Capítulo 11

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                   Onda de medo

Estava assistindo televisão sentado na cama e comendo macarrão instantâneo alguém bate na porta, Solária de imediato larga um livro que lia na cama e se levanta, e de longe se ouvi seus ossos rangendo, ou ela estava ficando velha ou deu uma de Samara enquanto dormia. Ela abriu a porta e logo reconheci uma voz, não era do Theo ou um dos meus Ex's e sim do Heaven. Solária deixou ele entrar e senti sua aproximação. Logo respirei fundo e meus olhos já queriam chorar.

--Theo te pediu para vir? -- o questionei, ele estava atrás de mim e se sentou ao meu lado.

--Não, preciso falar a sós com você -- olhei em volta e quando achei Solária ela entendeu que era sério então se retirou do quarto.

--O que te trás aqui? -- ele olhou em volta e depois seus lindos olhos entraram os meus. Apenas fiquei em silêncio.

--Posso te ajudar, você já sabe o que sou, posso te fazer esquecer aquele garoto -- a idéia viajava pela minha cabeça e queria se tornar um problema.

--Não preciso de ajuda -- me levantei e tirei todo aquele pano das minhas pernas, ele ficou me fitando. Fui até a janela.

--Onde vai?

--Fugir dos meus problemas -- me segurei e me joguei de cima da janela aterrisando no chão suavemente. Corri até a floresta e depois de um tempo fiquei sozinho novamente, limpei o suor do rosto e olhei para trás o procurando, ponho o capuz do moletom e me viro para trás, só que levo um susto quando o vejo.

--Você não pode fugir dos seus problemas Thomas. Deixa eu te ajudar, Theo ainda está triste com você, ainda se importa.

--Então por que ele não veio falar comigo?

--Você sabe que ele não tem mais opção, mas ele te perdoa, precisa seguir em frente -- aquilo já me deixa nervoso -- O garoto está livre, já é passado, esqueça isso!

--Cala a boca, não fala dele.

--Posso te ajudar se me deixar.

--Para! -- gritei e gelo avançou o derrubando algumas árvore já quase se congelando, virou gelo de vez, ele se levantou da queda -- Fique longe de mim! Fale daquele garoto de novo e te congelo por anos!

--Você não é perigoso.

--Não estou conseguindo controlar mas nem meus próprios poderes.

--Não é você! -- ele aparece atrás de mim e me viro rapidamente -- existe bruxas, viajantes, elas fizeram um feiticos super poderosos que corrompe os poderes dos sobrenaturais, logo seus poderes sumiram para sempre e de mais outros, porém primeiro precisa me ouvir.

--Não me importo se fui corrompido -- mais gelo se arrasta pelo solo congelando congelando seus pés -- Fique longe de mim. Se for para resolver esse problema, que seja mas farei sozinho. O gelo subiu e o congelou seu corpo por inteiro, vi Theo parado chocado e assustado com seu namorado picolé. Ele pegou uma pedra e jogou em mim.

--Você é um monstro mesmo -- Seus olhos já estava marejados. Pouco me importei, apenas dei a volta e continuei andando pela floresta, de sentimento o meu último morreu, agora meus poderes estava sumindo e eu sentia, mas não vou deixar esses bruxos ou sei lá o que roubar meu direito de nascença, paguei caro por eles. Não é hoje que perderei.

                       *Asher*

Semanas se passaram e minha relação estava aumentado, bora mais bilhetes de elogio vieram, procurei uma bruxa para rastrear um dos bilhetes e o seu feitiço me levou até Darwin, marquei um encontro com ele a meia noite, aproveitei que ainda era dia e fui ao mercado de pijama " estou pegando a mania do Thomas" peguei algumas compras e fui para o caixa, vi um garoto antigo da nossa sala no ensino médio, ele me viu e acenou terminei de pagar tudo é fui até ele.

--Não sabia que está aqui agora.

--Conseguir uma bolsa sabe, melhor aproveitar, está fazendo curso de que?

--Arquitetura, como está indo as compras?

--Bem por sinal, quer da uma volta comigo? Estou com o dia inteiro vago -- confesso que me deu um pouco de vergonha para perguntar. Leo era até bonitinho, cabelos ruivos e corpo não muito gosto e nem muito magro. Seus olhos era âmbar, parecia mais escolhido do sol do que eu.

--Claro! -- fomos andando até o meu carro depois que ele pagou suas compras. Entramos no carro meio quente por que estava no sol, mas eu nem senti o calor, mas deu para perceber que Leo estava começando a suar então liguei o ar-condicionado. Coloquei uma música para tirar o pouco o silêncio e liguei o carro, acelerando ele pela rua.

--Quer ir à algum lugar?

--Pode ser a praia? -- me olhou e logo me arrepiei.

--Claro -- ficamos conversado sobre algumas coisas da escola e ríamos muito até que chegou na praia, a brisa balançava nossos cabelos quando saímos do carro -- Tem nada que posso estragar das suas compras?

--Não, de boa -- ele me puxou pela mão entrei na areia e meus pés afundavam. Riu enquanto ele me puxa até a marge -- o que foi?

--Quero um mergulho, vamos? -- assenti, tirei a camiseta e ele também. Percebi uma olhada.

--O que foi?

--Não sabia que era... meu deus que corpo -- ri e o empurrei brincando.

--Para, fico com vergonha, a baba tá pingando -- ele ri e corre para a água o sigo e mergulhamos, ficamos muito tempo brincando e mal percebemos o tempo passar. Já era de noite e Asher esquecera do seu compromisso.

--Preciso sair, tenho que encontrar alguém.

--Posso ir? Eu espero no carro, por favor!

--Não sei... -- fui interrompido por um beijo que me tirou o ar -- meu Deus! -- ele riu.

--Posso? -- fez cara de cachorro sem dono e não resistir.

--Tá, mas vou querer outro beijo -- ele riu e balançou a cabeça em sinal de sim. Saímos da água e nos vestimos, entramos no carro e fui até uma quadra de futebol esquecida e abandonada, estava meio escuro mas dava para enxergar bem. Sai do carro e Leo disse que ficaria. Fui até o meio olhei em volta e nada, fiquei um pouco curioso e medo de estar em um terreno daqueles. Quando se ouviu passos, Asher olhou em todas as direções e não viu ninguém.

--Deve ser um rato. Ele não vem -- andou meio chateado pelo bolo para o carro mas algo fez um psiu. Asher se virou e encontrou Leo o olhando com um sorriso maroto -- que susto, por que está aqui fora? Não é você que procuro -- sorriu, ele pega um papel do bolso, a primeira carta que eu enviei -- Espera? -- Eu tinha me apaixonado por alguém que nem conhecia mas agora sem quem é.

--Estivemos juntos mais tempo do que parece. Asher eu era Darwin e aquele que fez sexo com você, eu era seu amigo, eu mandei as mensagens.

--Como? -- suas bochechas brilharam mostrando uma marca de fogo cinza meio verde -- Sou o escolhido das almas.

--Como? -- suas bochechas brilharam mostrando uma marca de fogo cinza meio verde -- Sou o escolhido das almas

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O Escolhido da lua 2Onde histórias criam vida. Descubra agora