O retono de Sesshoumaru

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Depois de um mês de viagem o exército de Sesshoumaru retornou ao grande castelo na parte central do Oeste, quem os via notava a exaustão do exército, abatidos pela longa batalha que durava um ano. Com o propósito de recuperar os territórios perdido do antigo Lorde Toga Taisho, que outrora dominava aquelas terras com punhos de ferro.

O castelo tinha um rio em volta com árvores de cerejeira e pequenas casas de Yokais, mais próximo do castelo havia alguns estabelecimentos, neles notava-se a presença de alguns humanos trabalhando para os yokais. Depois de discutir por vários dias com sua mãe, a senhora que governava as terras do Oeste, conseguiu por fim, deixar que os humanos freqüentassem o Castelo e autorizasse que eles morassem lá, embora pouquíssimos humanos residissem lá, eles ficavam um pouco mais distante, em um pequeno vilarejo dentro das proximidades do castelo, a maioria só trabalhava para os Yokais mesmo.

Sesshoumaru ainda não tinha feito o ritual de casamento, por isso não podia governar as terras que foram de seu pai, pois a tradição dos governantes Inu-Yokais dizia que era necessário uma matriarca forte para governar e dar bons herdeiros. No geral Sesshoumaru achava tudo uma grande estupidez. O ritual tinha algumas etapas, a primeira dizia que a pretendente deveria dar algum presente para a matriarca atual, se ela gostasse você poderia continuar com o ritual, a segunda fase consistia em uma luta entre as pretendentes, era aí que a grande maioria eram eliminadas, depois vinha a caçada, essa sem dúvidas era a mais difícil, por que elas não só teriam que caçar como também preparar algo com o que foi caçado, aquelas que passassem por esse desafio seriam as escolhidas iam para fase final, era uma de cortejo entre a pretendente e o herdeiro, se o herdeiro não se interessasse pela pretendente ele podia matá-las ou nocauteá-las, mas se ele fosse vencido na batalha teria que casar -se com a vencedora, mesmo que a detestasse.

Sesshoumaru em geral nunca sentiu interessa por nenhuma fêmea que já cortejou ele. Preferia só pegá-las quando estava em seu cio, meramente para satisfazer a necessidade de seu corpo, porém o Conselho já estava organizando o ritual de namoro, para que as pretendentes fossem apresentadas. Eles queriam novos herdeiros, para continuar o reinado. Por isso foi lhe dado a tarefa de unificar novamente as terras do Oeste.

_ Diga-me Sesshoumaru porque eu tenho que acompanhá-lo  para apresentar o relatório à Lady Satori? Isso é responsabilidade daquele sapo irritante. É ele quem quer ser ministro do seu reinado e não eu. - Disse Yukimimaro bastante irritado com Sesshoumaru.

_ Eu dei uma missão para ele. E se este Sesshoumaru deseja que o acompanhe, você fará sem relutâncias. - Sesshoumaru falou com expressão monótona, porém Yukimimaro notará seu mau humor desde a visita ao vilarejo. _ Não se esqueça que você é general do meu exército, e tem responsabilidades comigo, deve seguir minhas ordens também.

_ Eu sei mas isso é sempre muito chato. E Lady Satori me dá arrepios, não me sinto bem na presença de sua mãe, fora que é chato. - Yukimimaro suspirou por fim.

Sesshoumaru não respondeu nada continuava  frio e inexpressivo quando chegou na sala que sua mãe  estava.

_ Ah! Meu querido filho finalmente chegou. Eu estava tão preocupada. - Diz Satori encenando sentimentalismo.

_ Não precisa dessas palavras tão vazias e sem significado. - fala Sesshoumaru inexpressivo.

_ Achei que apreciasse demonstrações de sentimentalismo, como os humanos. Não era você que algum tempo atrás estava na companhia de dois filhotes humanos meu querido? - perguntou debochada. _ Como está a garotinha? imagino que ela já deve estar na idade adulta. Gostaria que eu pedisse para os anciões que deixem ela participar do seu ritual de casamento? - continua notando que havia despertado a fúria de seu filho. Embora para alguns ele demonstrasse ser inexpressivo, para Satori seu filho sempre foi bem previsível.

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