Adentro pela porta de casa e logo encontro Viviane na cozinha preparando o café.
Minha vontade era de não sair hoje da cama, onde eu estava com Ester em meus braços. Eu a queria ali, comigo sem ter que tirar os olhos de cima dela.
Porra Marco!
Entretanto precisava voltar para casa, tomar um banho e ir para o trabalho.
— Sabe, estava pensando aqui comigo — ela diz, me servindo café — Que tal convidar sua namorada para um jantar hoje, aqui em casa mesmo?
Eu a olho levantando uma sobrancelha.
— E por que eu deveria fazer isso? —questiono.
— Ora por que mais Marco? — pergunta — Quero conhecer a mulher que meu filho está amando — deu de ombros.
Continuo olhando para minha mãe, sem acreditar ainda em suas palavras.
— Estou falando sério Marco, eu já disse que pode confiar em mim — suspira — Não vou falar, ou fazer nada que possa lhe magoar, eu prometo.
— Tá certo — disse por fim — Eu vou conversar com ela, se ela topar eu lhe aviso.
— Isso — bate palmas — Diz a ela que hoje ela irá descobrir da onde veio esse seu talento culinário.
Lhe dou um meio sorriso, termino meu café e vou até meu quarto, tomar banho e ir até o restaurante.
[.....]
— Você realmente tem certeza que quer ir? —pergunto para Ester, do outro lado da linha.
Escuto sua risada.
— Eu tenho Marco, mesmo que por dentro eu esteja insegura — sorrio — Não é essa a hora em que você diz que tudo vai dar certo e que ela irá amar conhecer não só eu, mas como os gêmeos também?— gargalhei — Não ri Marco — tenho quase certeza que fez um biquinho de emburrada — Enfim, eu topo ir nesse jantar.
— Certo, eu vou avisa-la, às sete eu vou buscá-los —
disse — E Ester, tudo vai dar certo, se eu os amei de cara, tenho certeza que ela também vai ama-los.Sua respiração fica ofegante, nada mais é dito, e assim encerramos a ligação.
Sim, esse sentimento é verdadeiro. E eu vou fazer o possível para que se torne recíproco.
[.....]
Tiro meu dólmã e o coloco no armário. Logo em seguida pego meu celular e minhas chaves, acabo encontrando Enrico na saída.
— O que é todo esse sorrisinho aí em seu rosto, hein? — ele pergunta rindo.
— Sorriso de um homem apaixonado meu amigo —pisco pra ele.
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Permita-se Amar » CONTO EXTRA # III
ContoVocê permitiria se entregar outra vez para um novo amor ? Esse era o grande medo de Ester, se entregar outra vez para uma pessoa. Entretanto, agora ela não tinha que pensar só nela, e sim em seus dois bebês. E se esse novo amor tivesse disposto a...