Mudei a capa pela terceira vez... mas acho que vou deixar essa. Gostei bastante dela.
As coisas estão ficando quentes por aqui hein? Boa leitura xuxus, não esqueçam de votar e comentaaaar! ♡
David CollinsFinamente era domingo, a madrugada levou uma eternidade pra terminar. Ficava excitado só de lembrar do que acontecera no sábado à noite. Livia havia me provocado. Descaradamente.
Não entendia o porquê de aquilo mexer tanto com minha cabeça e com o... bom, com todo o meu corpo.Após a morte de Anne, não tive uma cota alta de mulheres em minha vida. A verdade é que andei muito fechado pra qualquer tipo de relação amorosa, seja de apenas uma noite ou algo sério. Foquei totalmente no trabalho e ainda assim me sentia sufocado. Todos ao meu redor insistem que eu preciso de um relacionamento, que eu não posso ficar sozinho para sempre.
Confesso que é um pouco frustrante e até triste passar uma noite com uma pessoa aleatória apenas para satisfazer a vontade carnal de ambos, mas em vinte e um anos, esse foi o máximo de intimidade que eu me permiti ter com alguém: sexo. E eu estava relativamente bem assim: sozinho.
Talvez na sexta-feira, o incidente da sala tenha sido causado apenas pela minha necessidade enorme de transar, afinal já faziam algumas semanas. Talvez por isso eu esteja tão à flor da pele em relação a Livia. Talvez por isso eu tenha ficado duro ao sentir sua pele macia e seu cheiro fresco. Céus, tenho medo de que alguém consiga ler meus pensamentos.
Pensei em seguir os conselhos de Antony. Não, não os de investir na Livia, mas sim o de sair, aliviar a tensão, o tesão e tudo mais. Mas não hoje, não no domingo. Domingo é dia da família, temos essa tradição desde que eu comecei a "trabalhar demais". Domingo é meu dia reservado especialmente a Natalie.
Comecei a levantar da cama já pensando em algum prato especial para o almoço. Tem que ter queijo, a Natie ama tudo que tem queijo. Pensei em fazer uma torta de batatas com recheio de queijo, presunto e bacon. Perfeito, já espero ver seu rosto brilhando de satisfação depois de terminar a refeição (se eu não morrer de colesterol alto antes)
– Bom dia filha! – Disse quando a encontrei no corredor. – Dormiu bem?
– Bom dia, pai! Dormi sim, acordei cedo pra ajudar a Livia com as coisas dela, vai passar o domingo com a mãe.
– Isso é ó-ótimo! – Eu comemorei um pouco demais, a verdade era que eu estava com um pouco de medo de ter que passar um dia inteiro com ela.
– Verdade pai, a mãe dela conseguiu folga, Livia ficou muito feliz, daqui a pouco ela já vai embora. Inclusive, o Bryan precisou passar na empresa, então eu disse a Lívia que você poderia dar uma carona a ela.
– Eu? – Puta que pariu. Tudo o que eu não precisava: ficar preso num carro com ela. Mesmo sendo só um desejo na minha cabeça (e no resto do corpo) ainda assim me parecia errado.
Ok, talvez eu estivesse exagerando, mas o fato de me ver atraído por alguém tão jovem, e que é praticamente da família... me sinto perdido. Eu sempre fui chamado de careta por Antony, e talvez ele tenha razão, mas não posso evitar me sentir assim.
Fui arrancado dos pensamentos pela Natie me gritando. Aparentemente eu a deixei falando sozinha enquanto encarava o nada.
– E então pai? Pode levá-la? – Ela perguntou, me fazendo perceber Livia ao seu lado, esperando por uma resposta minha.
– C-Claro – Gaguejei um pouco pelo nervosismo.
– Obrigada Sr. Collins. – Livia agradeceu com um sorriso tímido nos lábios e rapidamente abaixou os olhos. Queimei.
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Não se apaixone por mim
RomanceExiste uma linha tênue entre o certo e o errado? Livia Mitchell não contava com todos os seus planos dando errado. Ela teve que voltar para sua casa na Flórida depois de três anos fora, em um intercâmbio mal sucedido em Portugal. Seu único consolo e...