vinte e três

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♫♪Todo mundo sabe que eu estou quebrando

Todo mundo sabe que eu não estou fingindo agora

Todo mundo sabe que meu coração está vago agora

Sim, ela me odeia agora, cometi erros, mas agora

Eu nunca quero ficar sozinho, eu realmente nunca me sinto em casa

Sozinho, na zona♫♪

Ele bebeu a primeira garrafa e quando essa acabou ele pegou outra e continuou... mergulhado na raiva e na frustação, mergulhado no rancor, mas ao menos dessa vez ele sabia que tinha um fim, teve um fim. Era tudo que eles seriam, a porra de amigos

-Vadia – ele murmurou irritado – era isso que ela era afinal, como pode fazer aquilo? ela o aceita na sua cama, pra depois dizer olhando nos solhos dele aquilo... como ela pode preferir alguém que nem estava ao lado dela? Ele estava ali, estava aberto, ele não se importava com nada, ele estava disposto a acertar as coisas, a abrir o jogo com Videl a ser verdadeiro consigo e com seus sentimos, ele estava realmente cansado de lutar, porra, ele estava disposto a assumir um filho que nem era dele, mas ela...

Virou a garrafa mais uma vez sentindo o liquido incolor descer queimando a garganta sem se importar, apenas chorando como se fosse a droga de uma criança, uma criança machucada, mas a dor não era por uma queda ou arranhão...

Outra vez naquele estado deplorável se sentindo um merda, uma droga de sentimento que o destruía internamente. A medicina tem curas pra tantas coisas menos... Menos... Pra curá-lo de um mal chamado Bulma.

Depois de se cansar ele deitou de qualquer jeito na cama e deixou o sono e o cansaço o vencer.

♫♪Essa é a única maneira que eu sei, me sentindo baixa

Prestes a explodir de volta, aqui vou eu

Eu nunca vou deixar a dúvida rastejar

Preciso estourar mais um par de aspirina

Eu não acho que vou deixar você entrar

Mais fácil separar como amigos

Eu realmente não me entendo

Eu realmente não entendo, preciso de ajuda

Eu não quero ficar na prateleira

Não poderia nem me ouvir se eu gritasse♪♫

A batida alta na porta o incomodava e puxando o travesseiro o afundou em sua cabeça

-Vai embora eu quero dormir! – gritou irritado e sonolento e Gine do outro lado da porta estava incomodada já com aquilo, dava graças aos céus Videl estar de volta aquela noite. O filho precisava de sobriedade e estabilidade e naquele instante era tudo que ele não tinha.

Já era quase três da tarde daquele domingo quando ele saiu do quarto. Estava péssimo e desgrenhado por completo. Parecia que tinha entrado em uma briga ou algo do tipo e Gine se assustou.

-O que aconteceu afinal Goku? -pediu

-Nada... nada importante – disse seco e caminhou a cozinha pegando varias coisas e pra comer e montou sanduiches e deixando em cima da mesa foi até a adega e pegou mais uma garrafa de bebida

-Não vai beber mais! – bradou Gine

-Hoje não! – goku fala – só não me.... eu preciso de um tempo então não começa por favor eu tenho o direito

Amor além do tempo(Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora