Capítulo Um

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"Precisa de uma carona?".

Raven McIntire enrijeceu com choque ao ouvir a voz rouca e sombria atrás dela. Girou devagar,a respiração presa na garganta com a visão que seus olhos encontraram.

Reno Chavez. Um metro e oitenta e cinco centímetros de músculos, poderosos e finamente trabalhados. Cabelo preto e espesso, da cor da meia-noite, cortado bem curtinho, mostrando suas feições fortes e seu rosto severo. Meditativos olhos cinza, maçãs do rosto altas, lábios que atraíam o olhar de novo e de novo. Ele era bem construído um belo animal, poderoso, e ele sabia disto. Raven sabia que era ainda mais, e estava desesperadamente atraída por ele há anos.

Como se luta contra o homem que seu coração deseja? A pessoa que havia sido seu melhor amigo, confidente e protetor quando adolescente? O primeiro homem com o qual você havia fantasiado, e o único que te fez quente o suficiente para sussurrar seu nome na segurança escura de sua cama?

Não era fácil, mas ela tinha conseguido. Bom, mais ou menos. Ele tinha conseguido fazê-la aprender como querer-ficar-de-joelhos-e-implorar, e a beijava sempre que tinha uma chance. Ela havia jurado que não daria a ele mais chances depois da última vez. Mas mesmo assim ela estava lá de pé, olhando fixamente para ele como uma boba apaixonada.

Ele levou a garrafa da cerveja aos lábios e bebeu, os olhos presos nos dela enquanto ela olhava fixamente para ele, fascinada. Uma mulher não conseguiria evitar ficar fascinada por ele e ela não era nenhuma exceção. A única diferença era que ela gostava de pensar que era esperta o suficiente para ficar longe dos meninos maus e permanecer no lado seguro do campo sentimental.

"Eu chamei um táxi". Ela ergueu o telefone celular que segurava na mão enquanto relampejava um sorriso brilhante.

Reno sempre tinha sido um menino mau. Um diabo imprudente e encantador que haviaroubado o coração dela quando ela era não mais do que uma adolescente e continuava a tê-lo.Mesmo agora, depois que ele havia entrado na única carreira que o deixava fora dos limites dela. Ela sabia dos perigos de se amar um SEAL da Marinha, e tinha horror ao custo que seria ceder à guerra sedutora que ele a tinha envolvido no ano anterior.

Ele continuava a assisti-la enquanto o olhar dela nervosamente se voltava para a rua. Ela estava na varanda da cada da irmã dele, Morganna, tendo se livrado da festa há quase meia hora. Ela não era
uma menina de festas, não importava o quanto tentasse fingir pelas amigas que gostasse desses pequenos encontros.
Ela usava uma pequena saia preta com cintura baixa e um top combinando, confortável e sem
mangas incomodando. A barriga bronzeada estava nua abaixo do umbigo, o pequeno piercing de
diamante que usava no umbigo reluzia à luz da varanda. E não havia como não perceber que ele havia
notado. Seu olhar continuava se movendo para baixo, os olhos meio abertos, fazendo a barriga dela
formigar em resposta.
Isso a lembrava demais do toque de seus lábios, suas mãos se movendo nas costas dela.
Nas últimas vezes que ele esteve em casa depois de suas tarefas, não tinha perdido uma chance de tocá-la
de passagem. Ele estava tentando seduzi-la, e Raven sabia disto. Sabia e não tinha nenhuma ideia de
como lutar contra isto.
"Pare de me olhar desse jeito, Reno", ela ordenou, franzindo o cenho enquanto o olhar dele se
erguia para o dela novamente.
"Mas eu gosto de olhar para você, Raven". Um sorriso surgiu num canto de sua boca enquanto
ele olhava fixamente para ela abaixo. "Eu gosto muito de olhar para você. Eu já mencionei quanta
falta sinto dos dias em que você flertava e me provocava em vez de correr de mim?".
Ela bufou indelicadamente. "Aposto que sente. Você tem mulheres suficientes perseguindo o
seu traseiro. Você não precisa de mim". Ela o encarou, cheia de suspeita. "De qualquer maneira,
quanto você já bebeu?".
"Não estou nem perto do suficiente", ele suspirou enquanto esticava a mão, puxando um cacho do cabelo dela que havia caído sobre o ombro. A ação fez o coração dela correr, o útero se apertou com desejo. "Você percebe que essa é a minha primeira noite em casa e a minha cama está ocupada?
Eu fui procurar alguns tampões de ouvido para não ouvir aquela música e o excesso de barulho por
algumas horas. Mas acho que a cama precisará ser limpa primeiro".
mas horas. Mas acho que a cama precisará ser limpa primeiro".
Os lábios dele se curvaram em uma careta, mas seu olhar estava sentido enquanto ele olhava
fixamente para ela. E ele pareceu cansado, de fato, exausto. Raven sabia que ele não iria dormir aqui,
não se a sua cama estivesse em uso.
Ela cruzou os braços sob os seios, sabendo que o que estava para fazer era tolo. Realmente tolo.
Mas se ela tinha um ponto fraco, esse era Reno. Era uma fraqueza que ela lutava continuamente, mas
uma mulher não conseguiria ser tão forte. E ela não tinha chance contra um cansado e vulnerável Reno.
"Olhe, se você estava falando sério quanto à carona, eu tenho um quarto extra. Você pode ficar
até que esteja descansado o suficiente para ficar na sua cama limpa". Ela ofereceu. Inferno, ela não
podia ver o homem sofrer. Ele lutava por Deus e pelo país. Não era certo.
Ele balançou a cabeça lentamente, os olhos cinza magníficos suavizando um pouquinho.
E ela estava suavizando, também. Tudo o que ela podia se lembrar era do toque de seus lábios, suas mãos, o calor do corpo tão duro e firme da última vez que ele esteve em casa. O que ele a havia feito sentir era perigoso, viciante.
"Você não tem que fazer isto, Raven. Eu arrancarei Morganna da cama dela".
"Boa sorte". Ela bufou. "Última chance, Reno. Meu táxi deve chegar aqui nos próximos cinco
minutos, e se você não tiver me colocado na estrada até lá, vou voltar atrás com a minha oferta".
Um sorriso brotou nos lábios dele. "Você está fazendo uma barganha difícil, Raven. Minhas
coisas ainda estão empacotadas", ele disse ligeiramente. "Irei pegá-las junto com as minhas chaves.
Fique aí".
Evidentemente, a isca de uma cama tranquila era demais para se resistir. Ela suspirou enquanto ele girava e entrava na casa, a bunda apertada se dobrando sob a calça jeans à medida que ele se movia. Maldição, aquele homem era perigoso da cabeça aos pés. Era definitivamente uma tentação e ela tinha uma queda para querer pecar com ele.
Ela estrangulou um gemido feminino de pura frustração com o pensamento. Ele não poderia ter
nenhuma pista de como ela tinha desejado o corpo tão masculino dele durante os últimos anos, ou
como negá-lo havia sido duro ao longo dos últimos meses. A única coisa que a salvava de se afogar
em sua própria baba era o fato de ela saber que ele era muita areia para o caminhãozinho dela. Isso ela tinha descoberto violentamente logo após seu aniversário de dezoito anos, quase sete anos antes, quando ela o havia surpreendido ao entrar repentinamente em seu quarto com sua excitação em vê-lo. Reno era seis anos mais velho do que ela, um homem crescido, sexual e intenso, mesmo então.
Ela estremeceu com a memória. Ela tremera com os olhos largos enquanto olhava fixamente
para a loira cheia de curvas amarrada na cama dele.
"Pervertido", ela dissera antes de girar e literalmente correr.
Ele estava nu, excitado, duro e espesso, longo e grosso... duro, grosso e longo... Ela fechou os
olhos e cerrou os dentes quando seu clitóris começou a pulsar e sua buceta derramou seus fluidos
lisos ao longo das dobras sensíveis entre suas coxas. Ela não iria pensar sobre isto, ela disse a si
mesma ferozmente. Se o fizesse, não conseguiria fazer qualquer trabalho à noite.
"Vamos". Ele andou para o lado de fora, a bolsa de acampamento atirada sobre o ombro, as
chaves da picape em sua mão.

O Risco de Reno - Tempting Seals 01 - Lora LeighOnde histórias criam vida. Descubra agora