Ele dava mais uma volta naquele grande poste metálico, suas mãos deslizam pela extensão com delicadeza, seu sorriso malicioso em minha direção fazia - me lamber os lábios. Ele sabia que teria minha atenção. Tão perfeito!
Ele é um Stripper hábil, su...
|°•°Olhar através da porta da sacada, nunca foi tão perigoso e excitante.°•°|
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Capítulo 4°
4° Regra: Pare de lamentar!
E a dor daquele dia só piorava, depois daquela ameaça não consegui me concentrar em mais nada, Namjoon ficou em minha sala por praticamente uma hora e meia tentando me acalmar. Todavia, minha cabeça se martelava apenas a uma pessoa. Sim, eu estou preocupado com minha irmã e com o que pode acontecer com minha família, mas, também estou para com o jovem de cabelos cinzas. Puta merda! O que eu falaria para o menino, seria eu a melhor pessoa para dizer sobre o falecimento de sua amada irmã? Seria eu, forte o suficiente para falar algo assim para ele? Tão frágil e vulnerável, não poderei o abraçar para consolar e nem tentar o confortar. Sou péssimo nisso.
Convenhamos, você é péssimo em muitas coisas!
Após finalmente sair do departamento, passando pela cidade, vendo as pessoas andando apressadas pelo parabrisas de meu carro, encarava os letreiros em led do centro da cidade mais famosa da Coréia. As luzes cegam minha visão! Imagens da Park Sandara me atormentam a mente, o sorriso de minha irmã não sai de minha cabeça e a imagem de um Jimin chorando todo desolado me atinge me destruindo ainda mais. Parado no sinal vermelho, encaro meu reflexo no retrovisor, perdido em meus devaneios mais profundos, não percebo aquelas duas motos paradas em cada lado do meu carro.
Quando menos esperei homens encaravam para dentro do meu carro e eu segurei a aba da minha pistola e me preparei para pode usá-la, aflito sobre o que aconteceria já posiciono meu pé no acelerador e levo minha mão que antes pronta para atirar para a marcha do carro. Suspiro. Assim que o sinal abriu, minha velocidade foi surreal, acelerei e fiquei olhando toda hora para o retrovisor vendo as motos também acelerarem me seguindo. Volto a mão para a arma em minha cintura pondo ela em meio as minhas pernas. Tento me concentrar na estrada, mas noto uma das motos se aproximando da porta esquerda e então jogo meu carro para mesma direção, fechando a motocicleta com um outro carro impossibilitando a sua ultrapassagem.
Parecia um filme de velozes e furiosos, meu carro chegando a 110 km/h em questões de segundos, pneus cantando na pista, deslizando. Meu Honda Civic nunca correu tanto, joguei no S, acelerando ainda mais o carro automático. Comecei a entrar em ruas aleatórias e foquei em afastar eles do meu condomínio, olhava sem parar para o retrovisor verificando aquelas motocicletas, a adrenalina me percorria. Minhas mãos suavam e tremiam, minha pressão subia e eu estava praticamente tonto.
