Capítulo 6

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                       Dante

Passei o final de semana pensando na pianista e não senti culpa por desejar outra mulher. Era a primeira vez em um ano que eu me interessava por alguém queria me apaixonar de novo, estava sentindo falta de conversar com alguém queria sorrir sem motivos, sentir o frio na barriga quando marcasse um encontro, queria me sentir amado novamente por isso resolvi me dar uma nova chance, era o que todos queriam e eu também.

Não sei como entraria em contato com aquela mulher novamente, ela mexeu comigo de uma maneira tão especial, tinha desaprendido a flertar, mas devia ser como andar de bicicleta. Peguei-me cantarolando uma bela música e sorri. Meu telefone começou a tocar e saí do banheiro para atender.

— Dante meu amigo só você para me ajudar numa hora dessas. Era o Paiva olhei no relógio eram nove horas da manhã, ele devia está com algum problema para me ligar a essa hora.

— Qual o problema dessa vez, Paiva? Ouvi-o gemer do outro lado da linha.

— Melissa está com muita febre e hoje é a prova da Rebeca, pra completar tenho que mostrar uma casa para uma cliente que agendou há dias, cara quebra essa pra mim? Não tenho outra pessoa para pedir. Sua voz denunciava que ele estava muito cansado, Paiva era pai de duas meninas uma de cinco e a outra de dezoito anos a mãe das meninas de uma hora para outra desapareceu no mundo, resolveu abandona-los por causa de outro.

— Poxa cara melhoras pra Melissa, e se precisar de ajuda com ela pode contar comigo mande a localização por mensagem, ela só vai olhar a casa ou já tem em vista uma compra?

— Pelas mensagens que trocamos ela está atrás de comprar uma casa mostrei o catalogo e ela se interessou por uma que fica nos jardins perto de onde você mora.

— Tudo bem, pode me enviar tudo, horário e a localização. Assim que tiver resolvido entro em contato. Ele me agradeceu e em seguida eu já estava saindo de casa para tentar vender uma casa para um amigo. Quando meus amigos precisavam de ajuda eu sempre estava disposto a ajudar.

Cheguei ao bairro entrei na garagem a mulher ainda não tinha chegado ainda graças a Deus nós corretores temos que ser o primeiro a chegar isso valoriza muito o nosso trabalho. Abri minha agenda virtual e lá estava o nome da mulher, Dorothy Gouveia, meu coração deu duas batidas fracas comecei a ficar nervoso, não seria tanta coincidência assim, ou era ela ou o universo resolveu me pregar algumas peças hoje.

Abri algumas janelas a casa era realmente linda tinha uma sala enorme de repente comecei a imaginar a decoração. Na sala ficaria o piano de Dorothy e alguns sofás ao redor para quando ela recebesse visitas elas sentariam para ouvi-la tocar aposto que todos iam amar, pois eu adorei vê-la tocando. Algumas batidas na porta me tiraram do transe, era ela. Respirei fundo e segui para abrir a porta.

— Bom dia, desculpa pelo atraso ainda não conheço direito o bairro. Sua voz era suave penetrou nos meus ouvidos e mexeu com algo que há muito tempo estava adormecido dentro de mim, o desejo de ter uma mulher em meus braços era ela mesmo a pianista. Observei seu jeito e fiquei por minutos admirando, é uma bela mulher.

— Senhor Paiva? Novamente falou tentando chamar minha atenção e eu estava igual um adolescente bobo.

— Perdão, sou Dante Lacerda vim no lugar do Paiva ele está com um pequeno problema familiar. Olhei para ela que estava olhando ao redor da casa, parecia que fantasiava com a decoração.

— Sou Dorothy, muito prazer em conhecê-lo. Gostaria de olhar a casa toda.

— Disse decidida. Apertei sua mão e ela sentiu algo deu pra perceber, pois tirou a mão rapidamente da minha.

— Será um prazer lhe mostrar me acompanhe, por favor.

Subi as escadas e ela me acompanhou, seu perfume doce me fez puxar o ar com mais força queria gravar aquele cheiro na minha mente.

— Aqui no andar de cima tem três quartos sendo um deles uma suíte. Abri a porta do quarto principal e achei maravilhosa a vista, ela também amou, pois sorriu feliz.

— Nossa eu não acredito no que eu estou vendo. — Disse e caminhou às pressas para a varanda. Me assustei com seu entusiasmo e a acompanhei.

— Eu amo flores e esse jardim é a vista mais linda que já contemplei. Por alguns instantes eu vi o seu olhar mudar de alegre para triste, mas ela espantou rapidamente a tristeza e sorriu de volta.

— É uma vista linda mesmo. Disse e fomos olhar os outros dois quartos e seguimos para o andar de baixo. Ela tirava foto de tudo estava eufórica, respondia algumas mensagens e voltava sua atenção para a casa.

— A cozinha é enorme, mas não sou muito de cozinhar, passo o dia fora. Ela se virou para sair para a área de serviços e escorregou em algo eu a segurei pela sua cintura evitando a queda, nossos corpos tão próximos um do outro sentia sua respiração ofegante olhou dentro dos olhos e tocou meu rosto devagar, mas na mesma hora saiu dos meus braços apressadamente. E eu me senti estranho tinha um desejo crescendo dentro de mim.

— Desculpe-me, mas eu não podia deixar você cair.

— Não precisa se desculpar, eu que sou desatenta, sempre tropeço nas coisas. Ela sorriu e foi um sorriso tão lindo. Eu poderia me apaixonar facilmente por ela.

— É uma casa enorme vou ter que correr com a decoração, pois quero me mudar logo.

— Gostou da casa então? Ainda olhando tudo respondeu.

— Sim e quero fechar negócio Dante. Disse meu nome e eu achei tão sensual ele sair de sua boca, eu sentia um desejo no ar, e não era só eu que sentia isso. Ficamos por segundos nos encarando.

— Fez um bom negocio Dorothy e você tem bom gosto, a casa é linda e tenho certeza que a decoração vai ficar do seu gosto. Ela sorriu de uma maneira simples.

Encaminhei o pedido de compra para a empresa, não tínhamos mais nada para fazer ali.

— Então Dorothy quero te desejar muita sorte na sua casa nova e parabéns pela conquista comprar uma casa é um investimento e tanto. Estendi a mão para ela que apertou, queria demorar mais tempo ali, mas esse não era um comportamento de um corretor. Saímos tranquei a porta e cada um seguiu para o seu carro.

— Dante. — Virei-me para ver o que ela queria.

— Obrigada. Disse mais uma vez caminhei em sua direção.

— Pelo o que? Estava muito perto dela.

— Por esse momento que foi muito importante pra mim. Sorriu timidamente.

— Eu que agradeço por fazer parte desse momento tão importante para você. Sorri e ela estendeu a mão para mim.

Apertei sua mão de forma carinhosa eu realmente estava me sentindo feliz por completo, e já estava ansioso para encontrar Dorothy outra vez. Precisava agradecer Paiva eternamente. Sorri entrando no meu carro quem sabe o Paiva não seria o responsável por eu ter encontrado novamente o amor.

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 Olá meninas, como vocês estão? Estão gostando da história? Fique com mais um capítulo de Mais Uma Chance Para Amar! Beijos!!!!!

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