Capítulo 5

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JADE

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JADE


Gastei dinheiro com crédito em celular para poder ver vídeo de strip-tease. Eu, que nunca assistia nem filme erótico, agora me pego vendo vídeo de mulheres tirando a roupa. Se dona Safira soubesse, ela ficaria louca, acharia que sou lésbica, não passaria outra possibilidade em sua cabeça.

Mais uma vez estou no banheiro, treinando caras e bocas sexys e vendo como sou uma péssima dançarina.

Eu preciso mudar isso aqui!

Aquelas mulheres no palco abrem e fecham as pernas, vão até o no chão, deitam, se ajoelham, passam a mão pelo corpo... E eu só faço mexer os quadris, tirar a roupa e depois ficar mortificada a frente de Júlio.

Talvez meu jeito não seja o de uma mulher poderosa, femme fatale. E forçar ficará pior. Talvez esse tenha sido o motivo de Júlio me aceitar lá: sou natural. Mesmo assim, sei que devo mudar se quiser mais dinheiro.

— Anda, Jade! — escuto as fortes batidas na porta, acompanhado com o grito da minha mãe. — O que tanto faz no banheiro?

— O que se faz no banheiro? A senhora sabe bem disso!

— Seja rápida, tem comida para fazer!

Seguro a bancada da pia com força, com raiva.

Olho-me no espelho.

Sim, Jade, será uma mulher sexy, sem vergonha e não passará mais por essas situações com sua mãe!

Visto minha roupa e saio do banheiro. Vou a cozinha e encontro minha mãe tirando as poucas coisas que temos no armário e colocando em cima da mesa.

— O que está fazendo? — pergunto.

— Arrumando, não está vendo? — olha para mim. — Hoje não pude trabalhar...

— Por quê?

— Estou com muitas dores ainda.

— Como o dono da padaria não te demite?

— Ele sabe que sou uma senhora de família, com uma filha e um neto, tem pena de mim, diferente de você, Jade. Que acha que sempre minto, que acha que invento dores.

— Não acho que inventa dores, só acho que se rezasse em pé ou sentada, as graças viriam do mesmo modo. Não precisa se ajoelhar para pedir a Deus.

— Pobre alma pecadora. — suspira alto. — Voltando ao assunto, como não vou trabalhar hoje, resolvi arrumar esse armário. Divisão de trabalho, você cozinha e limpa o que suja, eu limparei o armário.

— Eu limpo o armário e você cozinha.

— Ficar em pé vai fazer minha coluna doer.

— Então, desculpa, mãe. — sorrio para ela. — Mas é que nem em casa eu vou almoçar.

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