Capítulo 6

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MARIANA

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MARIANA

Yazid Rahman. Pesquisar.

Começo a pesquisa sobre o cara que desembolsou mil dólares para mim. Vou de página em página, mas não encontro ninguém com esse nome.

— Como foi o dia? — tia Katya beija a minha testa, depois, loca uma marmita em cima da cama. — Sobrou bolo, que seria jogado fora, mas o chefe foi bom e deu para os funcionários.

Abrindo a tampa, encontro um belo bolo. Um pedaço enorme de bolo.

— Eu amo seu chefe. — murmuro, pegando um pedaço com o dedo e colocando na boca. — Como eles jogariam isso fora?

— Regra de dois dias, mais que isso, não serve para a venda. Eles são bem fieis com essa norma. Também amo meu chefe, além de ter as melhores dicas de cremes e maquiagens, ele me dá mais bolo porque te ama, assim como eu.

— Diga a ele que mandei um beijo, com gosto de chocolate ao leite e chocolate branco.

— Ele vai agradecer e recusar esse beijo. — tia Katya pega um pedaço do bolo. — Daria para Lizandra, mas depois da última vez, eu nunca mais dou nada a ela.

Tia Katya chegou com um bolo maravilhoso em casa. Ela comprou para comemorar o emprego de Lizandra — ela não sabia que o trabalho era prostituição —, então Lizandra apenas disse: ''Olha para mim, acha que vou comer essa coisa e engordar? Não sou você e Mariana cretina''. Pegou o celular e ignorou o sorriso de tia Katya, que depois dessas palavras, quase chorou, mas foi mais forte e tirou o celular de Lizandra e quebrou em pedacinhos. Eu ri e ainda ganhei o bolo.

— Tia, aconteceu algo estranho.

— Mais algo estranho depois de quebrar o nariz de Lizandra?

— Ganhei quinhentos dólares, quer dizer, seria mil, mas não aceitei os outros quinhentos. — explico tudo o que aconteceu. — Mas não acho nada sobre esse cara na internet.

— Suspeita de algo?

— Não sei, uma gorjeta alta demais. Ele não foi abusivo em nenhum momento, pelo contrário, se manteve distante enquanto eu trabalhava, nem ao menos olhou para minhas pernas, eu observei isso. O olhar dele sempre era em meus olhos, nunca abaixo deles.

— Pode ser alguém gentil? Se bem que ser gentil com quinhentos dólares é estranho, ainda mais mil dólares. É uma merda ser sempre desconfiada.

— Por falar em desconfiança, qual o nome do meu pai? — volto para o assunto de sempre, recebendo o mesmo olhar sem graça de minha tia. — Sabe o que lembrei? Se meu pai é assassino doido, aquele garoto que morreu naquele dia...

— Foi morto pelo seu pai? Seu pai tinha um informante por perto e viu aquele cara tentando te aliciar? Eu sabia que sua mãe se envolvia com pessoas ruins, mas não sabia sobre seu pai naquela época, descobri tempos depois. Pode ter sido seu pai? Pelo que me contaram, seu pai não te defenderia.

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