Na manhã seguinte à troca de mensagens Caroline acordou e se deu conta que Klaus havia sido a última e a primeira "coisa" que ela pensará antes de dormir e depois de acordar. Ela rolou na cama procurando seu celular, desbloqueou a tela e viu uma nova mensagem de Klaus, desta vez era uma mensagem de voz.
- Bom dia amor, espero que tenha dormido bem. Supondo que sua mãe já tenha ido embora, eu espero vê-la hoje. Estou entrando em uma reunião, terei o dia cheio, mas me mande seu endereço depois que eu vou até você, assim você pode aproveitar melhor seu dia de folga.
Ela ouviu o áudio três vezes pelo menos, o som rouco e grave da voz de Klaus fez Caroline fechar os olhos e se deliciar com a mensagem. Ela estava se divertindo com a ousadia daquele homem, ainda mais quando ela pensava que ele poderia ter QUALQUER mulher que estivesse minimamente interessada. Mas era ela quem ele queria. E ela estava decidida, iria se jogar em uma aventura com Klaus. Se por acaso não fosse como ela estava imaginando então seria fácil se livrar dele, em um semana Caroline entraria em um avião com o seu chef (e ex namorado) rumo ao Brasil.
POV Klaus
Hoje era o dia. Eu iria até a casa de Caroline no fim da tarde, minha secretária Davina já havia comprado o vinho que eu pedi.
Durante todo o dia eu só consegui pensar em como seria o sexo com ela. Meu membro se enrijecia em alguns momentos de distração, em que eu deixava minha mente me levar ao corpo nu de Caroline.
A informação sobre as férias de Caroline vieram a calhar, eu estava também pensando em tirar alguns dias de descanso, ainda mais com a visita infernal dos meus irmãos. Pensei então que poderíamos ir a um lugar diferente, sem planos românticos, minha intenção era ter seu corpo disponível para mim, 24 horas por dia.
A cada hora que o relógio avançava eu fica mais ansioso, no minuto em que uma mensagem com o endereço de Caroline chegou, eu me segurei para não largar tudo e correr para vê-la.
POV Caroline
Quando eu mandei a mensagem com meu endereço senti meu corpo inteiro estremecer. Era hoje o dia. Eu tratei de trocar minha roupa de cama, lavei o cabelo e o deixei secar naturalmente, o efeito que dava aos meus leves cachos eram meu truque. Depois dei uma organizada geral na casa que estava impecavelmente limpa por conta da visita da minha mãe.
Passei pouco tempo escolhendo a lingerie preta com renda, e um vestido preto de alças finas e bem curto. Pensei que seria o oposto de como Klaus sempre me via, completei o look com uma sandália alta de tiras finas, bem discreta que alongava minhas pernas. Perto da hora dele chegar eu ajeitei alguns aperitivos, regulei a temperatura da adega, e acendi duas velas perfumadas na mesa de centro da sala. O clima estava perfeito, eu estava incendiando por dentro, por vários momentos durante o dia me excitei imaginando Klaus arrancando meu vestido e beijando cada centímetro do meu corpo.
Klaus chegou! Avisou o porteiro. Estava no elevador, já que eu havia autorizado sua entrada previamente.
Eu corri para o quarto, esse era meu truque da campainha; quando estava esperado um cara, eu não abria a porta prontamente, se não pareceria que estava sentada atrás da porta como um cachorro que espera o dono. Além do mais eu gostava de fazê-los ouvir o som dos meus passos indo em direção à eles.
A campainha tocou.
Eu me olhei no espelho. Respirei fundo. Treinei um sorriso. Respirei fundo. Eu estava ansiosa, mais do que de costume.
Andei com passos firmes pelo corredor, até chegar na porta, segurei a maçaneta e virei a chave.
Abri a porta com um sorriso simpático.
Ual!!! eu pensei. Que homem.
Ele vestia terno e gravata. Aparentemente veio direto do escritório.
Na mão uma garrafa de merlot, um olhar cafajeste, e um sorriso ainda mais cafajeste.
- Oi amor. Ele disse com a voz grave mas suave quebrando o silêncio.
- Olá. Respondi abrindo espaço para ele entrar.
- Foi difícil achar meu endereço? Perguntei fechando a porta.
- Ainda que fosse difícil, valeria muito a pena. Você está impecável. Ou melhor, pecaminosamente linda. Klaus falou se aproximando.
- Obrigada. Respondi envergonhada com o elogio.
Eu fiz sinal para a garrafa de vinho e ele me entregou, andei em direção a bancada da cozinha onde estavam as taças e os aperitivos.
- Você está com fome? Perguntei me virando para ele e quase me assustando, pois Klaus estava grudado em mim.
- Sim, eu estou faminto. Ele falou me segurando firme pela cintura e agarrando meus lábios em um beijo voluptuoso, sua língua quente penetrando minha boca de forma tão despudorada, suas mãos que se encaixaram uma na minha nuca, outra na minha cintura e hora no meu quadril. Ele de fato parecia faminto, me engolia com avidez, eu só pude abraçar suas costas e me entregar aquele beijo tão luxurioso.
Klaus parecia não precisar respirar, mas eu estava sem fôlego.
- Isso foi quente. Eu falei com um sorriso saindo dos braços dele.
- Estou esperando por isso desde o dia em que te conheci. Ele respondeu.
Atravessei para o outro lado da bancada e peguei o saca-rolhas na gaveta. Minhas pernas estavam trêmulas. Servi duas taças de vinho e o convidei a se sentar.
Sentados um do lado do outro, eu joguei minhas pernas dobradas para cima do sofá a fim de ficar de frente para Klaus. Ele sentou, afrouxou o nó da gravata e abriu os dois primeiros botões da camisa, usando apenas uma mão. Eu o olhava com admiração.
- Como foi seu dia? Perguntei tentando puxar assunto.
- Longo. Ele respondeu dando um gole no vinho, se aproximou de mim e inclinou a minha taça para minha boca, fazendo com que eu também bebesse, depois, tirou a taça da minha mão e repousou as duas na mesa de centro a sua frente. Eu estava hipnotizada com os movimentos precisos e decididos de Klaus, e como ele tinha o dom de me guiar.
- Eu adoraria conversar amor, mas eu só pensei em uma coisa durante todo o dia. Ele falou com os lábios próximos ao meu e sua mão sobre minha perna.
- O que? Perguntei fechando o olho e me permitindo sentir aquela atmosfera de sedução.
- Em te foder gostoso. Ele respondeu explodindo novamente em um beijo incrível.
Me foder? Foi isso mesmo que eu ouvi? Aquele homem elegante virou um animal no cio quando ficou excitado, e por mais que me parecesse estranho vê-lo daquela forma tão carnal, eu tinha amado a ideia de sexo sem frescura.
Apesar do tesão iminente, Klaus não demonstrava presa, ele beijava bem, muito bem, eu já estava enlouquecida com seus beijos, ele se mantinha no controle o tempo todo, quando me via ofegante e quase delirando de vontade ele suavizava o beijo me fazendo voltar a lucidez e logo em seguida me tirava do chão de novo com uma chupada na língua ou uma mordida nos lábios.
Eu estava rendida, eu não era páreo para ele, decidido, experiente, controlador. Antes de nós transarmos eu já havia entendido seu recado: Klaus é quem daria as cartas.
¨¨¨¨¨¨
Tá ai, uma pequena maratona!
Amanhã tem mais! :D
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Original Love - Klaroline
Fiksi PenggemarConcluído - Universo Alternativo! As 27 anos Caroline era chef de cozinha de um bistrô muito romântico no quarteirão francês em Nova Orleans. Uma mulher madura, centrada, desapegada, era assim que ela se sentia nessa fase da vida. Até a noite em qu...