capitulo 22 - Infectado

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Pov Autora

É recomendado ler esse capítulo com um paninho para caso de lágrimas, dito isso vamos ao capítulo.

Pov Tord

Chegamos na base e fomos direto para a enfermaria. Fomos atendidos em linha de gravidade, em outras palavras, quem tava mais fodido tinha prioridades. A enfermaria estava cheia, tinha ao todo uns 30 feridos. Como eu estava sem paciência, já fui tirando a bala e os estilhaços com uma pinça que eu tinha pego, enfaixei meu braço e fui cuidar de fazer o antídoto para os zumbis, já que sinceramente não estava dando para matar todos.

Fui para o meu laboratório, levei alguns cientistas da base para me ajudar, e ficamos horas lá trancados tentando fazer o antídoto. Quando estávamos quase chegando em algo para reverter aquilo, escuto batidas na porta, quando abro é o Patryck, já melhor, só que com uma expressão de desespero.

-Tord! O PAUL FOI INFECTADO, OS TENENTES AMARRARAM ELE E ESTÃO AMEAÇANDO O MATAR(Patryck)

Eu não disse nada, só sai da sala calado e andando rápido até onde o Paul estava, realmente ele foi infectado, olhei para Patryck.

-ningem mata ele, é isso, a escolha é toda sua, Patryck. Estou fazendo o antídoto agora.- pego uma pistola e entrego na mão do Patryck- Você o mata, ou o prende na quarentena do andar -30 por tempo indeterminado- coloquei a mão no ombro dele.

Ele arrumou a arma na mão e apontou para a cabeça do Paul, seus olhos se encheram de lágrimas, ele exitou e abaixou a arma.

-Quarentena…- ele se ajoelhou colocando sua cabeça no colo do Paul e chorando(Patryck)

-boa escolha.

Pov Patryck

Quando eu olhei para o Paul antes de exitar, ele estava olhando para mim, mesmo estando infectado seu olhar continuava o mesmo olhar doce, eu não consegui atirar… então me ajoelhei e chorei.

Chorei no colo do único que não é sangue do meu sangue que eu demonstrei afeição. Enquanto eu chorava, eu senti algo gelado pingando em minha nuca.

-Estranho, mesmo infectado ele não tentou te morder ainda e ainda está chorando agora… (Tord)

- Para de tratar ele como um traidor! Ele só está infectado- falei num tom furioso entre lágrimas.

-Ta bom né, vou terminar o antídoto, coloque ele logo na quarentena.- ele saiu andando (Tord)

Depois disso, eu levei o Paul para a sala de quarentena, o prendi na cela de acrílico. Ele ficou me olhando triste.

- Não me olhe assim! Eu sei que a culpa de você está assim é minha! Deveria ter tomado mais cuidado e não me machucado tanto.

Ele ficou me olhando mais um tempo daquela forma e colocou a mão no acrílico e olhou bem no fundo de meus olhos.

-P-patry… culpa… não… sua… fica… triste… não…- Ele falou cortando algumas palavras, acho que é pelo fato dele estar se transformando ou já está transformado não sei(Paul)

Coloque minha mão no acrílico bem onde a dele estava, abaixei minha cabeça tornando a chorar, eu simplesmente não conseguia me controlar.

-Claro que a culpa é minha…

Fiquei algumas horas junto à ele e depois fui para o dormitório, passei a noite toda acordado, pensando no Paul. Eu o amo muito me parte o coração vê-lo assim, na verdade me parte o coração o vê-lo de qualquer forma que o deixe triste.

Pela manhã após tomar o café da manhã, fui ver se ele estava bem e estranhamente ele estava totalmente normal, como se nem infecção ele tivesse pego.

-Paul, você está bem?

-Estou, eu acho… você tá com cara de cansado e parece que tava chorando, você está bem? Me tira daqui, eu quero cuidar de você... (Paul)

- Eu não sei se posso te soltar, embora eu queira, não acho que seja seguro para nós dois eu te soltar agora e eu não tô bem, não gosto de tiver como você estava, assim como eu não gosto de te ver presso aí.- quase tornei a chorar

Enquanto eu estava conversando é quase chorando de novo, Tord entra na sala acompanhado da S/N, ele estava segurando um cilindro e ela uma cesta com frutas, bolo, pães e doces.

-ah, parece que ele conseguiu se alto livrar da infecção, incrível. Mas por só precaução vamos assim mesmo jogar o antídoto na cela de acrílico. (Tord)

- Tord! Para de falar do meu tio como se ele fosse algo sem importância!(S/N)

-agora você se importa com isso?(Tord)

- Eu sempre me importei!(S/N)

- Para de tentar esconder o que é princesinha, ambos nós dois somos igualmente pobres (Tord)

- Eu não queria ter que concordar com nenhum dos dois, mas o Tord realmente tem razão.

-Sinceramente, eu não consigo mais aguentar nenhuma discussão e eu tô com fome, me dá essa cesta por favor, porque tudo que tem dentro dela eu gosto, mas aos poucos estou parando de gostar de quem a segura.(Paul)

-Tio...- ela ficou triste a abaixou a cabeça(S/N)

Ui ui, mas que indireta direta foi essa, tô ensinando bem ele, Me sinto até orgulhoso. Enquanto Paul falava o Tord despejou dentro da cela de acrílico todo o conteúdo do cilindro e Paul acabou por cair apagado enquanto inalava toda aquela fumaça vermelha, a S/N entregou a cesta para mim.

-Te prometo, de pé  junto, que eu estou tentando ser alguém melhor, mas não tenho condições- ela apontou para o Tord que já estava saindo da sala, e ela foi logo atrás dele (S/N)

Continua.

Pov Autora

Esse foi o capítulo de hoje, eu chorei muito fazendo ele, sério, foram rios e rios de lágrimas. Tive que parar de escrever por um momento umas 2 ou 3 vezes, pq tava difícil, tava muito difícil.

Espero que tenham gostado, e também chorado.(Nota: esse capítulo foi inspirado na música Song Zombie)

TCHAU MINHAS GRANOLINHAS

TCHAU MINHAS GRANOLINHAS

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FOTENHA ALEATÓRIA DO FINAL

Entre Linhas (Tord x Leitora)Onde histórias criam vida. Descubra agora