A furia de Sesshoumaru

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Já próximo ao vilarejo Sesshoumaru ficou apreensivo, não sentia o cheiro de sua pequena em nenhum lugar, como ele era um inu-yokai, seu faro era muito mais aguçado do que a maioria, era até mais aguçado que de seu irmão, Inuyasha.  
 A princípio achou que seu nariz pudesse estar prejudicado pela última batalha, mas logo descartou essa ideia, a batalha havia sido difícil, mas não era para tanto. Definitivamente ela não estava no vilarejo, sabia que ela fazia pequenas viagens para outros vilarejos levando aquilo que ela chamava de remédios, para curar as doenças e ferimentos dos aldeões, mas não era de costume dela sair na primeira colheita, pois levava um tempo para que tudo ficasse pronto para a viajem. 
 Era uma questão de estratégia dela, não poderia haver nenhum problema nessas viagens, pois ela não viajava com Inuyasha, só com um hanyo inútil que não lutava bem, claro que se houvesse problemas ele poderia protege-la, mas não contra yokais mais fortes.  
Ele particularmente não gostava que sua pequena saísse assim, mas não podia proibi-la, ela teria livre arbítrio, e estava aprendendo alto defesa, para ele aquilo era bom para que pudesse se proteger sozinha, assim quando ela fosse para o castelo também poderia se proteger. Não que ele não pudesse fazer isso, mas todo cuidado era pouco, e ele não a perderia, como seu pai havia perdido. Desejava que ele fosse forte, como a humana de seu irmão inútil. 
Estava curioso. _ O que teria acontecido? Porque Rin não estava no vilarejo?
Essas perguntas teriam que ter uma boa explicação, ele descartava a hipótese de que algo ruim estivesse acontecido, pois Inuyasha estava no vilarejo com sua humana, e ele não perdoaria o irmão por qualquer coisa que acontecesse com Rin. Se algo ruim tivesse acontecido ele teria que sacrificar a vida, para protege-la. A final sua perda só seria justificada, com a morte de seu irmão, pois no vilarejo não havia pessoas fortes.  
_ Isso vai ser interessante. Pensou o belo yokai platinado. 
 
(...) 
 
Kaede e Kagome estavam ajudando as moças da vila na colheita de arroz, enquanto que Sango estava cuidando das crianças, tanto de seus filhos quanto os de Kagome. Eram crianças bem agitadas e não paravam quietas, precisava ficar de olho para que elas não aprontassem nada. 
_ Sango-chan tudo bem aí? Pergunta Kagome vendo a mesma correr atrás das suas filhas gêmeas Aika e Akemi. As duas eram suas primogênitas, e eram bem agitadas, nem mesmo Inuyasha e Shippo tinham energia para brincar com elas. 
_ Não se preocupe Kagome-chan. Acho que vou ter que treina-las, para que possa começar a controlar essa energia delas. Falou com o sorriso cansado. _ Também vai ser bom para que elas possam acompanhar Miroku, aí não terei que se preocupar com ele.  
_ Ué! Mas Inuyasha sempre acompanha ele, e Shippo agora que se tornou um Yokai raposa completo também os acompanha, então não vejo o porquê de sua preocupação. Fala Kagome curiosa. 
_ Não com a segurança que eu estou preocupada. Só não quero que aquele monge safado saia por aí formando outras famílias. Fala com sangue nos olhos e apertando os punhos. 
_ Miroku te ama, e te escolheu entra tantas outras para ser mãe de seus filhos. Você não devia ter esse tipo de preocupação Sango-chan. Fala sorrindo. 
_ Você pode até ter razão, mas não suporto a ideia dele se atirando em outras mulheres. Não quero perde-lo Kagome-chan. Tenho muito medo, para que isso não aconteça vou me certificar só isso. Responde determinada. 
_ Entendo, mas não deixe que coisas bobas a preocupem. Encerra por fim enquanto volta sua atenção para senhora Kaede que está junto a outra aldeiam a tirando da água, para que a mesma pudesse descansar. 
Próximo ali estavam Shippo e Inuyasha treinando. Faziam isso com frequência, Shippo queria ficar tão forte quanto Inuyasha, para proteger Kagome, que o criou junto de Inuyasha, ele os considerava seus pais adotivos, e embora brigasse muito com Inuyasha, os amava. 
O monge Miroku as vezes participava dos treinos, mas decidiu só observa os dois Yokais. Kohaku estava ao lado, o fazendo companhia, estavam conversando sobre suas aventuras. Geralmente fazia isso com Rin, mas como ela não estava ali naquele momento, se contentou com a companhia do monge. 
_Teve notícias da Rin? Pergunta o rapaz calmo. 
_ O monge que vai ensina-la não mandou nenhuma notícia. O treinamento deve estar sendo duro e Rin não sabe escrever muito, a senhorita Kagome estava a ensinando, mas ela só sábia forma algumas palavras. Sheng disse que ela continuaria aprendendo a ler e escrever, mas até agora nada. Não se preocupe, eles devem estar focando no tai chi chuan. Não é uma arte marcial fácil de se aprender. Eu mesmo só sei 8 golpes. Falou prestando atenção nos dois yokais que se enfrentavam logo a frente. 
_ Eu sei. Suspirou. _Só estou com saudades, e mesmo sabendo que ela é uma garota forte ainda me preocupo. Quero que ela fique bem, embora Rin tenha crescido bastante, continua muito ingênua. Mas talvez eu a encontre qualquer dia em seu treinamento. 
_ Você gosta muito dela né?! Mas peço para que não se apegue a ela tanto e tente olhar para outras mulheres. Sesshoumaru é muito apegado com ela. Mesmo que ele tenha aparentemente desaparecido. Sinto que ele não vai desistir dela tão fácil. Não estou dizendo que ele a veja como mulher, mas pode ser que um dia veja, e mesmo se isso não acontecer ele sempre foi super protetor. Duvido que dará a mão dela facilmente a qualquer um que desenvolva esse interesse. 
_ Não tenho interesses amorosos em Rin. Vejo-a como minha irmãzinha. Por isso me preocupo. E estou muito novo para pensar em forma uma família, ainda mais com meu trabalho. Será um pouco mais difícil que eu case tão rápido. 
_ Só falo isso porque Sango se preocupa muito com você, e você é o irmão de minha esposa, tenho que me preocupar também. Referente a se casar você tem razão. Só não fique obcecado com seu trabalho e esqueça de aproveitar sua vida. Você ainda é muito novo e tem muito pela frente. Dá para trabalhar e aproveitar ao mesmo tempo. E que história é essa de vê-la em seu treinamento? Pergunta por fim. 
_ Tem alguns Yokais indo para a fronteira, meus serviços foram requisitados um pouco mais distante daqui. Parto em dez dias com um grupo que igual a mim, cassam Yokais hostis. O problema é que lá não há tantos Yokais hostis e pode ser torna um problema caso aparece por lá. Querem fazer um controle. 
_ Entendo. Tome cuidado e vamos fazer uma carta para que você entregue a ela. Já que não recebemos suas notícias. Nós mandaremos, mas peço que não comente nada com as garotas ainda. Não queremos que elas fiquem preocupadas com essa viagem. Termina enquanto percebe a mudança repentina de Inuyasha. 
 
Der repente Inuyasha  mudo sua expressão e para de desferir ataques com a Tesaiga. Ao percebe isso Shippo também para ficando mais próximo dele. 
_ Aconteceu alguma coisa? Ou você já se cansou? Perguntou zombeteiro. 
_ Não diga bobagens. Nuca me cansaria com seus ataques fraquinhos seu idiota. Falou enquanto dava um soca na cabeça do Yokai menor formando um pequeno galo. 
_ Então porque parou seu imbecil. Falou Shippo acariciando seu pequeno galo. 
 
_ O que aconteceu Inuyasha? Por que vocês pararam. Pergunta Miroku se aproximando dos yokais junto com Kohaku. 
_ Ele está aqui falou. _ Sesshoumaru está aqui. Continuou a falar preocupado. 
_ Droga e agora. O que faremos? Por que ele decidiu aparecer justo quando Rin partiu? Falou o monge com o mesmo tom de preocupação. 
_ Não poderemos saber até nos encontrar com ele. Onde ele está exatamente? Pergunta Kohaku já tentando bolar um plano. 
_ Ainda não chegou no vilarejo, mas posso dizer que está bem próximo, pelo rumo de seu cheiro ele vem em direção ao vilarejo. 
_ Então temos que evitar que ele se aproxime mais, não podemos saber qual vai ser sua reação ao descobrir sobre Rin. Temos que ser rápidos. Falou o Monge. 
_ Vamos encontrar com ele. Teremos que levar a senhora Kaede que estava responsável por Rin. Ela terá que explicar a situação. Vamos falar para Kagome e Sango proteger o vilarejo. E nós levaremos Kaede até lá. Kohaku completa Miroku por fim 
_ Então vamos nos apressar. Ele não está sozinho, tem um exército com ele. E duvido que seja de Humanos. Inuyasha fala enquanto eles se dirigem onde as mulheres estão. 
Puderam ver que elas já tinham terminado a colheita e estavam retornando para suas casas. E as crianças continuavam bem agitadas.  
_ Garotas retornem ao vilarejo e preparem-se para protegê-lo. Sesshoumaru está vindo em nossa direção. O monge falou breve. 
_ Como assim? Tem certeza disso? Por que agora? Kagome falou preocupada. 
_ Não sabemos, mas tenho certeza absoluta. É ele. Falou Inuyasha fitando a esposa. 
_ Não temos tempo para explicação logo saberemos. Temos que correr e a senhora Kaede terá que vim conosco. Falou Kohaku já ajudando a velha senhora a montar nas costas de Kirara. 
_ Sim. Falou as moças em uníssono ao mesmo que se dirigiam apressadamente com as crianças para o vilarejo. 
_ Agora vamos correr. Shippo fala enquanto começa a correr com os demais. 
 _Senhora Keade precisamos que você explique para o Sesshoumaru, mas que omita algumas coisas. Não deve fala de jeito nenhum, sua localização, porque isso pode ser torna um problema para o treinamento dela, assim que ele souber para onde ela foi, pode querer ir busca-la. E temos que evitar isso, afinal foi uma decisão sábia ela querer sair daqui, em busca de conhecimento. Kohaku fala com a senhora agarrando as suas costas. 
_ Kohaku tem razão. Diga que ela foi fazer um treinamento de Miko. Que não pode lhe dizer sua localização por que ela não pode ser interrompida. 
_ Eu entendo, mas creio que ele não aceitará essa explicação tão fácil. Ele conhece bem a garota, e Rin sempre deixou claro que não queria ser Sacerdotisa. E também tem a questão do tempo que não sabemos quanto durará. Fala a senhora preocupada. 
_ Você pode dizer que os poderes espirituais dela cresceram muito e estavam saindo do controle. Que não sabe o tempo que vai leva. A final você sempre disse que a Rin tinha um poder ainda maior que a Kikyo e Kagome. O monge continua a falar. 
_ Sim ela sempre teve, mas mesmo assim vocês devem se preparar para o pior. Continua a falar com o mesmo semblante de preocupação em seu rosto. 
_ Quanto a isso não precisa se preocupar, faremos de tudo para que os danos sejam mínimos. Kohaku tenta anima a velha miko. 
_ Se é que isso é possível. Shippo fala debochado. 
_ Imbecil. Inuyasha acerta um soco no yokai raposa fazendo crescer mais um galo em sua cabeça. 
_ Droga Inuyasha você quer me ferir antes mesmo deu lutar com seu irmão. Como acha que vamos vencer comigo todo machucado. 
_ Keh! Você não é tão fraco assim e pare de falar asneiras. 
_ Os dois parem com isso. Temos problemas maiores para se preocupar. Disse Kohaku mostrando mais maturidade que os dois Yokais. 
_ Preparem-se ele já sentiu nossa presença e está logo a frente. Inuyasha anuncia olhando para frente, vendo que seu faro estava certo. Sesshoumaru estava com um exército enorme atrás de si. 
_ Isso vai ser problemático. Miroku fala enquanto suspira já prevendo a reação do exército a sua frente. 
_ Meu kami, nos ajude. A velha faz sua prece com esperança. 
 
Sesshoumaru a vista seu meio irmão acompanhado do monge, do pirralho raposa ao seu lado, e do Kohaku com a velha que deixou cuidar de Rin. Se estavam indo a seu encontro com certeza algo tinha acontecido, e pensar isso o enfurecia. 
_ Yukimaru pare todos aqui e aguardem meu retorno. Ordenou Seshoumaru inexpressivo como sempre. 
_ Certo. Falou Yukimaru enquanto se virava para parar os soldados. 
_ Jaken vá dá água para Aruru. E cuide dos ferimentos dele. Fala enquanto desce do dragão de duas cabeças. 
_ S-sim S-senhor Ssseshoumaru. O pequeno Yokai verde fala enrolado. 
Enquanto isso se dirigia ao encontro de se irmão furioso por Rin não está junto, e se eles não tivessem uma boa desculpa pela ausência de Rin ele não pouparia a vida deles, isso ele tinha certeza. 
_ Onde está Rin. Falou breve e frio. _ Não sinto o cheiro dela em nenhum lugar próximo. O que aconteceu velha.  
_ Keh! Você não sente o cheiro porque ela não está aqui seu idiota. Inuyasha responde mostrando suas garras. 
O que esse idiota pensa que está falando. Agora as nossas chances dele nos poupar passa de quase nada, para nenhuma. Estúpido. Miroku pensa enquanto bate a mão em sua testa._ Buda nos ajude a sair menos feridos possível. Eu ainda quero mais uns seis filhos com a Sango. Não posso morrer tão jovem ainda, sem ver meus pequenos crescendo e formando uma família. 
_ Seu inútil eu já sei que ela não está aqui. Agora quero saber o motivo, e é bom que seja um ótimo motivo para que eu não o mate antes de você puder pensar em qualquer coisa. Fala o Lorde estralando sua mão esquerda. 
_  Keh! Como se você tivesse o direito de exigir algo, quando sumiu por muito tempo sem nem ao menos dar notícias. Inuyasha responde apontando o dedo para o lorde a sua frente. 
_Droga Inuyasha dá para ajudar. Desse jeito seremos mortos antes de tentarmos explicar a situação. Pensa Kohaku batendo igualmente a mão em sua testa. _ Deveríamos ter trazido a senhorita Kagome, péssima ideia ter deixado ela no vilarejo. Kami nos ajude.
_ Chega de enrolação quero saber agora o que aconteceu. O lorde fala furioso. 
_ Se acalme Sesshoumaru. Finalmente a Kaede começa a falar. _ Rin não está porque foi fazer seu treinamento de miko para controlar seus poderes espirituais. 
_ Sua velha estupida espera que eu acredite nessa mentira?! Sesshoumaru fala soltando seu yoki e destruindo a vegetação em sua volta. Ele definitivamente não estava com paciência, depois de ter enfrentado tantas batalhas. Tudo que queria agora era ver sua pequena. _ Ela nunca demonstrou interesse em se torna Miko, sabe muito bem disso. Se não quiser morrer fale logo onde ela está. 
Como havia imaginado não será fácil convence-lo. Ainda que acredite agora, por quanto tempo vai acreditar?! Pensa Kaede e volta a falar. _ Embora ela não tenha interesse em se torna Miko, os seus poderes espirituais são muito grandes e estava saindo do controle. Poderia se torna um problema maior se não fizesse o treinamento adequado. Ela tem que controla-lo. E sabe tão bem quanto eu que ela deve aprender a ser proteger sozinha. 
O lorde volta a sua calmo com seu rosto inexpressível. Eles não poderiam saber o que estava passando na cabeça do Sesshoumaru, mas fato era que ele havia acreditado. Agora teriam que convencê-lo a não ir procura-la. 
_ De fato você tem razão velha, mas onde ela está agora? Preciso vê-la. Fala mostrando mais calma. 
_ Obrigado senhora Kaede. Salvou nossas vidas.  Pensam Kohaku e Miroku aliviados, porém apreensivos com a última pergunta do poderoso Yokai. 
_Receio que seja impossível. Os poderes dela estão bastante instáveis e ela precisa acalmar seus sentimentos. Se ela te ver não poderá controla-los, porque o piora nos seus poderes se deu quando você parou de vim vê-la, ela ficou muito triste e depressiva, esse sentimento se tornou culpa depois, temi que pudesse se transforma em ódio e piorasse ainda mais a situação. Por isso pedi para que ela fosse treinar com alguns conhecidos que ajudaram a mim e minha irmã. 
Senhora kaede você é um gênio. Não tem como ele desconfiar desse argumento. Pensou o monge admirando a senhora a sua frente. 
“Nem tudo que disse aqui são mentiras. Rin de fato tinha um poder espiritual grande, mas não estava tendo dificuldades em se adaptar a ele, porém teria que controla-lo, por isso deixei que seguisse viagem com mestre Sheng, senti que ele também tinha um grande poder e poderia ajuda-la. Ela também estava de coração partido, por não poder ver a quem ela gostava muito. Foi a decisão mais sábia. Mesmo que ele tenha voltado, ela precisa saber que tenha outras opções também.”  Pensou a senhora mostrando determinação no que tinha acabado de falar. 
_ Então quanto tempo vai demorar esse treinamento? Quando ela estará de volta? 
_ Não posso falar aquilo que não sei. Treinamentos espirituais levam tempo. Não se controla de uma hora para outra. Talvez leve cinco, seis anos, ou pode ser que precise de dois, um ano. Não dá para falar com certeza. Ela voltará quando tiver completado seu treinamento. 
_ O que? Como não sabe? Falou enquanto perdeu sua paciência de desferiu um golpe com suas garras, que foi evitado pelo fogo de raposa pelo yokai pequeno.  
“Incrível. O fogo desse verme conseguiu proteger eles do meu ataque, que bom. Rin não vai gostar de saber que eu os machuquei. E pelo que parece eu a deixei muito chateada. É melhor tomar cuidado para que não perca minha paciência de novo, preciso dar um jeito de obter algum contato com ela.” 
_ Vou lhes dar uma chance para que eu não acabe com vocês. Retornarei em três meses, e quero algo escrito por ela. Falou voltando a se acalmar. 
_ Como vamos fazer isso? Poderá atrapalhar ela. Ela não pode ter qualquer notícia que abale seus sentimentos, ou pode colocar tudo a perde. 
_ Não precisa se dirigida a mim. Não precisa comentar que eu voltei. Continuou a falar calmo. 
_ Tudo bem aceitamos o trato. Mas nos dê mais tempo, a viagem até lá pode levar um tempo porque é bem cansativa. A final o caminho até lá não é fácil. Kohaku interrompe a senhora, e o yokai, percebendo que a senhora Kaede ficou confusa por ele te aceito, simplesmente dirigiu um olhar para a mesma como quem diz: “_ confie em mim.” Com um breve sorriso. 
_Darei então quatro meses, nada a mais que isso. E para o bem de vocês é melhor que cumpram com o acordo. Se não eu mesmo procurarei por ela. Nem que para isso eu tenha que olhar cada extensão até mesmo do mar. Eu a encontrarei. 
Falou enquanto se retirava, não dando tempo para que eles o enrolassem mais, era isso que sentia, que estava sendo enrolado. Não gostava de ser tratado como um imbecil, mas não poderia perde a calma e tirar a vida deles, sua pequena havia se apegado muito a eles, e poderia ser mais fácil localiza-la com a mensagem escrita por ela, com certeza faria comentários sobre o lugar que estava, mesmo que indiretamente. Nesse momento precisava agir com racionalidade, mesmo que sentisse que não aguentaria mais ficar longe de sua pequena. Ele precisava seguir com o plano. 
Eu não irei mais me afastar de você Rin. Eu te prometo.” Pensou o lorde voltando a onde estava seu exército. Estava inexpressível, porém Jaken já estava com ele a muito tempo e sábia que seu lorde não estava de bom humor, o que significava que não conseguiu ver a garota e pelo o que parecia também não sabia onde ela estava. Pode observa que seu lorde perdeu a calma por vários momentos durante a conversa com os humanos de seu irmão. 
“Vai ser difícil os próximos dias de viagem, receio que até quando chegarmos ao castelo estaremos correndo grande perigo a qualquer mudança de humor do mestre.”  Pensou ao mesmo tempo que suspirava, já prevendo os duros dias que eles teriam pele frente. 
  
 

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