Até mais tarde, gatinha.

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Lauren Jauregui's Point of views

Acordei mais um dia com a força do ódio e me arrumei para ir a escola, sem vontade alguma como sempre. Minha mãe fez o café da manhã e eu comi junto de meu pai, minha irmã e meu irmão, já que mamãe sempre deixava tudo pronto e era a primeira a sair, pois seu trabalho começava mais cedo que o do papai.

- Pai, já estou indo.- falei me levantando e pegando minha mochila que estava no chão da cozinha.

- Quer uma carona? - perguntou com seu sorriso fofo de sempre e eu sorri, tombando a cabeça para o lado.

- Não é necessário, vou no ônibus da escola mesmo.- lhe dei um beijo na bochecha e repeti o mesmo ato em meus irmãos.

- Tudo bem, boa aula, filha.- o gorducho sorriu.

- Obrigada, papa. Boa aula para vocês também, pirralhos.- baguncei o cabelo dos casal de irmãos sentados a mesa ainda.

- Pirralha nada.- Tay reclamou e me deu língua. - Você só é dois anos mais velha que eu.

- E só um ano mais velha que eu, para de se achar, vai.- Chris completou.

- Nha! Não deixo de ser a mais velha.- sorri e saí sem lhes dar chances de resposta.

Andei até o ponto que era perto da minha casa e logo o ônibus apareceu no final da rua, arrumei minha mochila em minhas costas e logo coloquei os fones de ouvido e liguei em uma música aleatória, o grande carro amarelo parou a minha frente e então o motorista abriu a porta me desejando um "Bom dia" acompanhado de um sorriso simpático, lhe retribui e me sentei ao fundo, tendo olhares me seguindo, mas pouco me importei. Assim que me sentei, dois pontos depois vi Camila entrar, com seu jeito todo atrapalhado de sempre e se sentou ao lado da loira que não desgrudava da mesma. As duas começaram a cantar e todo o ônibus as acompanharam, enquanto eu apenas colocava a música no último volume e tentava ao máximo ignorar os demais. Logo chegamos na escola e eu fui direto para a sala de aula, peguei meu livro e comecei a ler o mesmo. Era Harry Potter e o prisioneiro de Askaban.

Conforme eu lia, comecei a sentir alguém me observando e já podia imaginar quem era, era a Cabello.

Depois de finalmente conseguir me livrar da garota, voltei a me concentrar, por mais que sua queda tenha sido algo engraçado.

Comecei a encarar Camila que estava do outro lado do pátio e como de costume, Camila se atrapalhou mais uma vez e eu quem a ajudei dessa vez, ela tinha engasgado com um pedaço de alguma coisa e eu apenas não podia ver a menor naquela situação e ficar na minha, enquanto sua amiga não decidia se ria da situação ou se ficava desesperada.

Assim que cheguei perto o suficiente bati repetidas vezes em suas costas e levantei seu rosto, segurando em seu pescoço para que, seja lá o que fosse, descesse de sua garganta. Ela tossiu e logo voltou ao normal, a única coisa que eu havia estranhado em tudo aquilo foi, que ela não tinha nem ao menos ficado vermelha ou roxa com a situação, mas poderia se perceber plenamente que ela estava engasgada.

- Caralho! - Camila disse eufórica e eu continuava próxima da morena, eu olhava cada pedacinho de seu rosto para ver se estava realmente tudo bem, enquanto segurava na ponta de seu queixo.

- Camila, você está bem? - perguntei e a morena fazia uma cara de idiota.

- Você é tão linda...- falou sorrindo e eu fechei a cara na mesma hora, assim soltando a mesma.

- Pelo amor de Deus! - bufei e cruzei os braços.- Você é real? Pois não é possível existir uma pessoa tão idiota quanto você! - revirei os olhos e arqueei uma sobrancelha.

In love with a monster - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora