Sentimentos de Papel

Seven

Sehun olhava para seu amigo com preocupação. A enfermeira do campus disse que não era nada grave , era apenas um arranhão.

Luhan sabia disso. Sehun que era exagerado. Se preocupa atoa e chorava por nada. Este último que agora chorava em sua frente.

— Lu , você vai ficar bem? — fungou baixinho. Suas mãos limpavam as lágrimas.

Luhan revirou os olhos pela milésima vez.

— Eu não vou morrer , Sehun! Foi só um arranhão. Não é como se meu sangue fosse sair de todo o meu corpo.

Sehun o fitou incrédulo.

— SEU SANGUE VAI ACABAR?!?!?! 

— Claro que não! — Sehun só aprendia se gritassem com ele.

"Como que uma mente tão pequena foi passar na prova do campus mais famoso de Seoul?..." , pensou.

— É porque eu me preocupo com você. Não quero que meu amigo morra... — choramingou.

Luhan suspirou vencido e se levantou do sofazinho no local.

— NÃO!!! — Luhan quase caiu pra trás por tamanho susto.

— O que é dessa vez?! — já estava impaciente.

"Por quê Sehun tem de ser superprotetor?" , se questionou.

Sehun nada disse , apenas carregou seu amigo nas costas e o levou para fora.

— Eu sei andar , sabia? — perguntou fazendo cafuné em Sehun.

— Não podemos arriscar. Se você se enfraquecer ou cair de novo vai ser pior. — disse.

"Por quê Sehun tem de ser superprotetor? Eu sei que ele sempre foi assim comigo , mas sou grande!" , pensara o menor.

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— Abra a boca. — dizia Sehun , levando uma colher de sopa para o amigo.

Luhan , desanimado , cruzou os braços e uma expressão séria surgiu.

— Eu não sou um bebê!

— É sim! É o meu bebê. — depois de muita insistência , Luhan cedeu e abriu a boca. Sehun sorriu vitorioso.

— Isso não tem gosto de nada! — reclamou.

— Eu devo ter me esquecido de por sal. — Sehun era um péssimo cozinheiro.

Luhan se levantou da cama e pegou o controle. Sehun já tinha cedido à teimosia do menor. E vê-lo andando por aí sem se importar com a perna machucada , o deixou chateado.

— Vamos assistir TV! — ligou a televisão em um canal aleatório , que por seu azar , era o único que funcionava. — Só presta um canal! Que chato.

Luhan olhou para a tela da TV. Um filme passara no canal. Lá estava um garoto chorando e dizendo o quanto estava apaixonado , e que aos poucos esse sentimento o engole e o mesmo age por impulso. Disse que já tinha beijado o outro garoto na qual estava apaixonado , mas que o outro não se sentia igual.

— É um filme. — Sehun disse.

Luhan então se sentou ao seu lado na cama. Seus olhos não perdiam uma cena.

"— Você nunca vai entender! — esbravejava o protagonista para a 'sua paixão'. — Ser seu amigo me afetou! — chorava na tela. — Estou cada vez doente por causa desse amor!"

Sehun cutucou Luhan , que se virou para o primeiro.

— O amor é uma doença? — perguntou assustado.