capítulo 2 :Lucas e sua vida ...

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Eu e o Lucas fomos pra fora pra conversarmos melhor e nos conhecer melhor
E eu naquele momento me sentia muito feliz por estar junto dele e não paravamos de nos beijar, de nos abraçar mas senti que precisava contar a ele um pouco de mim e ao mesmo tempo saber um pouco da vida dele. Já que eu queria algo mais com ele e não só uma aventura de balada.
Ele disse que morava com os pais e com os irmãos,
Mas não mencionou muita coisa a mais
E quando deu 5:00 da manhã ele disse que precisava ir embora já que tinha ido com um amigo e que o mesmo ja queria ir
Eu falei que tudo bem, Mas confesso que senti uma tristeza muito grande ao nos despedirmos
Mas trocamos Telefone pra nos falarmos e quem sabe marcar um novo encontro
Ele se foi e eu fiquei mais um pouco com meu amigos, mas não estava mais me divertindo pois sentia falta de algo, ou seja sentia falta dele em meus braços e resolvi ir embora pra casa também.
Cheguei por volta das 6:00 da manhã e tomei um banho mas sempre me lembrando daquele rosto pelo qual eu tinha me atraído
E fui dormir
Quando acordei era umas 14:00 pois minha mãe me chamou pra almoçar
E almocei voltei a dormir de novo com planos de mais  tarde ligar pra o Lucas e saber se ele tinha chegado bem
Mas quando fui procurar o papel que tinha pegado o número do telefone dele não encontrei no bolso da minha calça e eu fiquei desesperado pois fiquei receoso que ele não me ligasse
Procurei por toda parte o papel mas me dei conta que ao pagar o táxi devia ter caído o papel quando eu tirei o dinheiro e como eu estava com muito sono nem percebi.
E não consegui pegar no sono
Mas mesmo assim tentei dormir e acabei adormecendo
Foi ai que que ouvi o barulho do telefone e minha mãe me chamou pois disse que tinha uma pessoa querendo falar comigo
Meu coração deu um salto de imediato e fui atender
Foi ai que ouvi a sua voz
-Boa tarde Eliandro!
Eu respondi
-Boa tarde!
-E aí chegou bem em casa?
Ele perguntou.
Eu disse que sim
E ai começamos a conversar e ele disse que queria me ver novamente
Eu disse:claro que sim!
Me senti no céu naquele momento
Ele disse que morava num bairro chamado Coroado
E que podíamos marcar pra nos encontrar numa praia famosa de água doce chamada Ponta Negra
Eu disse que tudo bem!
Marcamos pra nos encontrar no fim de semana pra gente se conhecer melhor
E assim nos despedimos e eu me senti muito feliz por ter falado com ele ao Telefone
Parece que a semana se arrastava pra que isso acontecesse
Eu estava ansioso demais pra que chegasse logo o sábado pra poder encontrar o Lucas
Como o destino conspira pra que as coisas aconteçam quando tem que acontecer
No outro dia recebi uma ligação de uma amiga minha que sabia que eu tinha voltado do Rio e que trabalhou comigo na mesma fábrica que eu trabalhei antes de ir pra o Rio
Dizendo que tinha uma vaga pra mim numa outra fábrica em que ela estava trabalhando ja que tinha feito contato com alguns amigos e disse que precisava trabalhar.
E pra minha surpresa essa fábrica ficava no mesmo bairro em que o Lucas morava
Fiquei sem acreditar no que estava acontecendo e no outro dia fui fazer o teste e a entrevista de emprego e graças a Deus consegui a vaga de auxiliar de produção
Graças a Deus estava dando tudo certo pra mim
Um novo emprego, e um quem sabe um novo amor
Enfim chegou o dia em que iríamos nos reencontrar e isso ao mesmo tempo me dava um medo e também tinha esperança de que pudesse dar certo e ai marcamos pras 19:00 nos encontrar na praia da Ponta Negra.
Quando cheguei na praia ele estava lá me esperando com um lindo sorriso e isso me encantou mais ainda.
Dei Boa noite a ele e ele me respondeu com um abraço bem forte
Começamos a caminhar e sem falar palavra alguma
Ai sentamos num banco e ele disse que pensou muito em mim
-Eu também! Disse a ele
Que estava muito ansioso pra que esse dia chegasse logo
Ai procuramos um lugar reservado pois ele disse que queria me beijar e fomos pra o final da praia aonde não tinha muita gente e nos beijamos
Eu não me cabia em si de tanta felicidade pois sentia algo pelo Lucas que nunca tinha sentido por ninguém
Era uma sensação de paz.
Ele me contou que o pai dele que se chamava Romero não aceitava o fato dele ser gay e que no momento ele estava sem trabalho e que não tinha muita coisa pra me oferecer
Eu disse a ele que a única coisa que eu queria dele era amor, fidelidade, companheirismo e que isso já me bastava
Tudo bem! Disse ele.
E começamos a namorar
Disse a ele que ia começar a trabalhar na segunda feira e que a fábrica ficava no mesmo bairro que ele morava
-Não acredito! Ele disse sorrindo
Sim! Eu disse.
-então vai ficar mais fácil pra gente se ver mais!
Sim! Eu disse
E começamos de novo a nós beijar. Nossa eu estava muito feliz com o Lucas
Ele também me contou que as vezes fazia bico de dançarino pra ganhar um dinheiro extra
Eu não sei porque mas não gostei muito de saber dessa parte da vida dele
Mas mesmo assim respeitei
Ele disse que gostava muito de dançar boi bumbá um tipo de dança que existia no Amazonas
Ou seja um festival que sempre acontecia na cidade de Parintins no mês de Julho
Eu disse. Legal!
Mas la no fundo aquilo me deixou um pouco chateado, Não sei explicar o porque já que eu mesmo gostava desse movimento musical
Talvez pelo fato de que ele se exibia pra ganhar uns trocados e isso de alguma forma me incomodou.
Mas não deixei transparecer o que estava sentindo
Disse também que brigava muito com o pai e que queria sair da casa dos pais assim que arranjasse um emprego fixo
Tudo bem! Disse eu.
Ai ele perguntou:
-Você está chateado por alguma coisa que eu disse?
Eu menti pois não queria que aquilo abalasse nossa relação que estava começando
E disse que não.
Beleza! Disse ele
Ai ele me perguntou qual era minha religião
Eu disse que era católico mas que antes de voltar pra Manaus frequentei o candomblé
Ele disse :-legal!
Porque? Eu perguntei
Ele falou que era da umbanda e que se eu não aceitasse isso que não iria dar certo nosso relacionamento pois prezava demais a religião que frequentava
Eu disse;
Tudo bem! A gente tem que respeitar a vida de cada um seja sua religião sua opção sexual enfim.. o que tem que prevalecer e o respeito
Esse foi o nosso segundo encontro e foi mágico e eu não queria que essa noite acabasse
Ai ele disse que tinha que ir embora é eu também já que estava ficando tarde e não teria mais ônibus pra gente ir embora
Estávamos muito felizes por tudo isso estar acontecendo mas la no fundo dos olhos dele tinha uma tristeza escondida e eu não sabia o que era mas eu iria descobri com o tempo!

E voltamos pra casa com a promessa que iríamos nos ver novamente
Cheguei em casa e não conseguia tirar o Lucas da minha cabeça
Era muito bom pra ser verdade tudo aquilo que estava acontecendo conosco

Segunda feira comecei a trabalhar na fábrica e e meu horário era das 6:00 da manhã até as 14:00 e eu estava muito feliz por tudo está dândo certo em minha vida.
Quando cheguei em casa ele me ligou dizendo que queria me  ver depois do meu expediente de trabalho e marcamos pra nos encontrar perto da fábrica ja que ele conhecia bem o bairro

Combinado! Disse eu.
E assim que deu as 14:00 eu saí da fábrica e ele estava la me esperando. Eu fiquei muito feliz em vê-lo ali perto de mim

Ai ele me convidou pra ir na casa dele já que ficava umas duas quadras dali
Eu disse; Tudo bem! Vamos?
E nos fomos pra lá e quando cheguei na casa dele tava o irmão mais novo dele e um mais velho e uma sobrinha dele que a mãe dele que se chamava Cristina criava
Ai entramos pra o quarto dele e começamos a namorar. Nós beijar nos abraçar
Estava tudo tão bom e eu comecei a me excitar
Ele percebendo isso disse que era pra eu ficar a vontade
Tirei minha camisa e ele começou a beijar de novo e ai a coisa esquentou
Ele tirou minha calça e eu fiquei só de cuecas e ai ele tirou meu membro pra fora e começou e me chupar
Cara eu fui a loucura!

Ele também tirou a roupa dele e lá estávamos nus se amassando em plena tarde
Tava uma delícia aquilo tudo
Quando de repente ouvimos um barulho de batida na porta do quarto dele

Era o pai dele chamando ele
Ele disse:
Puta que pariu! E meu pai!
Eu fiquei receoso pois sabia que o pai dele era homofobico
E começamos a nós vestir...

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