.

- É mesmo, fiquei sabendo que você sofreu um acidente grave e um carro te atropelou anos atrás, e acabou por acidente batendo a cabeça forte em umas das calçadas da rua, e acabou se esquecendo de tudo, ate do meu amado irmãozinho que dizia que amava tanto. Eu pensava que o amor era para sempre - disse wm ton ironico - pensava que o amor nunca se esquecia. Ha, é uma pena mesmo. - deu algumas risadinhas baixas, voltando a explicação. Jungkook apenas se manteu calado com a boca entre aberta em surpresa, e os olhos arregalhados em surpresa.

- Como ass-

- CALA A BOCA. - Jungkook quase deu um pulo da cadeira, ao ser interrompido com um grito. O coração quase faltou sair pela boca. E assim aprendeu a nunca mas o interromper quandoe estivesse falando.

- voltando a explicação- assentiu jeon engolindo em seco. O moreno a sua frente, pegou uma das cadeiras escondidas na escuridão do quarto, sentando nela a sua frente. Respirou fundo, voltando a sua explicação.

- ha, o meu querido irmão - suspirou. - neste momente ele esta preso em algum lugar gritando. Eu queria estar para escutar os seus gritos de dor. - lambeu os lábios. - Mais também, tinha que dar atenção ha você meu docinho. - jeon estava preocupado com o ruivo, estava sentindo odio raiva, apesar de ter ficado pouco tempo com ele, porem tinha uma grande impressão de ja o ter visto em outro lugar.

- Você deve esta se perguntando como veio parar aqui,não é mesmo- o moreno torceu a cabeça do lado levemente em dúvida. Jeon apenas assentiu com a cabeça em um sinal positivo, os olhos ja estavam marejados de lágrimas, que insistia em se alastrar em seu rosto.

- aquele dia quem estava te beijando, era eu. Eu estava vigiando o que estava acontecendo este tempo todo, eu sabia. Claro que não era eu este tempo todo, foi na noite anterior que você estava decidindo ir embora. Sabe, jimin,sempre foi o tipo de irmão patético mais novo que sempre dar trabalho. Eu apenas teatrei como irmão mas velho que ele queria. E ganhei sua confiança, ao chegar o nivel de ele me contar tudo sobre o que acontecia com ele. E ele me contou, que te encotrou novamente, infelizmente. Eu sabia onde você estava desde o começo dessa merda toda. - sorriu -Sabia jeon, era eu,que que pagava o seu pai para te mater preso naquele quarto? Ate receber a noticia de você ter consiguido fugir. Quando o seu papaizinho, me disse aquilo - sussurou em seu ouvido - eu o matei lentamente, de um modo tão delicioso e prazeroso, que apenas deu vontade de gemer, de tão auto e dolorosos seus gritos foram. - o moreno se afastou de perto do acastanhado, apenas para olhar a expressão de raiva e odio que se formava ali. Jeon estava tentando digerir todas aquelas informações.

- NÃO, É MENTIRA SEU MENTIROSO - Gritou desesperadamente, batendo os pulsos contra as algemas, e stick forte de ferro se batendo, se fez presente no quarto silencioso, que rapidamente se tornou cenário de gritos de raiva e choro.

- É verdade meu bem - o moreno de cabelo pretos, se levantou, rodando a cadeira onde jeon estava, colocando as mãos em seus ombros e fazendo uma massagem com as mãos.

- Se você quiser, eu posso trazer a cabeça dele para você olhar, com seus proprios olhos, anjinho. - outro sorriso se alargou no rosto do homen de cabelos pretos.

-Não por favor, não faça isso,eu imploro - disse jeon entre soluços e lágrimas. O peito doia tanto, tanto mesmo, que so tinha vontade de morrer.
O moreno, parou com a massagem nos ombros, direcionando seus pasos ate a porta do pequeno quartinho.

- Calma que a historinha, ainda não acabou fofinho - o ton de voz saiu de um jeito aterrorizante. E em seguida deu um pequeno sorriso de lado sem mostrar os dentes. - bye bye - e a portas se fechou, fazendo o quartinho pequeno voltar a ser escuro. So se escutava o ruido que escapava das cordas vocais de jeon, e as lágrimas que não paravam de descer pelas suas bochechas.

Continua...