Capítulo 34- Arrependida?

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E ai galera? De boa na lagoa? Estão preparados? Não me deixem no vácuo, por favor, odeio vácuo. Eu sou carente pessoal, me respondam. 

Se o capitulo te ver um pouco confuso coloquem a culpa no governo, igual redação, kkk, sempre tem culpa no governo no meio. ENFIM, até.

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Lauren Jauregui P.O.V

Essa noite foi uma das melhores noites de sono que eu já tive. O incrível era que minutos atrás eu estava virando de um lado para outro na cama e sem conseguir dormir. E depois já estava em sono profundo, deliberadamente nos braços mais confortáveis e acolhedores que eu já estive.

Me sinto um pouco estranha por ter confessado que gostava dela. Não sei explicar em palavras diretas, mas sinto leve e ao mesmo tempo angustiada. Um verdadeiro paradoxo. Mas não consigo mais ficar sem os beijos dela, sem nossas noites quentes e prazerosas, literalmente essa capataza me fodeu.

Não me sinto mais a mesma Lauren de antes, eu não quero ser a mesma Lauren antiga.

Argh! Isso é muito confuso, pois eu gosto dela, mas ao mesmo tempo gosto mais do sexo que a gente faz do que as nossas trocas de diálogos. Fica um clima estranho, ontem a noite, por exemplo, assim que confessamos que gostávamos uma da outra, um clima enorme despertou entre a gente.

Depois, quando percebemos, já estávamos transando loucamente. Que tipo de relacionamento estamos plantando?

Eu não sei, mas saudável não é.

— Hum...- Camila se mexe abaixo de mim, me tirando de meus pensamentos. Fico quieta, apenas observando sua beleza natural.

Camila é uma mulher com uma beleza exuberante. Essa franjinha caindo em seus olhos dá apenas um toque em seu charme natural.

Ela abre lentamente os olhos e os coça,  fazendo um bico muito fofo nos lábios. Parecendo uma criança birrenta. Quando ela abre completamente os olhos, me encara e depois sorri sem mostrar os dentes.

— Bom dia.- Diz e sua sai voz rouca que o normal.

— Bom dia.- Beijo seu queixo e escoro minha cabeça em seu ombro, deixando minha mão encima do seu peito, agora coberto pelo lençol.

— Dormiu bem?- Ela coloca a mão encima da minha e começa a brincar com meus dedos. Solto um suspiro e relaxo um pouco meus ombros.

— Melhor impossível!- Murmuro extasiada. Ergo meu rosto e a vejo olhando para nossas mãos juntas com uma afeição pensativa.

Quando ela percebe que eu estou a olhando, ela viro o rosto e me encara em  meus olhos por alguns segundos, depois desvia a atenção para a minha testa, especificamente, para o ferimento da batida.

Fico a observando, até que ela passa delicadamente os dedos no local. Fecho meus olhos e aproveito a sensação de seu toque, solto outro suspiro longo e fico quieta, apenas apreciando aquele leve carinho. 

— Não ficou cicatriz.- Abro meus olhos. Ela estava analisando o local com uma afeição séria, logo percebi que ela ainda se sentia culpada pelo ocorrido.

— Claro que não, minha mãe é uma das melhores médicas de Nova York.- Ela tirou a mão do meu rosto e me encarou paralisada. Depois ela fez menção de levantar e eu sai de cima dela, a deixando sair.  

Fechei os olhos com força e vi a burrada que tinha feito. Estava indo tudo tão bem, mas eu tinha que ser rude. Isso é de mim já, não tem como fugir. Eu não queria magoa-la ou deixar entender outras coisas, simplesmente, saiu.

The Great SavageOnde histórias criam vida. Descubra agora