Olá, pessoas
Como vão?
Como esse é um conto, os capítulo são mais curtos, e prometo colocá-los com mais frequência aqui, ok? Espero que gostem e se divirtam. Sintam um gostinho dessa divertida história, que deu origem a um dos livros mais divertidos que eu escrevi.
Doido para saber o que vão achar.
Boa leitura e muitos abraços de urso,
Danilo Barbosa
CAPÍTULO 1
– Seu filho da puta! – Foi a última coisa que ele ouviu antes do meu soco acertar sua cara. O desgraçado mal teve tempo de reagir, despencando no chão, o corpo branquelo e pelado parecendo um frango depenado.
– Você tá louca, Mila? – ele grunhiu, as mãos tentando estancar o sangue que saía do nariz, as pernas encolhidas tentando proteger o saco antes que eu o atingisse.
Olhei para ele com desprezo, tentando ainda manter a classe, lutando para não deixar a Maria do Bairro tomar conta de mim. Ergui a cabeça e fitei a cama, vendo uma magrela desbotada cobrir seus peitinhos de ovos estalados debaixo do lençol.
– Louco é você, Jorge! Afinal, quem trocou uma refeição completa – segurei os meus peitos com orgulho (tamanho 44 e natural, meu amor!) na direção dele – por pão e água?
– Olha aqui, sua piranha – a outra tentou reclamar, mas logo eu a interrompi.
– Cala a boca, minguada. Você que está dando para o meu namorado. Na verdade, ex... – Deixei que ela ficasse reclamando, com sua vozinha esganiçada, e voltei minha fúria para o verdadeiro responsável – Jorge, meu querido, você perdeu o posto de noivo desta gostosura toda aqui...
– Mila, eu posso explicar – ele começou a dizer, mas eu mandei ele calar a boca no mesmo instante. Por fora, parecia uma rainha de gelo, mas por dentro eu pensava em mil e uma formas de cortar ele em pedacinhos.
– Fala nada não, Jorge. Deixa eu guardar boas lembranças de você, ok? – ele assentiu, obediente. – Antes de eu sair por aquela porta, só quero falar que eu vou te depenar todinho... Vou te deixar desse jeitinho, no chão, sem nem cueca para vestir. E ai de você se reclamar de algo. Vou adorar queimar sua carreira de promotor em toda a cidade. Faço questão de fazer todo o barraco que não fiz até agora. Entendeu?
– Sim, Mila. Entendi – disse, de cabeça baixa.
Estava prestes a ir, para manter a minha integridade intacta, mas decidi dar a última alfinetada. Olhei para a baranga pela última vez e comentei:
– Queridinha, quer saber? Você me fez um favor. O pau dele nem é essas coisas, e nem sabe bombar direito... E, ah, não foi ansiedade da primeira vez, viu? Ele não sabe mesmo chupar uma boceta.
Virei-me e saí do apartamento que eu havia passado tantos momentos felizes. Só depois que bati a porta e entrei no elevador, me permiti chorar. Em silêncio, cheia de raiva e mágoa, ainda não conseguindo imaginar como ele havia me traído com tamanha cara de pau, com o casamento marcado para menos de um mês.
Assim que sentei em meu carro, me olhei no espelho e na mesma hora peguei um lenço de papel na bolsa.
– Camila, meu amor, você está parecendo um panda.
Limpei a maquiagem de qualquer jeito, respirei fundo e comecei a dirigir. Não ia me abater por um traste. O meu amor próprio era maior que qualquer homem. Só precisava relaxar um pouco, que no final tudo iria dar certo. Sentar em uma mesa de bar, tomar uma cerveja gelada e curtir um momento sozinha, para colocar todas as ideias no lugar.
Voltar para casa e ficar sozinha, naquele momento, seria uma péssima ideia.
Pois é, o mundo da Mila desmoronou... Mas quem já não passou por uma traição?
Eu já, e assumo, é bem ruim. Mas o importante é como damos a volta por cima. E a vez dessa garota será muito boa... Em dose tripla, eu diria...
Ansiosos em saber mais? Sexta-feira eu volto com o segundo capítulo desse conto incendiário.
Até mais!
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Três Formas de Amor - O conto (Completo)
RomanceAntes de se deliciar com o livro, conheça o conto que deu origem a esse triplo prazer. Conto erótico. Recomendado para maiores de 18 anos. Uma mulher. Dois homens. Sem regras. Mila nunca pensou que passaria uma noite como aquela: traída pelo noivo...