Laços De Amor (Concluída)

Capítulo 74

Cheguei meus amores!!!
Perdão pelo atraso mas uma sucessão de acontecimentos me impediram.
Estamos na reta final.
Muitas emoções nós esperam.
Bora ler!!!

CHRISTIAN

- Ana... Essas flores... Não fui eu que coloquei aqui...
- Como não Christian?
- Não fui eu. Vamos sair daqui agora.
Assustada Ana pega Teddy no colo enquanto pego nossas coisas e a puxo pra fora. Nessa hora agradeço por Phoebe não estar aqui.
Coloco nossas coisas no carro e Ana coloca Teddy em segurança na cadeirinha.
Entramos no carro e quando vou dar partida Ana dá um grito.
- Christian!!!
Olho pra cima e o vejo.
- Desgraçado!!! Ana não sai daqui!!!
Saio do carro, trancando- o e entro rápido em casa.
- Christian, não!!! Christian!!!
Ana me chama desesperada e ouço Teddy chorar.
Subo as escadas o mais rápido que consigo.
Naquele momento uma raiva imensa tomou conta de mim e só pensei em desmascarar e acabar com quem está nos fazendo mal.
Assim que chego na porta do nosso quarto não penso duas vezes e abro rápido. Ele ainda está lá.
- Agora você não me escapa maldito!
Vou pra cima dele e nos atracamos.
Tenta me acertar um soco mas consigo me esquivar, acertando ele logo em seguida.
- Tira esse capuz e luta que nem homem desgraçado!!!
Nos levantamos e ele começa a rir. Noto que ele está olhando atrás de mim e quando vou me virar sinto uma pancada forte na cabeça e não vejo mais nada.

- A pancada foi forte mesmo. O cara não acordou até agora.
- Logo, logo ele acorda e a gente se diverte.
Ouço as vozes mas finjo que ainda estou apagado.
Ouço passos e em seguida uma porta se fecha.
Tento me mexer mas estou amarrado. Minha cabeça coberta por um capuz fino o suficiente pra que eu possa ter um pequeno vislumbre de onde estou. Uma sala fechada, não há nenhuma iluminação exceto um feixe de luz que entra por uma fresta na janela, mas percebo que deve estar amanhecendo.
- Droga...
Tento me mexer mais uma vez e sinto uma dor absurda na minha nuca.
A porta se abre repentinamente e ouço uma voz.
- Ora,ora,ora... Nosso hóspede acordou...
- Me solta desgraçado!
Ele chega mais perto e ri.
- Mas olha só... Ainda por cima é insolente...
De repente sinto uma dor forte no abdômen por causa do chute que levo.
- Argh!!!
- Agora sim. Quietinho. Assim que eu gosto.
- Quem são vocês? O que vocês querem?
- Só estamos cumprindo ordens meu camarada. Nada pessoal.
- Ordens? De quem?
- Na hora certa você vai saber.
Sinto minhas mãos serem desamarrada das costas e amarradas na frente.
- Agora aproveita e come. Logo a diversão vai começar.
Eles riem e saem.
Tiro o capuz e agora posso ver melhor o lugar. Uma sala fechada com um cheiro muito forte de mofo. As paredes descascadas mostram que é uma contrução provavelmente abandonada. Ao lado um colchão velho e uma garrafa de água e um sanduíche.
Meu corpo todo dói mas a cabeça parece que explodir.
Sento encostado na parede e respiro fundo pra ver se a dor alivia um pouco.
Não sei quanto tempo passou mas saio dos meus pensamentos com a porta abrindo outra vez.
- Pelo visto nosso hóspede não gostou do cardápio... Não foi por falta de aviso.
Eles vem pra cima de mim e me levantam do chão. Assim que estou de pé não perco tempo e avanço mais uma vez neles.
Um cai no chão mas o outro consegue me acertar um soco. Quando vem outra vez me esquivo e o jogo no chão. Passo minhas mãos que estão amarradas pelo seu pescoço e aperto o máximo. O outro cara vem por trás e faz o mesmo comigo. Ele começa e me dar socos repetidos nas costelas até que o ar começa a me faltar e afrouxou o aperto fazendo com que ele se solte.
- Desgraçado, agora você me paga
Caído no chão sinto meu corpo ser golpeado diversas vezes. O gosto metálico em minha boca é cada vez maior.
- Argh... Não...
- Gosta de bater idiota? Vai gostar de apanhar também...
A cada golpe sinto meu corpo mais fraco e a medida que a fraqueza cresce, minha consciência se vai.

Dias depois...
Não sei quanto tempo estou aqui. A maioria do tempo passo apagado.
Eles me batem até desmaiar e quando acordo me dão tempo apensa de recuperar um pouco da consciência e apanho outra vez. A algum tempo estou com os braços presos a uma parede. Meu corpo não aguenta mais nada. Estou chegando a exaustão total. O tempo todo Ana, Phoebe e Teddy me deram forças pra suportar tudo isso mas não sei se vou conseguir aguentar mais. Eu só queria saber porque... Porque estão fazendo isso com a gente. Porque não podemos ser plenamente felizes.
A algum tempo, presumo serem dias estou com os olhos vendados e a mesma sensação de estar sendo observado que tive no hospital vem. Algumas vezes sinto sua respiração perto de mim, algumas vezes me bate, já senti me beijar, mas sempre quando estou vendado. A sensação de impotência é enorme. O que me conforta é saber que enquanto fazem isso tudo comigo, minha família está segura.
A porta se abre mas estou amarrado em pé de costas pra ela.
Ouço passos se aproximando.
- Olá Christian.
- Você!?!?
- Surpreso em me ver.
- Não imaginei que você estivesse por trás de tudo isso Elena.
- Ora meu querido... Eu tenho meus aliados também...
- Quem te ajudou?
- Curioso?
- Quem te ajudou Elena? Sei muito bem que você não teria capacidade pra fazer todas essas coisas sozinha.
Sinto meu rosto arder pelo tapa que levo dela.
- Não me substime Christian. Sou capaz de muito mais pra acabar com você. Eu só tive algum ajudinha...
- Então diga quem foi?
- Daqui a pouco meu querido. Já, já estaremos todos reunidos.
- Elena me solte ou eu vou acabar com você!
- Cala a boca Grey. Você não é páreo pra mim. Eu sim que já quase acabei com você várias vezes.
- Era você no hospital?
- Óbvio. Pense como seria poético um médico morrer por causa de um remédio errado. Lindo...
- Você é louca!!!
- Não me chame de louca!!!!
Sinto outra vez meu rosto arder.
Um barulho na porta me faz ficar em alerta.
- Ah!!! Agora sim nossa festinha está completa!!!
Ouço passos e algo sendo arrastado.
- Olá querido!!!
- Olá Grey. Feliz em me ver?
- Você??? Desgraçado!!!
Tento na mesma hora avançar nele mas travo quando vejo.
- Nada de gracinhas Grey... Ou não será você que irá pagar as consequências...
Ele joga seu corpo inerte na minha frente.
- Não....

Pqp!!!
A coisa tá ficando preta!!!