Bem-Vindo a Sward and Cross

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Lucinda se assusta com o toque do despertador e senta na cama de modo repentino. Ela respira e põe a mão no peito enquanto tenta se acalmar lembrando do pesadelo do qual foi bruscamente arrastada para fora. As sombras. Muitas e em todas as partes de seu corpo. Se enroscando e beijando a sua bele, mas antes uma luz branca e lilás e um anjo. Um anjo sem rosto, mas cujos braços a faziam sentir segura, e depois, brilhando em sua frente já longe de seus braços, mas ainda a fazendo se sentir em paz. Essa memória faz com que ela se acalme e sinta seu peito aquecido com um sentimento doce, calmo, forte e intenso mais uma vez com a lembrança das sombras.

O despertador toca mais uma vez. Já se passaram 10 minutos. Alguém bate na porta.

- Filha, acorda. Não vai se atrasar pro primeiro dia de aula.

Lucinda ouve sua mãe e mesmo ainda estando tocada se esforça para responder antes que ela entre e a veja com uma expressão de um sentimento cujas as proporções ela nem consegue explicar a si mesma.

- Já vou mãe.

Luci suspira mais algumas vezes e, por fim, se levanta e caminha em direção ao banheiro. Nada como um banho frio para que se desperte da confusão de seus sonhos. Ela lamenta que a água não carregue também seus pensamentos para o ralo e por isso não deixa de pensar em como a maioria de seus pesadelos termina em sombras e calor e nada.

Depois de se cobrir com a toalha e sair do banheiro a menina segue em direção a seu guarda roupa e pega seu uniforme escolar. Saia godê, camisa branca, blazer e botas coturno de salto. Ela pentea seus longos cabelos negros e então, quando ternina se olha no espelho uma última vez e se sente confortável com a sensação de estar mais uma vez junto a seus amigos, em especial a Callie, sua melhor amiga que buzina em frente a sua casa poucos minutos após Lucinda terminar o café da manhã com seus pais.

- À Callie chegou... Eu preciso ir.

- Boa aula.

- Beijos filha.

Lucinda sorri e se retira apressada. Seu humor se restaura e ela quase esquece da maneira que o sonho a fez sentir. Quase.

Lucinda sai de casa e entra no carro de Callie.

- Bom dia! Cumprimenta animada.

- Bom dia!

Após ambas se abraçarem a amiga de Lucinda pergunta curiosa enquanto começa a dirigir:

- Como foram as férias? Algo de bom aconteceu?

- Na verdade, vc não vai acreditar, o garçom estava lá na cidade da minha avó.

- Que garçom? - Callie pergunta intrigada.

- O da festa de festa de encerramento da escola, Callie!

- Aquele gato? Nossa! Que sortuda.

- Na verdade no começo achei que ele estava me perseguindo.

A ruiva olha para amiga com uma expressão que diz: " Você está paranoica?"

- Não me olha assim, especialmente quando estiver dirigindo.

- Luce, é que isso é meio... Absurdo?! Vai ver ele mora lá. Não é tão longe para que alguém venha fazer um bico aqui. Vai ver algum amigo da cidade o convidou.

- Eu não sei, mas ele disse que estava na cidade em que passei as férias justamente para fazer bicos e poder se sustentar enquanto estuda aqui na S&C.

- Espera! - Callie para no Sinal vermelho - Você falou com ele? Ele vai estudar com a gente?

- Sim. Eu vi ele no supermercado, mas foi muito esquisito como tudo aconteceu...

Don't Let Me FallOnde histórias criam vida. Descubra agora