Capítulo 4

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Nos dias que se passaram Caroline não havia tirado a proposta de Klaus da cabeça. Ela havia pedido a ele tempo para pensar. O tempo em que sua mãe passaria na cidade ainda, "três dias, nem mais nem menos" disse Klaus de forma ameaçadora.

A verdade era que ela ficara mexida com o interesse de Klaus. Naquela mesma noite Caroline teve um sonho que lhe tirou o fôlego.

"Ela e Klaus dançavam em um restaurante ao som de um jazz melódico, a boca dele roçando por sua orelha a fazia sentir arrepios por todo o corpo. Suas mãos passeavam pelo decote do vestido nas suas costas até a curva da sua cintura. Seu toque era firme e constante. Quanto mais forte Klaus a apertava contra seu corpo, mais excitados ambos ficavam. Caroline deslizava as mãos pelos ombros, pescoço e cabelos da nuca de Klaus, que soltava um gemido baixo e rouco às vezes.

- Eu estou imaginando o que você está usando debaixo desse vestido tão ousado amor. Klaus falou com os lábios praticamente colados aos dela.

- Não estou usando muita coisa. Ela respondeu com um ar sensual.

- Verbalize amor. Para que eu possa imaginar antes de ver pessoalmente. Ele respondeu demostrando sua excitação.

- Estou usando apenas uma calcinha fio dental. 


Klaus a olhou nos olhos e beijou sua boca que estava sedenta por um beijo dele. Suas línguas exploraram cada canto da boca do outro, o sabor, a maciez, a intensidade eram perfeitos."

O despertador de Caroline tocou e ela despertou frustrada.

- Eu estou perdida, se real for tão bom quanto foi no sonho eu estou perdida. Ela falou em voz alta, meio ofegante.


Liz tentou arrancar de Caroline qualquer informação a cerca de seu romance com Klaus, mas a filha dizia que nada tinha acontecido, apenas um flerte.

Liz achava que Caroline não estava querermos contar tudo, ela viu a tensão entre os dois, os olhos deles soltavam faíscas ao se encontrarem. Aquilo para ela era paixão, do tipo arrebatadora, e achava difícil engolir a história de que ainda não havia acontecido algo entre eles, um homem com a intensidade de Klaus dificilmente esperaria muito tempo para conquistar a linda e sexy Caroline.

Nos últimos dias de sua viagem, Liz foi proibida de falar sobre Niklaus Mikaelson.


Caroline, 02:34 am

Eu cheguei do bistrô exausta, além do trabalho, levei minha mãe ao aeroporto. Realmente eu precisava de férias. Depois do banho deitei na cama na intenção de dormir o mais rápido possível, mas lembrei que havia pego alguns panfletos de companhias aéreas e resolvi dar uma olhada enquanto o sono não chegava.

Eu já tinha destino certo, embarcaria no domingo seguinte, além de descansar eu iria fazer um curso gastronômico que eu estava querendo a muito tempo. Quando eu guardei os panfletos de volta na gaveta de cabeceira da cama meu celular vibrou em sinal de alguma notificação. Eu olhei na tela sem muito interesse, nela estava: "mensagem de Klaus". Meu coração disparou, eu peguei o celular e abri a mensagem.

- Oi amor, como foi sua noite de trabalho? Eu li a mensagem duas vezes, sem acreditar que aquele cara arrogante poderia demonstrar algum interesse em mim que não fosse sexual.

- Foi cansativa. Já ia dormir. Respondi percebendo que Klaus estava online.

- Que bom que te peguei acordada ainda. Tempo suficiente para te fazer imaginar os beijos que te daria se eu estivesse na sua cama agora. Um forte arrepio subiu pelas minhas costas ao ler as palavras de Klaus.

- Cansada como eu estou acho que não seriam muitos beijos. Respondi provocativa.

- Eu duvido. Percebi sua reação com um beijo inocente naquele dia, imagina então se eu estivesse deitado sobre você, beijando sua boca, seu pescoço, acariciando seus seios e apertando suas pernas e bunda com minhas mãos. Eu não pude deixar de me excitar com a ideia, senti minhas coxas se contraírem e os mamilos reagirem a imaginação de uma carícia como aquela. Antes de eu responder Klaus continuou.

- Amor, não tem porque você negar algo que está tão claro para ambos. Você me deseja. E eu estou à disposição do seu desejo, a única coisa que eu quero é saciar seu tesão em mim, fazê-la gozar em meus braços, minhas intenções são as melhores possíveis, EU QUERO TE DAR PRAZER.

Eu percebi que prendia a respiração e já começava a me contorcer na cama ao ler aquelas palavras. Como Klaus era filho da puta, ele sabia o que dizer e sem duvidas, ele sabia como fazer. Eu comecei a digitar e apaguei as mensagens algumas vezes seguidas, sem saber o que dizer. Então Klaus voltou a digitar.

- Por mais que eu esteja adorando pensar em como será deliciosa nossa primeira transa, eu vou deixá-la descansar. Tenha bons sonhos amor, quem sabe eu não apareço em um deles.

Aquela ultima mensagem me deixou doidinha, parecia que ele sabia que eu havia sonhado com nosso beijo. E a possibilidade de sonhar com ele me excitou mais ainda.

- Bons sonhos pra você também. 

Eu respondi querendo dizer outras coisas, "eu até teria bons sonhos se eu conseguisse dormir com tanto tesão".

Eu rolei a tela para o início da conversa e enquanto lia Klaus descrever nosso beijo minhas mãos acariciaram meu mamilos endurecidos, eu bloqueei o celular e o joguei de lado, minha mão agora livre, escorregou para dentro da minha calcinha. 


Eu estava a bastante tempo sem sexo, e não tinha percebido como senti falta até ver meu corpo completamente sensível ao menor dos estímulos. Eu me masturbei deliciosamente imaginando Klaus me pegando de jeito, o efeito dele era tão grande que eu não demorei muito para atingir um orgasmo e dormir em seguida com o corpo relaxado, mas com a cabeça querendo ainda mais. 

Original Love - KlarolineOnde histórias criam vida. Descubra agora