Capítulo 10

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PEDRO

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PEDRO

Hoje meu pai me chamou para vir até o ''depósito'' com ele, para conferirmos o novo carregamento, e, assim, estar por dentro de todos os detalhes.

O depósito nada mais é que uma fábrica de tecidos, onde também fazem algumas roupas, sapatos e... Quadros.

Por eu ser o segundo filho, meu pai sempre me colocou como uma espécie de ''braço direito'' de Júlio. Algumas vezes ainda vou as ruas para resolver algum assunto, o que meu pai detesta, pois diz que fico mais vulnerável, mesmo estando com ''seguranças'' ao meu lado. No entanto, ainda quebro essa regra algumas vezes.

Acho que, por isso, meu pai me acha um inconsequente.

— Estou feliz em saber que você e Júlio estão se reunindo mais para falar dos nossos assuntos. — meu pai fala, mas ele ainda olha os papéis da ''contabilidade''. — Falei com Júlio duas vezes e todas elas, ele dizia que estava indo conversar com você. Você, por outro lado, nunca fala nada dessas reuniões.

É porque a reunião não é para negócios, e sim para entender se fiz uma grande merda, ou é apenas uma cisma da minha cabeça em relação a minha sogra...

— É que já está achando estranho meu noivado. — tento explicar. — Pensei, ''se eu for falar que estou me reunindo com Júlio, meu pai vai achar estranho, começará a pensar que estou tentando mostrar serviço, sendo que estou sendo sincero''. Por isso eu deixei pra lá.

— Sei. — ele olha para mim por uns instantes, me estuda muito, procurando algum resquício de mentira. — Estou achando esse povo muito estranho. Você, Júlio, todos os seus irmãos e até sua prima, Lya. Estão escondendo algo. — me encara com os olhos semicerrados, sinto que esse homem estuda até a minha alma. — A noiva é um noivo?

— Que? — é a minha vez de ficar confuso.

— Esse segredo todo em cima de uma relação, todos os seus amigos parecendo esconder algo e você sempre aéreo. Acho que o único motivo para esconder sua relação, seria se fosse um homem, por medo da minha reação junto a sua mãe.

— Não, pai, não é um homem.

— Eu acharia estranho, não nego. Ainda mais se for afeminado, sua mãe iria amar, na verdade, ela vai amar qualquer um diferente de Ariane...

— Pai, não é um homem! — repito. — É uma mulher. Tenho certeza disso.

— Então, por que tanto segredo? Está envolvido com a filha de outro gangster e não sabe com contar?

Quem é o pai da Mari?

É que eu e a Mari estamos passando por um momento de turbulência.

— Ela tem nome, finalmente!

— Sim, tem nome e sobrenome, no entanto, como estamos passando por um momento de ''D.R'', prefiro pensar mais no meu relacionamento e ver se vou prosseguir com ela ou não. — até eu me surpreendo com a cara de pau da minha seriedade ao falar isso.

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