Love drunk (hot)

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Estava em um bar qualquer que encontrei bem próximo do hotel em que eu estava hospedada com os Winchesters. Havia discutido com Sam porque ele não quis me deixar ir atrás de lúcifer junto com eles quando tive a chance. Bom, eu fui de qualquer jeito minutos depois que eles partiram e Sam ficou uma fera.
O plano deles havia falhado e eles voltaram completamente desanimados para o hotel, o que só tornou as coisas piores em nossa briga, ele estava tão irritado. Nunca o havia visto daquela forma antes.

Bebi de uma vez a dose de tequila em meu copo, o devolvendo imediatamente ao garçom que já sabia que eu queria mais. Sam e eu nunca tínhamos brigado antes, nós sempre discutíamos sobre casos, sempre falávamos sobre filmes e outras bobagens que gostávamos, mas nunca uma briga daquelas. Em parte, entendia que ele estava passando por um péssimo momento, pois descobrir que é a casca de Lúcifer não deve ser fácil pra ninguém.
Debrucei-me sobre o balcão, colocando minha cabeça na madeira fria, sentindo meu coração apertar ao ouvir sua voz em minha mente dizer que eu era teimosa e mimada, que agia como uma criança. Tudo o que eu queria era ajuda-lo!
Senti meus olhos se encherem de lágrimas e tentei ignorar isso, coçando eles para que as lágrimas secassem sem cair. Eu lembro que Sam estava cogitando morrer para não deixar que Lúcifer tivesse chance de destruir tudo e eu achava aquilo uma loucura. Eu me importava demais com ele para pensar em uma coisa daquelas, ele não podia morrer, ele era meu melhor amigo, nunca havia me sentido tão bem perto de alguém, ele nunca havia me feito mal. Bom, exceto naquele dia.

As horas foram passando e a bebida fazendo efeito, eu não pretendia voltar pro hotel, queria ficar até de manhã naquele bar, queria que a consciência de Sam pesasse, queria que ele me visse completamente bêbada e soubesse que aquilo era culpa dele. Se eu sou uma criança, então eu devo me comportar como uma, certo?
Algumas memórias boas passavam como flashes em minha mente, e as vezes eu até ria, mesmo depois de me sentir um lixo ao lembrar de nossa briga. Acontece que eu não queria que Sam pensasse tudo aquilo de mim, eu sempre quis ser o ponto positivo em sua vida. Quando ele estava zangado com o mundo, zangado com o Dean ou com qualquer outra coisa era pra mim que ele ligava. E eu também o telefonava pra saber de tudo e pra desabafar sobre minha vida, foi por isso que Dean me telefonou quando Sam descobriu a grande novidade do momento, ele achou que era melhor eu estar do lado dele para aconselhá-lo e não o deixar fazer nenhuma loucura. Acho que Dean estava errado.

Já eram 02 da manhã quando o sino da porta do local soou avisando que alguém estava entrando no estabelecimento, como já era tarde, o barulho me chamou atenção e eu me virei para ver quem era.
Meu coração ficou dormente ao ver Sam Winchester me olhar com uma cara de alívio e de preocupação ao mesmo tempo.
-Até que enfim te achei. –Ele disse se redirecionando a mim com a cara de um pai que procurava pela filha rebelde.
-Não precisava se incomodar em vir, Winchester. –Balbuciei friamente, tentando ser durona. Eu já estava bêbada.
-Qual é (S/a)! –Ele sentou no banco ao meu lado, tomando minha tequila antes que eu pensasse em pegá-la. Fechei a cara, tentando disfarçar que o fato dele ter me chamado pelo apelido havia me feito amolecer um pouco.
-Você vai pagar por essa! –Disse de forma ríspida.
-Eu pago, mas só se você voltar comigo pro hotel. –Ele disse, estava tão chateado quanto eu e suspirou ao ver que parei de olhá-lo para encarar o balcão. –Não quis dizer aquelas coisas...
-Mas disse! E me magoou! Eu só estava querendo ajudar! –O olhei, sentindo meus olhos lacrimejarem de novo. Droga! Eu não queria que ele me visse chorar. –Agora eu vou ficar aqui! Me deixa beber em paz!
-Pois então eu vou ficar aqui também. –Ele disse cruzando seus dedos em cima do balcão. Revirei os olhos e comecei a contar meu dinheiro.
-Vou procurar outro bar. –Resmunguei, colocando o dinheiro em cima do balcão e me levantando bruscamente. Eu saí do estabelecimento na toda ziguezagueando por conta do álcool e o vento frio da noite balançou meus cabelos. Andei sem olhar pra trás ouvindo passos atrás de mim.
-(S/n)! –Senti a mão de Sam me puxar pra trás, tentei me desvencilhar mas foi em vão. Ele agora estava na minha frente com aquela cara de cachorro que caiu da mudança. –Você está enganada ao pensar que eu vou te deixar ir desse jeito pra outro bar! Não está em condições de ficar sozinha.
-Não foi o que você pensou quando me deixou plantada e sozinha naquele hotel sem saber o que estava acontecendo com você! –Gritei, batendo em seu peitoral com meu dedo indicador.
-Olha, nós precisamos conversar, vem comigo! –Ele voltou a segurar minha mão. Não esperava por aquilo e a reação do meu corpo ao seu toque foi extremamente confusa. Eu queria ir com ele mas queria também que ele soubesse que me magoou muito.
-Não vou! –Insisti, virando-me de costas e voltando a andar.
-Você não vai me obrigar a fazer isso. –Sam disse e eu ia virar para pergunta-lo o que, mas quando percebi já estava sendo carregada como se eu fosse um saco de batata. Eu batia e o chutava com raiva, mas aquilo nem parecia fazer cócegas. Ele me colocou no banco do impala e entrou no carro. Eu fiquei com cara feia e braços cruzados durante todo o curto caminho. Quando ele deixou o carro e abriu a minha porta para que eu saísse eu me mantive da mesma forma, encarando o porta luvas. –Você vai vir ou eu vou ter que puxá-la de novo? –Ele perguntou fazendo com que eu me levantasse revoltada. Eu estava andando em zigue zague então ele riu, passando seus braços ao meu redor e me ajudando a andar.
-Eu te odeio. –Murmurei com um bico. Nós entramos no meu quarto e eu continuei me fingindo de durona.
-Eu preciso que me escute.
-E eu preciso que você me deixe em paz! –Me afastei dele me encostando na parede, quase caindo. –E se alguma coisa tivesse acontecido? E se você não voltasse? –As lágrimas dessa vez caíram, uma atrás da outra e Sam apenas me puxou para um abraço. Eu não retribui o abraço mas chorei em seus ombros por alguns segundos. Começando a socá-lo em seguida, fazendo com que ele segurasse meus braços. –Você podia ter morrido!
-Você também! –Ele me disse de forma séria, fazendo com que eu engolisse seco e me arrastando pela cintura. –Você poderia ser a fraqueza que Lúcifer usaria contra mim.
-O que você está fazendo? –Perguntei, irritada ao ver que ele me levava na direção do banheiro.
-Você está péssima, não vai melhorar enquanto não tomar um banho. –Respondeu, sabendo que eu ia lutar contra suas ações.
Nada que eu fazia adiantava, Sam era mil vezes mais forte que eu, então segundos depois lá estava eu debaixo do chuveiro completamente molhada. Senti a água gelada escorrer pelo meu corpo e me arrepiei.
-Não acredito! –Respondi irada. Eu o puxei pela blusa que estava usando, fazendo ele perder o equilíbrio e entrar no chuveiro também. Nessa aproximação repentina eu acabei batendo a cabeça na parede.
-Machucou? –Ele perguntou preocupado, sentindo a água gelada cair sobre seu corpo. Eu deixei uma risada escapar ao vê-lo daquela forma.
-Não. –Neguei com a cabeça, o olhando.
-Se sente melhor agora? –Sam fez uma careta ao notar que estava todo molhado. Ele apoiou um de seus braços na parede atrás de mim, a água que antes caia completamente em mim agora só respingava.
-Um pouco. –Cerrei os olhos. –A vingança realmente é um prato frio. –Disse me referindo a água e fazendo ele rir.
-Eu bem que mereci. –Ele ficou sério, fazendo meu coração apertar. –Desculpa por ter dito aquelas coisas horríveis, você não é nada daquilo. Eu só estava com medo... você importa mais do que imagina pra mim. –Seus olhos olharam nos meus após ele jogar seu cabelo molhado para trás, a água do chuveiro ainda caía sobre nós. Senti meu corpo travar com sua afirmação.
-Você... –Eu tentei dizer mas hesitei, não sabia o que dizer porque nunca ficamos próximos daquela forma antes e eu não percebi o quanto estar perto dele fazia meu coração disparar. Sua blusa branca por baixo da blusa de flanela estava transparente e completamente colada em seu corpo, demonstrando seu físico maravilhoso. Talvez fosse só a bebida, ou talvez eu sentisse mais por ele do que imaginava. Nossos olhares não desgrudaram em um só segundo e eu passei a mão pelo meu cabelo, colocando-o atrás da orelha. Era claro! Droga (S/n), analisa os fatos! Você faria de tudo pelo cara que está na sua frente, até mesmo morreria sem nem pensar duas vezes. Ficaria no lugar dele se pudesse tomar toda aquela dor que o estava incomodando pra si... Como pude demorar tanto pra perceber o óbvio, eu estava completamente apaixonada por ele!
-Me desculpa? –Ele perguntou e eu apenas assenti com a cabeça, desviando meu olhar de seus olhos para seus lábios que pareciam completamente irresistíveis, principalmente daquela distância. Sam também me olhava e eu só conseguia sentir meu coração pulsando desesperadamente em meu peito e a vontade de beijá-lo me consumir. Nada mais foi dito e um silêncio constrangedor se manteve por alguns segundos, até que eu me arrisquei colando nossos lábios. Minha adrenalina subiu e meu coração se aqueceu ao sentir seus lábios quentes e molhados corresponderem o beijo, o aprofundando.
Ele segurou meu rosto e aproximou ainda mais nossos corpos, colocando seu braço em torno da minha cintura. O beijo foi lento e maravilhoso, era como se estivéssemos aproveitando cada minuto da sensação que aquilo causava. Ele me encostou lentamente na parede pouco antes de quebrar o beijo com um sorriso de canto. A mão que estava em minha nuca deslizou para minha cintura.
-Achei que nunca fosse perceber. –Ele sussurrou ainda de olhos fechados e eu consegui sentir seus lábios roçarem nos meus enquanto falava.
-O que? –Perguntei ainda entorpecida com o efeito que ele causava em mim e selando seus lábios devagar.
-Que eu sou completamente louco por você. –Ele disse em meio aos beijos.
-Acho que eu também sou completamente louca por você. –Sorri, puxando seu lábio inferior com uma leve mordida. Sam sorriu brevemente voltando a me beijar com mais intensidade. Coloquei meus braços em torno de seu pescoço pressionando meu corpo contra o dele que também me pressionava contra a parede. Diferente do primeiro beijo que foi lento e calmo, esse foi de tirar o fôlego. Senti uma das mãos do Winchester descer para o meu quadril e levantei minha perna, sentindo seu toque quente percorrê-la com desejo. Seus dedos passaram um pouco do limite do vestido e percebi que ele se controlou para não ir além, apertando minha perna.
Senti o desejo em meu corpo triplicar e até esqueci da água gelada que ainda caía quando ousei subir minha mão por de baixo de sua blusa, explorando tudo que podia e demonstrando que eu queria tanto aquilo quanto ele. Sam percebeu o que eu estava fazendo e se livrou das peças molhadas jogando-as no chão do box, perdi ainda mais meu fôlego quando ele desceu seus lábios pelo meu pescoço, arrancando o casaco molhado que estava em mim. Meu vestido que era solto estava colado em meu corpo, mostrando mais minhas curvas do que de costume.
-Tem certeza disso? –Sam parou abruptamente o beijo para me olhar, senti seus olhos percorrerem meu corpo com desejo e afirmei com a cabeça voltando a beijá-lo de forma que ele ficasse contra a parede. Levei minhas mãos a sua calça comprida desabotoando-a e suas mãos foram diretamente para o meu quadril levantando o vestido para sentir minha pele, elas deslizaram lentamente para cima contornando minhas curvas e levantando o pano molhado até que o removesse de vez. Ele voltou a me por contra a parede, dessa vez admirando meu corpo antes de tomar qualquer atitude. Ele desligou o chuveiro, se livrou de sua calça e se aproximou me beijando enquanto explorava meu corpo com suas mãos. Ele abriu ligeiramente meu sutiã e apertou um dos meus seios, levando seu beijo até ele. Como eu sou mais baixa que ele, Sam me levantou com um braço e eu coloquei minhas pernas ao redor de seu corpo. Nos beijamos assim por um tempo até que ele começou a andar comigo pelo quarto, me jogando na cama e retirando o restante das nossas roupas íntimas.
Não tínhamos pressa alguma, ele se deitou ao meu lado voltando a me beijar e pressionando meu quadril contra o seu, fazendo com que nossos membros se encostassem. Aproveitei a chance para provoca-lo, então joguei uma de minhas pernas por cima de seu corpo unindo ainda mais nossos corpos e sentindo o quão excitado ele estava. Comecei a me movimentar para cima e para baixo sentindo o desejo aumentar enquanto nossos membros roçavam um no outro. O Winchester tomado pelo prazer deu leves arranhões nas minhas costas enquanto levava sua mão até a minha nádega esquerda para apertá-la.
Arrepiei-me e soltei um leve gemido de satisfação, em seguida senti a respiração ofegante de Sam em meu ouvido enquanto ele beijava meu pescoço, descendo para meus seios e barriga, fazendo com que eu arqueasse as costas principalmente no momento em que ele começou a fazer um oral que começou com um lento beijo mas foi se tornando cada vez mais intenso.

Mal me recuperei do frenesi que senti durante o oral e me joguei em cima dele, sentando em cima de seu membro sem deixar que me penetrasse, eu o beijei com intensidade enquanto rebolava lentamente o sentindo e depois fiz o mesmo que ele, descendo meus beijos, levando-o a loucura. Sam entrelaçou seus dedos nos meus cabelos trazendo-me de volta para sua boca e então eu voltei a rebolar, dessa vez de forma que seu membro entrasse um pedaço e saísse, o provoquei daquela forma até não aguentar de tesão e deixar que tudo entrasse lentamente, sentindo cada centímetro e arfando de prazer. Comecei a cavalgar aumentando a velocidade com o tempo enquanto sentia as mãos dele apertarem meus seios e passearem pelo meu corpo.
Em seguida, Sam colocou-se em cima de mim e me beijou, penetrando novamente em um delicioso movimento de vai e vem enquanto massageava meu clitóris com seu dedo indicador.
-Sam! –Eu gemi, fazendo com que ele aumentasse a velocidade, me deixando ainda mais louca. Depois disso ele pressionou nosso corpo bem forte, penetrando bem fundo e deixando que eu rebolasse e gemesse ainda mais.

Quando chegamos ao nosso ápice ele se jogou ao meu lado na cama, nós encaramos o teto por alguns segundos completamente relaxados e ele me puxou para que eu deitasse em seu peito, começando a acariciar meus cabelos e me deixando um pouco sonolenta.
-Você não vai avisar ao Dean que vai passar a noite fora? –Perguntei.
-Ele está dormindo, provavelmente nem vai reparar que não estou lá. –Sam respondeu, me fazendo rir.

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