Capítulo 5; Dá diabete

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Rayane.

- PARA COM ESSA MERDA AGORA! VOCÊS ESTÃO ACABANDO COM A FESTA!- Grito espumando de raiva ao ver aqueles dois rolando no chão se esmurrando.

- EITA PORRA! É BRIGA!- de longe ouço o grito de Isadora, mas não dou atenção.

Uma pequena multidão se forma entre os dois.

- Oque aconteceu?- Vitória pergunta ao meu lado.

- Sei lá, esse doido do Joe chegou batendo no cara.- explico rapidamente enquanto penso no que fazer.

- Eles não dão indícios que vão parar.- Valesca diz.

- ALGUÉM SEPARE MINHA GENTE! CÊS PARECEM QUE SÃO MOCO! BORA PORRA!- grito já cansada de ver todo mundo fazendo a mesma coisa que peixe; nada. Tendeu?



Lúcio e Rafael aparecem e tiram Joe de cima do cara que estava com o nariz sangrando.

- Da próxima vez aprende a não pegar as mulher dos outros.- Joe fala.

- Perai queridinho, ele não estava pegando a sua mulher, porque nem sua eu sou meu querido.- respondo grosseiramente apontando o dedo na sua cara.

- Não quero discutir isso agora, meu amor.- ele fala se soltando dos homens.

- EITA!!!! CADÊ O BARRACO! TAVA FAZENDO A PIPOCA, SÓ QUE O MICRO-ONDAS DEU PAU, AÍ EU TIVE QUE...- Isadora aparece correndo de dentro de casa com um saco de pipocas queimadas.- Afe! Ja acabou, é só eu aparecer que a treta acaba.- resmunga com cara de tédio enquanto colocava uns caroço na boca.

Há essa altura, todos olhavam pra ela.

- Que foi? Eu sei que sou bonita mas até que parece que tão vendo uma rapariga pelada.- ela coloca mais caroço na boca.

- Tu é retardada né?- Grazzi pergunta com a sobrancelha erguida.

- Tá! Ok! Se espalhem pessoal, vão curtir a festa.- digo a todos que começam a sair dali.

Me viro para Joe.

- Escuta aqui, você não tem o direito de sair batendo em todo mundo não ok!? Ainda mais comigo! Agora vai embora antes que eu...- sou interronpida por ele me puxando para longe e me prensando em outra parede.


- Você é retarda...- ele me interronpe mais uma vez me beijando com ardor.

Pai do céu!
Me acude!

Começo a me entregar ao beijo, mas aí eu penso no vexame que ele fez e o empurro com toda a força.

Ele me olha confuso e antes que se aproxime de mim mais uma vez, eu dou um chute em seus países baixos com força.


A cena seria cômica se não fosse trágica, ele cai aos meus pés de joelhos com a mão no saco, com os olhos lacrimejando enquanto mordia os lábios tentando conter o grito.


- Eu faço pior da próxima vez que me beijar sem o meu consentimento.- sussurro em seu ouvido e saio de lá rebolando.


As meninas estavam em uma mesa com salgados, eu logo as alcançei e sentei no colo de Valesca.


-  Eai? Foi uma rapidinha?- Isadora me pergunta.

- Não, foi muito pior.... pra ele.- respondo a última parte baixo enquanto comia um salgado.


- Não me diga que mordeu os lábios dele?- sugeriu Vitória.


- Nop.-

- Deu um tapa na cara dele?- foi a vez de Grazzyelle.

Meu cowboy possessivoOnde histórias criam vida. Descubra agora