Capítulo 53

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Cheguei meus amores!!
Prontas para mais um capítulo???
Bora ler!!!

ANASTASIA

Semanas depois...

Depois daquele dia não vi nem ouvi falar de Ray.
Christian e eu estamos atentos a qualquer movimento dele mas ele não apareceu mais o que nos mostra que ele está planejando algo grande, só não sei o que é.
Elena tentou se aproximar outro dia de Christian com a conversa de que quero se desculpar pelo que tinha acontecido comigo mas ele logo cortou o assunto e ela não voltou mais.
A reforma do hospital segue como o esperado. O senhor Lincoln é uma pessoa admirável, pena que se iludiu com Elena e quando descobrir com quem se casou, sofrerá muito, mas talvez ele já esteja vendo.
Estamos analisando algumas alterações que foram feitas no projeto.
- Perfeito senhorita Steele. As alterações ficaram ótimas.
- Sim senhor Lincoln e se continuar nesse ritmo, entregaremos a obra com uma semana de antecedência.
- Que maravilha! Christian e Kate realmente acertaram quando nos indicaram vocês.
- Imagina senhor, apenas gostamos de fazer nosso trabalho da melhor forma possível.
- Não... Vocês são dedicados aquilo que fazem, amam sua profissão.
- Isso somos mesmo...
Recolho meu material e vou .e despedir do senhor Lincoln.
- Senhorita Steele...
- Sim.
- Se me permite, gostaria de conversar com você sobre um assunto um tanto quanto pessoal.
Já imagino o que ele quer conversar mesmo assim cedo.
- Pois não senhor.
Ele se senta a minha frente e percebo que está incomodado.
- Bom... Você já deve imaginar qual o assunto.
- Acho que sim.
- Eu queria me desculpar com você por tudo o que aconteceu.
- O senhor não tem dó que se desculpar.
- Talvez mas mesmo involuntariamente trouxe esse transtorno pra sua vida e pra vida do doutor Grey.
- Senhor Lincoln...
- Por favor me chame de Roger.
- Então me chame de Ana. Bom Roger, a história com Elena é antiga, portanto você não tem culpa do que ela faz ou deixa de fazer.
- Talvez eu tenha sim. Eu conheci Elena logo que minha esposa faleceu. Eu estava carente, mal mesmo e Elena chegou toda atenciosa, carinhosa e fazia de tudo pra não perder ela.
- Entendo.
- E essa superproteção a leva a achar que pode fazer o que quiser. Mas felizmente aos poucos eu abri meus olhos.
- Desculpe perguntar mas... Como assim?
- Eu estou cansado desse jeito dela. Eu vivi minha vida toda tranquilo e não vai ser agora que estou velho que vou me incomodar.
- Você não está velho...
Roger sorri mas boto que não chega aos olhos.
- Estou sim Ana... Estou numa idade que tudo o que quero é sossego, paz e férias. Em breve terão muitas mudanças em minha vida e apartir daí terei paz.
Quando ele fala essas palavras sinto um calafrio.
- Por favor não fale assim.
- Oh minha querida, não pense assim. Quero é aproveitar o que ainda me resta de vida e que se Deus quiser é muito.
- E quanto a Elena?
- Bom, em breve você saberá. Eu sei que ela fez muito mal a você e ao doutor Grey e o que puder fazer para reparar nem que seja um pouco eu farei.
Chego mais perto dele, seguro em suas mãos e aperto.
- Roger, eu o conheço a pouco tempo mas pelo pude conhecer, vi que é uma boa pessoa, justo, honesto e de bom coração.
- Essas eram as palavras que a minha falecida esposa sempre dizia sobre mim...
- Viu? Então não devo estar totalmente errada. Bom... Creio que estava apaixonado por Elena quando se casou e não vou aqui me aproveitar da situação não. Eu não sei o que Elena sente. Mas te digo que faça aquilo que te faz bem. Antes de amar alguém você deve se amar. E o que puder ajudar, saiba que eu e Christian também, estaremos a sua disposição.
- Muito obrigado Ana por essas palavras. Eu conversei algumas vezes com Christian também e as palavras dele e as suas só me faz ter mais certeza nas decisões que tomei.
- Fico feliz em ter ajudado então. Bom vou indo pois tenho que buscar minha filha na escola.
- Christian me mostrou uma foto dela. Nunca vi pai mais babão mas realmente ela é uma linda menina. Vocês estão de parabéns.
- Obrigada. Você tem filhos?
- Oh infelizmente não. Poucas pessoas sabem mas... Quando era jovem sofri um acidente e fiquei estéril. Até pensei em adoção mas minha cabeça era voltada para o trabalho assim como da minha esposa então optamos por não ter filhos mas hoje me arrependo de não ter aproveitado mais. Mas Deus sabe o que faz não é? Não vou mais te prender aqui. Vá buscar sua filha.
Nos despedimos e quando vou saindo ele me chama.
- Cuide da sua menina. Não deixa que nada aconteça a ela.
Vou buscar Phoebe e durante todo o caminho até a escola, as palavras de Roger ficam martelando em minha mente.
O que ele quis dizer com tudo aquilo?
Vou chegando a escola e uma sensação estranha toma conta de mim. Meu peito aperta mas não sei o que é. Acho que fiquei impressionada com a conversa e decido deixar pra lá.
Saio do carro e caminho até a entrada da escola. Algumas crianças já estão saindo e vejo uma sapeca saltitante sair pelo portão junto a professora.
- Mãe!!
Ela pula no meu colo e se agarra a mim.
- Nossa filha! Daqui a pouco caímos aqui. Você tá grande.
- Você mesma diz que eu sou seu bebê.
- Mas um bebê bem grandinho não acha?
Ela ri e a professora se aproxima.
- Olá Ana.
- Olá Julie.
- Posso conversar com você?
- Claro. Algum problema?
- Oh não. É que vamos ter uma espécie de intercâmbio com outra escola e passaremos uma semana lá. Gostaria de saber se vocês permitem Phoebe participar.
Ela me olha com aquela carinha de cachorrinho que só ela e o pai dela sabe fazer. Não sei o que responder pois ela nunca ficou tanto tempo longe assim, a não ser com Kate, Gia e Jack.
- Não sei...
- Ah deixa mãe!!!
- Bom... Vou falar com seu pai e se eles concordar eu deixo.
- Legal!!!
Phoebe pula de felicidade.
- Bom Ana então vou deixar a autorização já com você. Aqui tem todas as informações sobre essa semana e qualquer dúvida pode me ligar.
- Obrigada Julie. Vamos filha?
- Vamos. Tchau tia Julie.
- Tchau pequena.
Phoebe vai até o carro falando do tal intercâmbio quando paraliso ao ouvir aquela voz.
- Olá Annie.
Me viro e ele está a minha frente.
- Oi Phoebe.
- Mãe... Quem é ele?
- Ele...
Me interrompe e fala rápido.
- Sou seu avô querida.
Phoebe se esconde atrás de mim.
- Mãe...
- Ora querida. Venha aqui dar um abraço em seu avô.
Phoebe se agarra mais forte a mim.
- Fica longe da minha filha.
- Ela é minha neta Anastasia. Você não pode me impedir de me aproximar dela.
- É o que vamos ver.
Seguro firme a mão de Phoebe e vamos em direção ao carro.
Entramos e ao sair com o carro posso ouvir ele gritar.
- Ainda vamos nos ver muitas vezes querida.

Quem quer esganar o Ray levanta a mão!!!
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Laços De Amor (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora