Um dia qualquer

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Victor e Yuuri

O sol da tarde entrava pelas janelas, lançando uma luz agradável sobre o recinto e iluminando o terror de Yuuri. O rapaz suspirou desanimado, não sentia a mínima vontade de se mover, mas sabia que não podia mais protelar aquilo por mais tempo ou a pilha de louça suja iria aumentar.

Pegou a esponja e derramou um pouco de detergente, começou a limpeza pelos copos e canecas, logo formando um pilha no escorredor. Estava com as mãos mergulhadas na água gelada quando sentiu braços ao seu redor e um corpo quente contra as suas costas.

— Resolveu lavar a louça?– perguntou Viktor.

Yuuri se irritou com o descaramento do noivo.

— Sim, a louça que era para você ter lavado ontem – respondeu mal-humorado.

Sentiu os lábios gelados de Viktor em sua nuca.

— Não seja mal, Yuuri, eu te amo – disse Viktor, a vos soando manhosa e açucarada.

Katsuki olhou para a água gelada que ainda caia sobre suas mãos, deu um sorriso maldoso com a ideia que teve. Desprendeu-se dos braços que o seguravam e moveu o corpo para o lado, jogou água sobre o russo antes que o mesmo percebesse o que acontecia.

— Yuuri!– gritou Viktor.

O rapaz riu do bico que o outro fazia, os cabelos e roupas úmidos.

— É isso que você ganha por não lavar a louça – disse Yuuri com um sorrisinho.

Ficou tenso ao ver a expressão do noivo mudar de emburrada para maliciosa , deu um passo para trás, mas foi agarrado por Viktor e ambos caíram de qualquer jeito no chão da cozinha.

— Vingança!– disse Viktor enquanto fazia cosquinhas em Yuuri, se divertindo ao ver o noivo rir e se contorcer no chão.

— Vi-Viktor! Para!– disse sem fôlego.

Os movimentos foram cessando aos poucos, trocaram olhares amorosos e então um beijo suave.

— Eu te amo – disse Yuuri.

Então riu quando Makkachin pulou sobre as costas de Viktor, fazendo o dono soltar um grito assustado.

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