Capítulo 16

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CHRISTIAN

Minha vida se transformou completamente.
Achei que nunca mais saberia o que é amor e e no entanto ela está comigo outra vez. Tenho uma filha linda e maravilhosa que infelizmente ainda não sabe que eu sou seu pai e fiz amigos excelentes nesse meio tempo.
Só tenho a agradecer o tanto que eles já fizeram pelas mulheres da minha vida.
Agora que meu amor e eu já nos acertamos chegou a hora de conquistar Phoebe mas não como filha da minha namorada, mas como minha filha.
Penso em como posso me aproximar mais dela e acho a solução perfeita.
Uma noite como ela gosta com pipoca, doces e dvds. Só nós dois.
Mas antes de tudo vou falar com Ana. Sei que ela vai me apoiar.
Chego do hospital, tomo um banho, deito e ligo pra minha vida.
- Oi doutor...
- Hummm... amo quando você me chama assim... Fala de novo...
- Doutor... Meu doutor...
- Não faz assim comigo...
- Porque hein? O que você vai fazer?
- Ana... Não me provoca...
- Eu não tô provocando... Ainda...
- Onde você está?
- Porque você quer saber?
- Porque eu queria que você tivesse aqui comigo.
- Onde você está?
- Tô em casa. Acabei de chegar.
- Que interessante... e o que você está fazendo?
- Tomei um banho e tô descansando um pouco.
- E você tá como?
- Como assim?
- O que você tá usando?
A pergunta ousada de Ana me surpreende mas resolvo entrar no jogo.
- Tô só com uma cueca.
- Humm... Que delícia...
- E você?
- Bom... Eu tava usando um vestido. Aquele vermelho sabe... Que você gosta...
- Porque estava?
- Porque eu acabei de tirar...
Nossa!!!
Quando Ana fala isso meu pau que já tava animado fica mais duro ainda, se é que isso é possível. Começo a massagear ele por cima da cueca mesmo em busca de um mínimo de alívio mas parece que piora mais.
- Você ainda me mata mulher...
- Só se for de prazer. Muito prazer...
- Ana não faz assim comigo...
- Mas eu não tô fazendo nada com você. Tô fazendo comigo.
- E o que você tá fazendo agora?
- Nesse momento eu tô descendo bem devagarinho a meia calça... Descendo devagar a alça do meu sutiã ...
- Ah... Como eu quero tá fazendo isso...
- Então faz...
- O que?
Nesse momento olho e Ana está parada na porta do quarto usando só uma lingerie de renda.
- Vai ficar aí babando?
- É... Acho que vou... Essa visão tá maravilhosa...
Ela caminha, sobe na cama devagar e monta em mim.
- Ana não faz assim...
- Já disse que não tô fazendo nada... Apenas vim dar oi para o meu namorado. Oi namorado...
- Oi namorada...
Ela me beija com um misto de amor, desejo e tesão.
Minhas mãos percorrem da sua coxa até o seu cabelo segurando em sua nuca e aprofundando o beijo. Desço para o seu pescoço e vou em direção aos seus seios.
- Christian...
- Amo você minha linda...
Dou leves mordidas por cima do sutiã e ela rebola no meu colo me deixando com mais tesão ainda.
Sua mão desce entre nós e tira meu pau de dentro da cueca e sem perder tempo coloca a calcinha para o lado e me coloca em sua entrada e vou penetrando lentamente.
- Ah...
- Ana...
Ela vai rebolando devagar e aos poucos vai aumentando o ritmo.
Minhas mãos vão para suas coxas e aperto com tanta força que sei que deixarei marcas. Sinto sua intimidade apertando meu pau que pulsa louco de vontade dela. Sinto que ela não vai resistir muito tempo então tomo o controle e meto com vontade nela.
- Christian... Eu...
- Juntos linda... ah...
Meto com vontade até que ela goza e eu logo atrás. Ana cai por cima de mim.
- Isso é que é um oi...
- Seu bobo...
Ficamos um tempo assim até que vamos para o banho que claro não é só um banho e nos deitamos novamente nus mesmo.
- Amor e a Phoebe?
- Está na casa de um colega. O Liam. Vai dormir lá e irão direto pra escola. Eles tinham um trabalho para finalizar.
- Como assim? Que história é essa de colega? Que colega é esse?
Ana que estava deitada em meu peito se ergue rindo.
- Que foi?
- Não acredito que você tá com ciúmes da nossa filha?
- Não!!! Eu só... Tô cuidando dela...
- Sei... Não sei porque esse ciúmes bobo eles são só colegas e Josh tá acostumado a ficar com os dois. Ele é uma gracinha.
Ela se deita em meu peito novamente e eu aproveito e nos giro deitando por cima dela.
- Que palhaçada é essa hein? "O Josh é uma gracinha"...
Ela começa a rir de mim e eu tento me levantar mas ela me impede.
- O Josh é uma gracinha sim... E o Mark namorado dele concorda comigo...
- Ah... Querendo me deixar louco não é...
Começo a fazer cócegas nela.
- Não!!! Christian para!!!
- Admite então.
- O que?
- Que queria me deixar com ciúmes.
- Tá!!! Eu admito!!!
Paro de fazer cócegas e paramos de rir aos poucos.
- Admito sim. Admito que te amo.
- Também te amo.
E nos esquecemos de tudo nos perdendo um no outro novamente.

Acordo com o barulho do telefone.
- Ana desliga esse telefone.
- Não é o meu amor. É o seu.
Pego o telefone um pouco sonolento ainda.
- Alô.
- Alô doutor Grey bom dia. Desculpa ligar no seu descanso mas...
- O que foi?
- A sua paciente, a Jenny, deu entrada agora a pouco e o estado dela...
- Já estou indo.
Desligo o telefone e corro para o closet.
Me visto o mais rápido possível.
- Christian o que aconteceu?
- Uma paciente minha...
- Tá. Vai logo mas toma cuidado. Não corre tá?
- Pode deixar.
Dou um beijo nela, pego minhas coisas e saio.

Assim que chego no hospital vou direto para a ala pediátrica.
Chego na enfermaria e vejo a movimentação.
- Qual o quadro?
A enfermeira Nora me passa a prancheta e corro para o quarto.
Kate já está no quarto junto com Antony, o neurocirurgião.
- E então?
- Não tem jeito. Teremos que fazer a cirurgia.
- Certo. Preparem- na e eu vou avisar os pais.
Saio do quarto em direção a recepção.
- Doutor como ela está?
- Senhor Smith a situação dela é bem grave. Protelamos o quanto deu mas Jenny tem que ir pra cirurgia.
- Por favor doutor faça o que tiver que ser feito mas salve a minha filha.
- Pode deixar Senhora Smith. Jenny está em boas mãos. O doutor Antony é um dos melhores em sua área. A enfermeira irá acompanhá-los para alguns procedimentos e assim que terminar a cirurgia venho falar com vocês.
Volto em direção ao Centro cirúrgico e todos estão preparados.
- Bom Antony vamos logo.

Depois de 4 horas estou indo em direção a recepção novamente.
- E então doutor?
- Foi uma batalha dura... Mas... A Jenny é uma guerreira e vai ficar bem.
- Ah meu Deus obrigada!!! Obrigada doutor por tudo.
- Imagina. Só fizemos nosso trabalho.
- Mas mesmo assim agradecemos. Não sei o que faríamos se perdessemos nossa única filha.
Nesse momento percebo que eu também não sei o que faria se perdesse Phoebe.
Não viveria sem minha filha.

Tadinho do Christian gente...
Tá louco de vontade de gritar para o mundo que é pai de Phoebe...

Laços De Amor (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora