Permita-se Amar » CONTO EXTRA # III

BÔNUS ESPECIAL

[ MESES DEPOIS ]

Não muito distante da onde estava, posso observar meus gêmeos e Marco brincando pela grama verde de nosso jardim.

Resolvemos comprar uma casa, sem apartamentos dessa vez. As crianças tinham que ter um lugar para poder brincar ao ar livre, sem ter que ficar trancados dentro de casa.

O lugar que escolhemos é bem tranquilo, temos ótimos vizinhos e a segurança daqui e maravilhosa.

Os gêmeos adoram ficar no jardim, e eu amo os ver tão alegre assim.

Eu amo ver o sorriso lindo e verdadeiro da minha família.

Em meus braços um pequeno bebê dorme tranquilamente, e mesmo com as risadas gostosas que escuto vindo dos três, não o acorda por nada.

O fruto do meu amor com o Marco é a coisa mais perfeita, nosso pequeno, Benjamin.

Éramos uma família completa agora, e eu não poderia pedir mais do que já tenho, pois para mim, estava tudo perfeito.

[.....]

Recebi uma ligação da portaria perguntando se poderia liberar a entrada de uma mulher. Marcela.

Soube no mesmo momento que era a irmã mais nova de Marco.

Liberei sua entrada então.

Não demorou muito para escutar uma batida na porta. Deixei Benjamin em seus carrinho e dei uma olhada nos gêmeos que faziam bagunça na sala, assim que vi que tudo estava bem fui então abrir a porta.

Ao abrir a porta avisto uma mulher loira com um enorme sorriso no rosto.

— Ester — ela diz em um tom alto — Meu Deus, até que enfim te conheci — e sem eu consegui pensar direito, recebo um abraço apertado dela.

Eu correspondo esse abraço, e sorrio.

— Mulher, como você é linda — ela — disse — É um prazer enorme te conhecer.

— Oh, é um prazer também te conhecer Marcela —sorrio.

E antes dela se pronunciar mais uma vez, uma pequena menininha loira sai de trás de Marcela, de cabaça baixa e em suas mãos um ursinho.

— Essa é minha pequena Angelina — ela disse então — Fala oi para titia Ester Angel — coloca a filha em sua frente.

— Oi titia — a pequena diz ainda de cabeça baixa.

Me ajoelhei em sua frente.

— Olá Angelina — faço um carinho em sua bochecha— Posso te chamar de Angel?

Ela acena com a cabeça e da um pequeno sorriso, o que me faz sorrir também.

— Venham, entrem — me levando, e assim elas entram.