Capítulo 24- Entre tapas e beijos.

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Por fim, em uma luta entre a razão e a paixão. A paixão ganhou, acabei puxando Lauren força, fazendo nossos corpos e boca se chorarem. Ela demorou um tempo para reagi, mas quando o fez, tentou me empurrar para longe, não conseguindo, já que eu sou mais forte. Continuei tentando beija-la, de tanto ela tentar se soltar e não consegue, ela acabou desistindo e amolecendo em meus braços.


Aproveito e aperto sua cintura a trazendo mais perto de mim, se é que é possível e a beijei com fervor e fúria, sendo correspondida a altura, já que ela me beijava com raiva e com força. Se ela pensa que isso irá me afastar...ela está enganada, pois eu gosto é assim. Duro e forte. 


Levei minhas mãos até seus montes traseiros e apertei com força, fazendo ela gemer contra minha boca. Suas mãos arranhavam minha nuca com força e raiva, aquecendo-me ainda mais. E por fim, nos separamos quando já estávamos sem ar, comigo com meus lábios dormentes e com nossas respirações ofegantes e descompassadas. Ficamos nos encarando por um tempo em completo silencio, até que eu resolvo falar.


— Vo..- Fui cortada por um tapa forte em meu rosto, olhei para ela sem entender e a vejo bufando de ódio e com um olhar raivoso em minha direção. E quando eu iria contraria-la, ela me puxou pela gola da minha camisa e me beijou novamente.


Não me fez de abestada e mostrei para como é ficar comigo. A imprensei na parede e focei meu quadril contra ao seu, ela assanhava meus cabelos inteiros enquanto nossas línguas travavam uma batalha pelo domínio, que no fim, que ganhou foi eu. E quando o beijo já estava ficando mais quente, com mãos boba dela por todo meu corpo e quando eu senti que ela estava quente, parei o beijo e me distanciei.


— Bom dia.- Minha voz saiu mais rouca que o normal por conta do tesão que eu estava sentindo, mas que não cederia tão fácil assim, se ela quiser ficar comigo, vamos jogar com as minhas regras.


Vejo sua afeição mudar drasticamente, se ela estava vermelha por está exitada, agora ela está vermelha de raiva. Por que da maneira que ela me olhou...colocaria medo em qualquer um, menos em mim. 


— Bom dia? Bom dia? Você me ataca desse jeito e ainda tem a cara de pau de me desejar bom dia?- Coloco minhas mãos dentro dos bolsos frontal da minha calça e fico admirando seu surto. Ela gesticulava muito, era até engraçado o quanto ela é branca e agora suas bochechas estão vermelhas, isso me fez lembrar da maneira que ela ficou quando dei o primeiro orgasmo dela. 


Hum, noite boa. Confesso que ela sabe o que fazer e como fazer para deixar alguém louco por ela na cama, mas eu também sei. Não é me achando, mas a selvagem aqui, como ela me chama. Deu 4 orgasmos para ela em apenas uma noite. Se isso não é saber o que está fazendo, eu não sei o que é.


— Camila? Você está me ouvindo?- Desperto de meus pensamentos pervertidos e olho diretamente para ela. Neguei e ela bufou, segurei o riso. Não queria deixar ela mais brava do que já estava, se não a probabilidade de levar outro tapa era muito grande e eu não quero isso, o tapa dela arde pra cacete.— Eu estava perguntando se você pode levar as meninas para conhecer a fazenda ou arrumar alguém para leva-las.— Estreito meus olhos em sua direção, desconfiando que não era aquilo que ela tanto falava, mas não quis insistir.


Pensei o pouco e lembrei que não daria. As tarefas da fazenda estão atumultuadas, o inverno está sendo bom esse ano. Enfim...

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