— Ei como é seu nome mesmo?— Hannah.
—Eles já conversaram com você?
— Já.
— E... Ei! Você tinha algum bichinho lá em cima? Como é seu sobrenome? Você tem familia? Como chegou aqui? Tem muitos amigos? Olha... Sua pulseira é roxa, gosta de roxo? Você tem filhos? Não... Você não é velha, quantos anos você tem? Deixa eu adivinhar, 17? Como você dormiu? a comida tá muito ruim?—Sally! — A cada três segundos tenho uma nova pergunta para responder... Crianças. - uma pergunta de cada vez está bem?
— Vou esperar você acabar. - ela sorri gentil.
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— Agora que você acabou, podemos conversar, certo? — ela pergunta pegando a tigela da minha mão.— Podemos.
— você sabe oque vai acontecer com você hoje, não sabe?
— Oque? — um frio na barriga me pega de surpresa.
— Olha sua cara, calma, Hoje eles vão te levar até o lago azul, você vai ter que mostrar exatamente de onde caiu.
— Mas eu não tenho certeza.
— Eu acho que você caiu bem no meio do lago, não havia nenhum buraco nas rochas que cobrem o lago quando eu e Ann te resgatamos.- ela desvia o olhar como se pensasse em algo - ah, diga que caiu de um buraco que se abriu nas rochas, e se fechou novamente, afinal, parece que aconteceu
exatamente assim.PAM!* Um barulho vindo da porta nos assusta.
A porta se abre fazendo um ranger ensurdecedor, revelando também, quem está abrindo, É Ben.
Ele vem até mim, segura firme meu antebraço e me puxa para fora.
— Você vem comigo- ele diz autoritário, sem ao menos olhar para trás. — Você também Sally.
Olho para a menina, ainda sentada no colchão onde estávamos, que começa a nos seguir.
Estamos na metade do mesmo corredor sujo de antes, quando ben pergunta;
— Oque aconteceu menina burra? Você não vai tentar gritar, ou sair correndo?
Prefiro não dizer que estou calma, porque sei aonde vamos, e oque vamos fazer.
— Não quero morrer.
Ele sorri satisfeito com a resposta.
Passamos pela mesma sala onde fui interrogada, a cadeira e as cordas que me prendiam ainda estão no mesmo lugar.
Nos aproximamos de uma porta verde e encardida que não tinha reparado antes, já que não estava no meu campo de visão. Ben a abre com um chute, e me faz passar na frente. me deparo com... Uma espécie de hall de entrada.
Devido ao estado destruído e aparentemente vandalizado do local, não consigo distinguir se aqui funcionava um hotel, prédio comercial ou qualquer outra coisa.
— Psiu. Hannah, agora você vai ver nosso mundo. — Diz Sally atrás de nós.
"ver nosso mundo" para mim, isso soa assustador.
Passamos de baixo de uma grande coluna em forma de arco, e lá está ela... A porta que me separa do mundo que tanto me assusta.

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Portal Creppypasta
HorrorQueria não ter participado daquele ritualzinho barato da Jenny, Achei que era só mais uma brincadeira como sempre. nunca acreditei que daria certo! eu não queria vê-los realmente. não aguento mais ficar aqui... Seria muita loucura da minha parte...