Conhecendo

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A viagem não foi muito tranquila para Lua porque ela não dormiu tão bem, devido a agitação e ansiedade dos outros passageiros. Mas tinha sido agradável. Não rolou drogas, nem foram parados por nenhuma blitz, no entanto houve muita bebida.

E lua não se surpreendeu quando, depois de uma hora de viagem, começaram as seções de vômitos. Ela ficou tranquila ao perceber que tinha mais mulheres do que homens, e nenhuma delas exagerou na bebidas.

Depois de quase três horas de viagem, Lua desceu do ônibus e se esticou bastante. Respirou fundo e quase chorou de alegria ao ver o "bem vindo á Redenção" escrito em uma placa grande de madeira lisa, esquecendo-se, por alguns segundos apenas, a fama da cidade.

Um homem grande encostado em uma árvore pequena chamou sua atenção. Ele acenou levemente antes de se aproximar vagarosamente. Lua ficou tensa quando viu seu tamanho e os músculos bem definidos. Seus olhos azuis gélidos a encaravam de perto, depois olhou o ônibus com as sobrancelhas franzidas.

-por que os outros não descem logo? - ele perguntou.

- dormindo.

- hum. - ele pigarreou. - seja bem vinda a Redenção. Sou Luck.

- sou Lua. - ela sorriu, menos tensa. - vou acordar o pessoal.

Luck assentiu. - vou esperar aqui fora. Pessa para que tragam logo os pertences. A floresta onde irão acampar é apenas cinco minutos daqui.

- okay.

Foi difícil fazer com que acordassem, e Lua agradeceu quando o motorista, estressado com a viagem cansativa, ligou o rádio no volume mais alto. Depois de muito tempo, se encaminharam para o acampamento onde logo armaram suas barracas, loucos para voltarem a dormir.

Lua também estava com sono, porém estava com mais fome ainda. E ela sabia que não aguentaria até a hora do café da manhã. Ela viu Luck, que ajudou a montar o acampamento e dado algumas instruções, se afastando a passos largos.

Lua correu até ele, o chamando.

- hey, homem, eu sei que esta meio tarde... Mas você conhece algum lugar que ainda esteja servindo comida? Estou com fome, sabe... - ela corou quando sua barriga fez um barulho, e o olhar do homem abaixou para a fonte.

Lua não achou que o barulho tinha sido tão alto. Realmente não foi um som alto, mas por ele ser um lycan, ele escutou perfeitamente. Não só a audição, mas todos os outros sentidos eram apurados.

Ele a encarou, quase sorrindo. - esta assustada também.

- claro que sim. São mais de meia noite e estou em um lugar que dizem ser mal assombrado. - ela olhou para cima, para o céu limpo de nuvens e voltou a olha-lo. - então, conhece algum lugar que venda comida a essa hora?

- sim. Posso levar você. - ele pausou. - contanto que não me dê trabalho.

- relaxa. Só me diga onde é. Não precisa ficar me vigiando. - ela sorriu. - e então?

O bar não era só um simples bar, era também um mercado. Tinha muitas pessoas ali, rindo e conversando alto, e uma banda que tocava ao fundo. Ela reconheceu a letra de uma das músicas do General Fiasco.

Lua entrou, procurando sua carteira no seu blusão e parou ao lado de um homem alto e uma mulher pálida, que discutiam baixo.

- você já pode ir. - Wanda resmungou, o empurrando disfarçadamente mas sem sucesso.

Amor de LycanOnde histórias criam vida. Descubra agora