SHAMELERS, PEÇO DESDE JÁ DESCULPAS PELA DEMORA DA ATT. ESTOU FAZENDO CURSINHO, E OS VESTIBULARES ESTÃO PRÓXIMOS! MAS PROMETO QUE NÃO DECEPCIONAREI!
PARA RECOMPENSÁ-LOS HOJE POSTAREI DOIS CAPÍTULOS, MAS VOU TORTURÁ-LOS UM POUQUINHO E DEMORAREI ALGUMAS HORAS PARA POSTAR O 5.
OBRIGADA A TODAS AS VIEWS E LIKES! VOCÊS SÃO DEMAIS!
Meus pés brigavam entre a caminho até a grande camionete de Gemma estacionada na garagem, tentando me manter firme apesar da minha fraqueza e fúnebre palidez. Com a chave em minhas mãos tremulas, destravei as portas e deslizei meu corpo pelo frio banco de couro, repousando minha cabeça no encosto para recuperar o fôlego.
A estada estava escura, coberta pela neblina que também cobria meus olhos dopados pela forte medicação que ainda corria em meu sangue. Minhas mãos tensas sob o volante suavam frio, assim como meu corpo que sofria com regulares calafrios. O carro já parecia ter controle por ai só, cambaleando de um lado para outro, quando vi uma pessoa em minha frente.
- Lou! - sussurrei, freando bruscamente, o que fez minha cabeça bater contra o volante, deixando tudo escuro.
Despertei sentindo o gosto de sangue que escorria de minha testa até minha boca. Tudo girava, mas ainda estava consciente de onde estava. Fechei os olhos por alguns segundo para controlar a tontura, então peguei o celular para checar a hora. 15:47. Não havia apagado por muito tempo. Joguei o aparelho novamente no banco ao meu lado, e liguei o carro para seguir o caminho, mas ele apitara chamando minha atenção novamente. Uma notificação do twitter de Louis.
"Não consigo dormir :(".
Soltei um suspiro aliviado, e não contive o sorriso esperançoso. Estávamos ligados, ainda, e como sempre seríamos.
Com a pouca força que me restara, pisei no acelerador.
- É agora ou nunca!
-x-
- Porra! - esmurrei o volante ao notar o aglomerado de fotógrafos e fãs em frente ao Lyen Hotel. As notícias sobre os hotéis que ficamos se espalha rápido, e a banda ainda estava em Londres para umas entrevistas sobre o adiamento da turnê e meus estado médico.
Rapidamente, para não ser visto, dei a volta no quarteirão e estacionei em frente a um restaurante já fechado.
- Eu preciso pensar numa forma de entrar naquele hotel sem que me vejam. E rápido! - e foi quando uma idéia me atingiu.
Peguei o celular e disquei o número da minha única esperança.
- Paul, preciso de sua ajuda! - minha voz mais rouca e fraca que o normal gritou pelo microfone do aparelho em minhas mãos.
- O que houve, Styles? Você ta bem? - podia sentir sua preocupação, e não era á toa.
- Não! Na verdade sim... Mas depois te explico. Você ta no Lyen?
- Estou! Por que?
- Preciso que me ajude a entrar.
- Harry, o que você quer fazer no hotel? - sua respiração forte cortava o silêncio. - Espera... Não me diga que você está aqui em frente... - fiquei em calado, me sentindo culpado. - Caralho, o que você está fazendo aqui? Você tem noção da gravidade do seu estado?
- Eu precisava vir...
- Pra quê? Me diz pra quê?
- Não posso... - se eu disse o porquê de minha desesperada viagem, ele não me ajudaria. O silêncio se instalou na ligação por alguns minutos, e já estava quase desistindo.
- Ao menos me diga que sua irmã está com você... - me calei em negação, e apenas um grunhido seu mostrou o quão irritado estava. - Não sei como conseguiu chegar até aqui... Você tem muita sorte! Você podia ter... Eu não consigo nem pensar no que poderia acontecer...
- Me desculpe... Eu realmente precisava vir.
- Você não precisa nem me dizer o motivo, mas eu acho melhor você não... - o interrompi.
- Eu não posso! Eu não vou desistir!
- Eu sei que não vai... Eu sei... Eu ainda acredito... Só vi um amor assim com meus pais, e esse não acabou por 53 anos. Mas o caso de vocês é complicado... - ele parou por um instante, se repreendendo como se fosse falar o que não devia. - Me diga onde você está exatamente.
- Dei a volta no quarteirão e to estacionado em frente a um restaurante italiano... - abaixei a cabeça para ler o nome do mesmo no letreiro. - La Cuccina Raffinata!
- Está bem. Fique ai que já estou indo te buscar!
- Ok.
Esperei por alguns minutos e um enorme carro preto, o qual não reconheci o modelo, estacionou a minha frente. Paul saiu da porta do passageiro vindo direto em minha direção. Destravei o carro e tentei descer sozinho, mas minhas pernas falharam. Ele me agarrara antes que eu caísse, tomando a chave de minhas mãos, travando o carro.
- Meu Deus... Alguém sabe que você está aqui? - falou enquanto me levava apoiado em seus ombros até o outro veículo.
- Agora, só você. - disse sem graça.
- Cristo... - ele me colocara no banco traseiro, fechando a porta em seguida.
Entramos no hotel pela porta dos fundos, e Paul me levara até o elevador de serviços, subindo ao meu encalço.
- O quarto dele é o 1073. Vou te dar minha chave, mas por favor não conte a ninguém. - assenti depressa.
- Obrigada, Paul... De verdade. - disse assim que chegamos ao andar.
- Não me agradeça agora... Qualquer coisa estou no andar de baixo. Quarto 975. - assenti antes que as portas se fechassem.
Caminhei lentamente, já recuperando minhas forças, pelo lanche e o suco que Paul me fez tomar no carro. Olhava em todas as portas, procurando pelo número dele. 1052... 1067... 1073.
Meu coração palpitava, sentia os calafrios voltando, mas sabia que não era por causa de nenhuma febre. Ou talvez fosse. Ele me causa essas coisas.
Passei o cartão sob o sensor, e a porta se abriu.
- Els? - a voz fina e suave que tanto adorava, chamara. E não era por mim.
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Shameless
RomanceNaqueles olhos azuis eu achei o elixir da felicidade. Eu sempre fui plenamente feliz, mas nele... Ah, nele eu achei o paraíso! Apesar de nos julgares, forjarem um relacionamento para ele, para nos encobrir, nada se colocava entre nós dois! Apenas el...