DOZE

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David Collins

Três negócios fechados em menos de um mês, isso significava lucro e evolução pra empresa. Desde que cheguei eu comandei as apresentações do início ao fim, era assim que eu me sentia bem. Eu era aclamado e disputado por empresas para representá-las. Tinha a melhor equipe ao meu lado, Antony como sempre sendo o meu braço direito e comandando tudo junto comigo. Tudo estava perfeito, exceto por uma coisa: eu já não aguentava mais ficar longe de Livia.

Quando isso foi acontecer? Eu sempre viajei a trabalho, ficar longe de casa pra mim sempre foi normal, sinto muita saudade da Natie, mas ela também já está acostumada. Mas agora... agora eu tenho mais um motivo pra voltar, e meu motivo também não consegue mais ficar sem mim. Meu motivo me deixa com o coração apertado de saudade e a calça apertada de tesão.

- David, meu amigo, a gente tá acabando com a moral das outras empresas. - Antony se gabava me tirando dos meus pensamentos.

- O que podemos fazer se somos os melhores?

- Ainda são dez, vamos sair pra comemorar? - Antony olhava o relógio. Geralmente nossos trabalhos só acabavam depois da meia noite, uma noite de descanso não seria nada mal.

- Vamos, estou doido por umas três doses de whisky. - Disse já me levantando e pegando meu blazer.

Pegamos um taxi e chegamos em uma boate/bar muito moderna. A música alta e as luzes me irritaram um pouco, mas depois que comecei a beber tudo foi ficando mais confortável, inclusive o aperto em mim.

- Aceitou rápido vir a uma boate, um pouco estranho, não? Você está bem, David? Tem certeza de que não está com nenhum problema?

- Dizem que álcool cura saudade, Antony. - Dei dois tapinhas em seu rosto.

- Saudade? Você nunca ficou assim das outras vezes... - Ele falou me encarando. - Não me diga que é a Livia. - Minha atenção se voltou toda para ele ao ouvir o nome dela. - Não acredito, está apaixonado mesmo, David?

Um sorriso se abriu em meu rosto e eu não pude dizer nada, apenas levantei as mãos em rendimento.

- Fico feliz por você, não lembro a última vez que te vi apaixonado. Aliás desde a morte da... - Antony estava visivelmente empolgado e eu tive que interrompê-lo.

- Certo, Antony, já entendi que você está feliz por mim - Disse rindo.

- E o sexo? - A pergunta de Antony me fez literalmente cuspir minha bebida.

- O que?

- O sexo... É diferente? Quer dizer, ela é mais nova...

- Não fizemos. - O interrompi antes que ele se perdesse nas palavras.

- Ela obviamente quer, e eu sei que você também quer. O que você está esperando?

Olhei para ele e senti meu rosto se transformar numa confusão.

-- Tudo. - Antony me olhou sem reação. Parecia perceber que não era tão simples.

- David, você está com medo?

- Com medo, infinitamente assustado, preocupado...

- Eu não entendo, David. - Ele me olhou confuso.

- Ela é... Ahn.. Ela é virgem, Antony. - Confessei quase num sussurro.

- Onde você arranjou essa mulher? Ela existe mesmo? - ele ria.

Não se apaixone por mimOnde histórias criam vida. Descubra agora