Capítulo 7

6.2K 992 73
                                    

JADE

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

JADE


— Mais tranquila em saber que não vai tirar a roupa para mim?

Após nossa conversa, sua proposta em ser sua acompanhante, saímos do clube para ir a outro. Nesse Júlio falou que é apenas algo como boate, sem nudez, sexo...

Júlio acredita que nós dois faremos sexo um dia, porque eu quero, entretanto, eu ganharia oitocentos reais se transasse com ele. Mas ele é homem de família, porém, eu senti um tom de brincadeira nessa fala.

Agora tenho duvida se ele tem família e achou isso engraçado, ou, simplesmente, ele não tem família, é contra algo assim, e por isso achou graça quando falou.

Se bem que não deveria pensar tanto em Júlio, ele é apenas meu patrão.

Que disse que vai tirar minhas virgindades, isso inclui diversão, que nunca tive.

— Ela vai ser muda agora. — Júlio fala, enquanto dirige até o clube.

— Você tem família? — pergunto. — Quero dizer, esposa?

— Não, por quê?

— É que falou ''sou homem de família'' de modo estranho, fiquei meio, como poderia falar?

— Mal por ser amante? — olha para mim, confirmo com a cabeça ele volta a atenção para o caminho feito. — Olha, eu não tenho esposa, namorada, noiva, nada. Eu só achei ironia uma coisa e acabei falando daquele modo. Mas não será amante, não se preocupe com isso. Para falar a verdade, foi a forma de encontrei de te ajudar, sem que precisasse enfartar a minha frente.

— Você cismou com isso.

— Se você visse sua cara toda vez que tirava a roupa para mim, você entenderia o motivo da minha preocupação. Daniele, isso não é para você, está claro. Você necessita de dinheiro e preferi fazer desse modo, eu preciso de companhia, você faz e recebe por isso.

Eu me sinto usada, não deveria, mas sinto! Quando uma pessoa precisa de ajuda, ou parece que está mal, eu pergunto a ela o que aconteceu, tento ajudar, pelo menos com palavras. Mas Júlio sabe que faço algo que não quero por necessidade e ele nem ao menos pergunta algo.

Eu não deveria me importar, ele não tem obrigação nenhuma comigo e já ajudou muito evitando que eu tirasse a roupa, mas custa perguntar um ''Tudo bem?'', às vezes a pessoa só quer isso.

E eu não deveria me importar!

— Ok. — concordo.

— Algo que eu te falei e não gostou?

Não serei uma sentimental agora, acompanhantes não são sentimentais!

— Você vai parar de ser irônico? — esse questionamento sai sem que eu consiga parar minhas palavras.

(COMPLETO NA AMAZON) A acompanhante do mafioso - Família Garcia (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora